tag:blogger.com,1999:blog-12613399.post698691220915611075..comments2024-03-27T23:20:46.613+00:00Comments on Senza Pagare: Resposta ao artigo do Pe. Miguel Almeida SJ sobre o casamentoUnknownnoreply@blogger.comBlogger64125tag:blogger.com,1999:blog-12613399.post-90152660720130430212015-01-14T00:03:29.360+00:002015-01-14T00:03:29.360+00:00Quase que me esquecia da citação do Cardeal Muller...Quase que me esquecia da citação do Cardeal Muller onde diz que a prática ortodoxa não é coerente com a vontade de Deus: <br /><br />"Hoje nas Igrejas ortodoxas existe uma variedade de causas para o divórcio, que normalmente são justificadas com referência à oikonomia, a clemência pastoral para cada um dos casos difíceis, e abrem o caminho a um segundo ou terceiro matrimónio com carácter penitencial. <br /><br />Esta prática não é coerente com a vontade de Deus, claramente expressa pelas palavras de Jesus acerca da indissolubilidade do matrimónio, e isto representa certamente uma questão ecuménica que não deve ser subestimada."<br /><br />http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/muller/rc_con_cfaith_20131023_divorziati-risposati-sacramenti_po.htmlJoão Silveirahttps://www.blogger.com/profile/14522349854756156702noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-12613399.post-24487649266955230212015-01-14T00:00:42.939+00:002015-01-14T00:00:42.939+00:00Bem, que grande biografia, sim senhor. É interessa...Bem, que grande biografia, sim senhor. É interessante como mesmo com tanta leitura não conseguiste refutar nada do que foi dito. Deve ser falta de tempo porque quando se perde tempo a fazer ataques ad hominem depois não sobra para as coisas verdadeiramente importantes.<br /><br />Também é estranho que no meio de tantas fontes te limites a citar a relação final do Sínodo. A do meio também é interessante, podias começar a citar essa.<br /><br />Depois talvez pudesses ir ver que o Sínodo não tem poder deliberativo, apenas consultivo. Isto de tentar transformar um Sínodo num Concílio não é assim tão fácil, é preciso atirar um bocadinho mais de areia para os olhos dos outros, porque só com esta não dá.<br /><br />Mesmo em Concílio já tivemos uma maioria de bispos heréticos, arianos, e a Igreja ultrapassou isso, refutando o arianismo como uma heresia cristológica. Por isso te digo: keep calm and non praevalebunt.<br /><br />Já percebemos que és a pessoa mais caridosa do mundo, preocupas-te mesmo com a pastoral, algo que 2000 anos de Papas e santos nunca fizeram. <br /><br />Mas também já se sabe como era a Igreja antigamente, não é? Uns grandes malandros. Ai nós agora é que somos bonzinhos, aproximamo-nos tanto das pessoas. Já não pecamos. Já ninguém peca, o pecado foi abolido. Quer dizer, ainda há uns pecadores por aí. São os que insistem em não mudar os ensinamentos de Jesus. Esses fariseus! Se o inferno existir e estiver lá alguém são eles, de certeza! Queremo-nos aproximar de todos, mas desses não, que horror! Essa gente que fala sempre ex-cathedra, nem católicos se deviam chamar. Ser católico é ser tasse bem, percebes?<br /><br />Carismas? Só se for este: http://senzapagare.blogspot.it/2011/07/os-catolicos-adversativos-p-goncalo.html<br /><br />Obrigado pelo conselho. Já fui ao Cupav muitas vezes, a inúmeras actividades organizadas por jesuítas e tenho grandes amigos jesuítas.João Silveirahttps://www.blogger.com/profile/14522349854756156702noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-12613399.post-50212041869011558532015-01-13T13:09:56.886+00:002015-01-13T13:09:56.886+00:00E aqui estou a falar a titulo pessoal como é óbvio...E aqui estou a falar a titulo pessoal como é óbvio. Não tentes colar carismas da igreja. Aqui quem fala sou eu e a título pessoal.<br /><br />Mas já estou a ver que ires visitar o Cupav ou qualquer local da Companhia de Jesus te ia fazer bem de certeza. Tens lá muito para aprender.Tomás Arantes e Oliveira Maiahttps://www.blogger.com/profile/06636273345532341627noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-12613399.post-73921481026028251792015-01-13T13:04:57.992+00:002015-01-13T13:04:57.992+00:00(cont.)
E depois há uns que querem pensar e que ...(cont.) <br /><br />E depois há uns que querem pensar e que não estão satisfeitos com a resposta da Igreja em relação aos recasados. Acreditam numa Igreja melhor, mais próxima das pessoas, como Jesus faria. Há outros que entendem e com toda a legitimidade que a Igreja não pode dar uma resposta melhor que a actual.<br /><br />E por fim há outros que do alto do seu pedestal acham - vá se lá saber porquê (!?) - que a sua opinião é a única válida e tentam confundir os nossos irmãos, sob a máscara de estarem a defender a lei divina. Só eles apresentam a verdade (porque sim eles, só eles, são inspirados pelo espírito santo), e falam sempre EX CATHEDRA.<br /><br />O Cardeal Muller não há de ter sido tão claro como sugeres, senão a pergunta não faria menção à prática ortodoxa, mas eu relembro-te a pergunta:<br /><br />"38. La pastorale sacramentale nei riguardi dei divorziati risposati necessita di un ulteriore approfondimento, valutando anche la prassi ortodossa e tenendo presente «la distinzione tra situazione oggettiva di peccato e circostanze attenuanti» (n. 52). Quali le prospettive in cui muoversi? Quali i passi possibili? Quali suggerimenti per ovviare a forme di impedimenti non dovute o non necessarie?"<br /><br />Ou estarás a dizer que os outros cardeais não compreendem a vontade de Deus?<br /><br />Em relação ao nosso Papa Emérito, já ouviste falar na LA "RETRACTATIO - La nuova conclusione dell'articolo del 1972, riscritta da Joseph Ratzinger nel 2014"? Eu já.<br /><br />Mas na "Hacia Una Teología del Matrimonio" do mesmo autor, Joseph Ratzinger, não houve retractatio nenhuma e portanto estás a sugerir que "o melhor teólogo vivo" aos 41 anos estava a ir contra os ensinamentos de Jesus e contra a lei divina? Ou só te socorres dele quando dá jeito?<br /><br />www.unav.es/tdogmatica/.../035_ratzinger.pdf<br /><br />Mas eu até me dou ao trabalho, para te poupar tempo à procura, de te o citar: <br />"Cierto que las palabras de Jesús sobre el divorcio son el critério incondicional de todo matrimonio cristiano, pero no son ley en el sentido estricto de la palabra. Así se entiende el que la Iglesia oriental desde muy pronto concediera la posibilidad de divorcio para el cónyuge inocente en caso de adulterio. Posibilidades semejantes fueron también mucho tiempo reconocidas por la Iglesia latina. Esto responde al hecho de que también en el NT el hombre necesita de condescendencia con respecto a su dureza de corazón, de que el hombre sólo es justo en cuanto pecador justificado y de que el sermón del monte representa una norma válida desde la fe, pero no la concreta forma jurídica de convivencia."Tomás Arantes e Oliveira Maiahttps://www.blogger.com/profile/06636273345532341627noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-12613399.post-72282530534742070742015-01-13T13:03:29.397+00:002015-01-13T13:03:29.397+00:00Obrigado desde já pelo reconhecimento da minha apr...Obrigado desde já pelo reconhecimento da minha aprendizagem da doutrina católica. Embora, vindo de ti, me seja completamente indiferente.<br /><br />Sobre este tema, além das sagradas escrituras, da tradição oral e de algumas conversas com Padres amigos meus, li:<br /><br />Divorce and Remarriage in the Catholic Church:<br />http://newtheologyreview.com/ind…/…/article/viewFile/429/608<br /><br />The Divorced and Remarried: A New State within the Church?<br />http://files.ctewc.gethifi.com/…/publications/articles/Petr…<br /><br />Separated Faithful - How Should the Church Handle Divorce & Remarriage?<br />https://www.commonwealmagazine.org/separated-faithful<br /><br />La pastorale del matrimonio deve fondarsi sulla verità<br />http://www.conciliovaticanosecondo.it/…/la-pastorale-del-m…/<br /><br />When the Church of Rome Forgave Second Marriages<br />http://chiesa.espresso.repubblica.it/articolo/1350707?eng=y<br /><br />In the Synod on the Family Even the Pope Emeritus Is Speaking Out<br />http://chiesa.espresso.repubblica.it/articolo/1350933?eng=y<br /><br />EXORTAÇÃO APOSTÓLICA - EVANGELII GAUDIUM DO PAPA FRANCISCO<br />http://www.agencia.ecclesia.pt/dlds/bo/EVANGELIIGAUDIUMPapaFrancisco2013CEP.pdf<br /><br />Catecismo da Igreja Católica;<br /><br />Introduzione al cristianesimo. Professione, battesimo, sequela (1972) (li só parte - óbvio);<br /><br />Hacia Una Teología del Matrimonio<br />www.unav.es/tdogmatica/.../035_ratzinger.pdf<br /><br />E ainda tenho alguns livros livros em castellano, que depois te posso emprestar, se quiseres:<br /><br />"Il vangelo della famiglia" - Walter Kasper<br /><br />"Zur Theologie der christlichen Ehe, (pp. 453-519 del volumen Die Liturgie der Kirche. Walter Kasper - Gesammelte Schriften - band 11)<br /><br />(entre outros)<br />Mas não vou entrar em discussões de livros (como é óbvio!). Só porque perguntaste é que te respondi... Pura cortesia.<br />Que o que importa aqui não são os livros, são os ensinamentos de Jesus e as pessoas. Livros há muitos e para todos os gostos. A tónica está nas pessoas que precisam de ajuda, na pastoral actual em relação a este tema e na ajuda que podemos dar a estas pessoas para que se sintam parte desta nossa Igreja.<br /><br />"45. No Sínodo ecoou com clareza a necessidade de escolhas pastorais corajosas. Reconfirmando com vigor a fidelidade ao Evangelho da família e reconhecendo que a separação e o divórcio são sempre feridas, que provocam profundos sofrimentos nos cônjuges que os vivem e nos filhos, os Padres sinodais aperceberam-se da urgência de caminhos pastorais novos, que partam da efetiva realidade das fragilidades familiares, sabendo que estas, muitas vezes, são mais “recebidas” com sofrimento do que escolhidas em plena liberdade. Trata-se de situações diversas por fatores tanto pessoais como culturais e socioeconómicos. É necessário um olhar diferenciado, como São João Paulo II sugeria (cf. Familiaris consortio, 84).<br />Relação Final do Sínodo dos Bispos 2014"Tomás Arantes e Oliveira Maiahttps://www.blogger.com/profile/06636273345532341627noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-12613399.post-43801142547640834402015-01-12T23:35:57.921+00:002015-01-12T23:35:57.921+00:00O Cardeal Muller, já explicou que os ortodoxos es...O Cardeal Muller, já explicou que os ortodoxos estão errados, que não é essa a vontade de Deus. E disse que essa prática levantava grande problemas nas relações ecuménicas. Claro que pode estar a dizer estas coisas sem pensar em nada e ainventar tudo, afinal é apenas o Prefeito para a Congregação da Doutrina da Fé.<br /><br />Temos aqui outra pessoa que ocupou o mesmo cargo e também nunca pensou. Aliás, ninguém acha que ele é melhor teólogo vivo. Chama-se Joseph Ratzinger, não sei se já ouviste falar: http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/documents/rc_con_cfaith_doc_19980101_ratzinger-comm-divorced_po.html<br /><br />Claro que nenhuma destas pessoas pensa nem sabe sequer o que é o catolicismo. Estão a dizer estas coisas porque são más pessoas e querem que os outros sofram. Os bonzinhos são os que querem fazer gato-sapato da lei divina. Afinal de contas a Igreja teve que esperar 2000 anos até chegarem estes "iluminados" que pensam para nos mostrarem que Jesus estava enganado. Que bom!<br /><br />Já agora, onde é que aprendeste a doutrina católica?João Silveirahttps://www.blogger.com/profile/14522349854756156702noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-12613399.post-55799572572156337532015-01-12T19:48:17.251+00:002015-01-12T19:48:17.251+00:00A apologia da "não esperança", é sem dúv...A apologia da "não esperança", é sem dúvida um traço muito cristão...<br /><br />"n. 52 - 104 placet - 74 non placet" e 5 abstenções - Já faltou mais. <br /><br />Faltam "só" 18 (salvo erro). <br /><br />Por um lado, há quem ache que a situação actual está na perfeição, por outro há aqueles que realmente se preocupam com as pessoas, aqueles que sabem que a Igreja durante toda a história sobe progredir e chegar a novas soluções, quem deseje pensar e encontrar outras soluções - esta última seria sem dúvida a opção de Jesus. <br /><br />Até Outubro mais cardeais vão perceber que a resposta actual é insatisfatória - mais vão querer pensar!Tomás Arantes e Oliveira Maiahttps://www.blogger.com/profile/06636273345532341627noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-12613399.post-66667604832924233072015-01-12T19:32:36.082+00:002015-01-12T19:32:36.082+00:00Para quem tinha os ortodoxos em tão pouca conta:
3...Para quem tinha os ortodoxos em tão pouca conta:<br />38. La pastorale sacramentale nei riguardi dei divorziati risposati necessita di un ulteriore approfondimento, valutando anche la prassi ortodossa e tenendo presente «la distinzione tra situazione oggettiva di peccato e circostanze attenuanti» (n. 52). Quali le prospettive in cui muoversi? Quali i passi possibili? Quali suggerimenti per ovviare a forme di impedimenti non dovute o non necessarie?<br /><br />39. La normativa attuale permette di dare risposte valide alle sfide poste dai matrimoni misti e da quelli interconfessionali? Occorre tenere conto di altri elementi?<br /><br />Sinodo dei Vescovi - "Lineamenta" per la XIV Assemblea Generale Ordinaria: La vocazione e la missione della famiglia nella Chiesa e nel mondo contemporaneo (4-25 ottobre 2015), 09.12.2014<br /><br />A Igreja sugere nos (pelo menos) pensar. Espero que consigas.Tomás Arantes e Oliveira Maiahttps://www.blogger.com/profile/06636273345532341627noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-12613399.post-23787550138322301232015-01-12T19:16:58.149+00:002015-01-12T19:16:58.149+00:00Nosso Senhor disse que as portas do inferno nao ir...Nosso Senhor disse que as portas do inferno nao iriam prevalecer contra a Igreja, por isso a "esperança" do Cardeal Kasper é infundada.João Silveirahttps://www.blogger.com/profile/14522349854756156702noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-12613399.post-32217960351904000602015-01-12T19:05:24.434+00:002015-01-12T19:05:24.434+00:00“I hoped there would be some opening and I think t...“I hoped there would be some opening and I think the majority is in favour. That is the impression I have, but there is no vote. But I think some opening would be left [to happen]. Perhaps it would also be left to the next part of the synod.”Tomás Arantes e Oliveira Maiahttps://www.blogger.com/profile/06636273345532341627noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-12613399.post-23922863013693806152015-01-12T17:56:32.502+00:002015-01-12T17:56:32.502+00:004. Razões para conservar a disciplina vigente
A es...4. Razões para conservar a disciplina vigente<br />A esse respeito, a proposta estabelece o seguinte: “Diversos Padres sinodais insistiram a favor da disciplina actualmente em vigor, em virtude da relação constitutiva entre a participação na Eucaristia e a comunhão com a Igreja e o seu ensinamento sobre o matrimónio indissolúvel.”<br />O texto não é muito claro e, em qualquer caso, é insuficiente porque incide sobre a problemática em causa. Em causa não estão apenas razões disciplinares para decidir de acordo com a maioria, mas antes uma doutrina e um Magistério (neste caso talvez seja “ensino”) disponível, o que certamente vai além das competências de um Sínodo Extraordinário dos Bispos. Na verdade, neste problema estão implicadas questões doutrinais de extrema importância, às quais já nos referimos. Deve-se (“é preciso”?) especificar que a razão para a exclusão da Eucaristia é, simplesmente, a condição em que se encontra um divorciado que vive maritalmente com outra pessoa: um estado de pecado grave objetivo. O facto de que esta condição seja causada pelo divórcio ou por um eventual novo vínculo civil não tem relevância (relevo?) sobre a condição moral que excluí a eucaristia: encontrar-se num estado permanente de violação da lei moral da Igreja. <br /><br />5. Aprofundamentos<br />A proposta sustenta ainda: “Esta questão ainda deve ser aprofundada, tendo perfeitamente presente a distinção entre situação objetiva de pecado e circunstâncias atenuantes, uma vez que «a imputabilidade e a responsabilidade de um acto podem ser diminuídas, e até anuladas» por diversos «fatores psíquicos ou sociais» (Catecismo da Igreja Católica, 1735).”<br />O texto afirma a necessidade de um aprofundamento somente de um ponto de vista, muito fraco. Na verdade, cita-se o Catecismo da Igreja Católica, com o qual não é possível discordar. O problema reside no facto de saber quanto incide este parágrafo do Catecismo da Igreja Católica na problemática aqui tratada. A primeira fonte de moralidade é aquela objetiva. E é da moralidade objetiva que aqui se trata.João Silveirahttps://www.blogger.com/profile/14522349854756156702noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-12613399.post-6798317966975339622015-01-12T17:56:18.075+00:002015-01-12T17:56:18.075+00:003. Disciplina, doutrina ou magistério?
Observa-se ...3. Disciplina, doutrina ou magistério?<br />Observa-se que a elaboração do texto da proposta gera mal-entendidos. Fala-se de "disciplina actual" e de uma possível mudança da mesma, mas isto suscita algumas dúvidas, que exigem um aprofundamento. Na verdade, a legislação vigente não é apenas uma “disciplina actual”, como se estivesse em causa uma norma puramente eclesiástica e não normas divinas, sancionadas pelo Magistério, com motivações doutrinais e magisteriais que põe em causa os próprios fundamentos da vida cristã, a moral conjugal, no respeito da eucaristia e da validade do sacramento da penitência. Estamos diante de uma disciplina fundada no direito divino. Não se sublinha o suficiente que os documentos da Igreja nesta matéria não impõe obrigações por parte da autoridade, mas antes afirmam que a autoridade eclesiástica não pode agir de outra forma, porque esta “disciplina” não pode ser alterada nos seus elementos essenciais. A Igreja não pode agir de outra forma. Não é possível alterar nem a lei natural, nem o que diz respeito à natureza da eucaristia, porque está em causa a vontade divina.<br />A proposta, na medida que prevê a possibilidade de admitir divorciados recasados à comunhão eucarística é, de facto, uma mudança doutrinal. E isso é contrário ao facto de que se afirma de não querer mudar a doutrina. Por outro lado, a doutrina, pela sua própria natureza, não pode ser modificada se é o objecto do Magistério autêntico da Igreja. Antes de se falar e lidar com uma eventual revisão da disciplina vigente, é necessário reflectir sobre a natureza desta disciplina. Ao lidar com este assunto dever-se-ia, em primeiro lugar, reflectir sobre esta doutrina e o seu grau de firmeza; é preciso estudar bem aquilo que pode ser modificado e o que não pode ser modificado. A dúvida foi insinuada na mesma proposta quando pede um aprofundamento, que deve ser doutrinal e prévio a qualquer decisão.<br />Podemos também perguntar se é da competência de um Sínodo de Bispos tratar de um assunto como este: o valor do doutrina e da disciplina vigente na Igreja, que se foi formando ao longo dos séculos e sancionado com intervenções do Magistério supremo da Igreja. Além disso, quem é competente (é capaz/tem competência?) de mudar o Magistério de outras papas? Este seria um precedente perigoso. Por outro lado, a novidade que se introduziria caso o texto da proposta fosse aprovado seria (constituiria) uma gravidade sem precedentes:<br />a) a possibilidade de admitir à comunhão eucarística, com a aprovação explícita da Igreja, uma pessoa em estado de pecado mortal, com (levanta) o perigo de sacrilégio e de profanação da eucaristia;<br />b) ao fazer assim, questiona-se o princípio geral da necessidade de o estado de graça santificante para receber a Sagrada Comunhão, especialmente numa época em que se introduziu, ou está sendo introduzida, na Igreja uma prática geral de aceder à Eucaristia sem confissão sacramental, mesmo quando consciente de se encontrar em pecado grave, com todas as consequências nefastas que esta prática acarreta;<br />c) a admissão à comunhão eucarística dos fiéis que vivem “more uxorio” (como marido e mulher) significaria pôr em causa a própria moral sexual, particularmente fundada no Sexto Mandamento; <br />d) além disso, desta forma dar-se-ia relevo (relevância?) à convivência ou a outros vínculos, enfraquecendo, de facto, o princípio da indissolubilidade do matrimónio.João Silveirahttps://www.blogger.com/profile/14522349854756156702noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-12613399.post-54571219463557782162015-01-12T17:55:21.717+00:002015-01-12T17:55:21.717+00:002. Limites da proposição
A proposta (ou “proposiçã...2. Limites da proposição<br />A proposta (ou “proposição”?) é apresentada com uma formulação limitada. Refere-se a uma categoria limitada de pessoas que vivem em situação de união irregular: os divorciados recasados. Está em causa uma categoria que merece, de acordo com a proposta, uma atenção particular e excepcional, motivada por circunstâncias especiais dignas da consideração que esta categoria possa ter, como o texto realmente explica de seguida.<br />Não é difícil encontrar nestas palavras alguns significativos elementos da proposta do cardeal Kasper. Porém já tivemos oportunidade de estudar esta proposta e de verificar que não é sustentada por algum argumento válido. Além de que proposta era já conhecida pela autoridade competente, que a tinha estudado e rejeitado, não encontrando nela os elementos que poderiam subtrair uma avaliação segundo os princípios doutrinais dos documentos da Igreja. Portanto, a hipótese avançada na proposta sinodal já tinha sido estudada e avaliada de forma explícita e já se tinha chegado à conclusão de que não implicava princípios excepcionais, mas antes se enquadrava na categoria de princípios gerais, uma vez que, do ponto de vista da gravidade moral em ordem ao acesso à Eucaristia, a hipótese avançada na proposta constitui em todos os casos uma violação grave da moral conjugal e da disciplina da Igreja, que não pode permitir o acesso à Eucaristia. Por esta razão, os documentos da Igreja nunca fazem uma distinção entre as diferentes categorias de pessoas que vivem em uniões irregulares: as várias tipologias de pessoas que vivem irregularmente não diferem no que diz respeito à vida conjugal e ao acesso à Eucaristia.<br />Além disso, as condições em virtudes das quais se pretenderia uma consideração especial para os divorciados recasados podem verificar-se em todos aqueles que se encontram em situação irregular. E, em alguns casos, a situação pode até agravar-se: poderia parecer um prémio e um convite a estabelecer novos laços.<br />Podemos ainda fazer uma análise mais aprofundada. A proposta, ao restringir a hipótese a uma categoria específica, reconhece o valor doutrinal e normativo dos documentos da Igreja que regulam a matéria. E, visto que a proposta convida a um estudo, evidencia-se uma certa perplexidade com a própria proposta. Em que pode consistir este aprofundamento? Não sobre o valor doutrinal e normativo dos documentos, mas sobre a possível excepção contida na proposta. E de onde pode surgir a dúvida se não do facto que a proposta contém em si mesma uma excepção para as duas condições essenciais no acesso à eucaristia, uma vez que existe uma grave violação da lei moral natural e uma situação pessoal inadequada (não idónea?) para o aceder Eucaristia?<br />Com efeito, mesmo nesta categoria dos divorciados recasados estão presentes as duas condições que impedem o acesso à eucaristia, levando (condicionando?) as autoridades da Igreja a não poderem agir de outra forma, dado que a autoridade eclesiástica não pode dispor do direito natural e divino: respeitar a lei natural do matrimónio e a necessidade da graça santificante.<br />As situações descritas poderiam não permitir a separação das duas pessoas que vivem juntas em uma união irregular, mas não requerem necessariamente a vida em comum “more uxório” e a situação de permanente pecado.João Silveirahttps://www.blogger.com/profile/14522349854756156702noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-12613399.post-43194203071122898732015-01-12T17:54:19.332+00:002015-01-12T17:54:19.332+00:00A PROPOSIÇÃO N. 52
DO SÍNODO EXTRAORDINÁRIO SOBR...A PROPOSIÇÃO N. 52 <br />DO SÍNODO EXTRAORDINÁRIO SOBRE A FAMÍLIA<br /><br />por Velasio De Paolis (Cardeal)<br /><br /><br />A questão do acesso aos sacramentos, especialmente à Eucaristia, por divorciados recasados foi objecto de reflexão no Sínodo Extraordinário dos Bispos de Outubro passado. Sobre este assunto refere-se a proposição n. 52 da Relatio final, que diz:<br />“Reflectiu-se sobre a possibilidade de que os divorciados e recasados acedam aos sacramentos da Penitência e da Eucaristia. Diversos Padres sinodais insistiram a favor da disciplina actualmente em vigor, em virtude da relação constitutiva entre a participação na Eucaristia e a comunhão com a Igreja e o seu ensinamento sobre o matrimónio indissolúvel. Outros manifestaram-se a favor de um acolhimento não generalizado na mesa eucarística, nalgumas situações particulares e em condições muito específicas, sobretudo quando se trata de casos irreversíveis e ligados a obrigações morais em relação aos filhos, que viriam a padecer sofrimentos injustos. O eventual acesso aos sacramentos deveria ser precedido por um caminho penitencial, sob a responsabilidade do bispo diocesano. Esta questão ainda deve ser aprofundada, tendo perfeitamente presente a distinção entre situação objetiva de pecado e circunstâncias atenuantes, uma vez que «a imputabilidade e a responsabilidade de um acto podem ser diminuídas, e até anuladas» por diversos «fatores psíquicos ou sociais» (Catecismo da Igreja Católica, 1735).”<br /><br />1. O sentido da proposição sinodal<br />O texto não tem recolhido um número suficiente de adesões, ou seja, o voto de dois terços, e é por isso que não foi aprovado pelo Sínodo; portanto, não deve ser considerado um texto sinodal. Impõe-se porém dizer que é difícil avaliar a importância do voto. O texto é composto por várias partes não homogéneas, algumas opondo-se, e até mesmo com motivos inadequados, ou não totalmente apropriados, ou pelo menos incompletos, na articulação com as fontes doutrinais.<br />Na verdade, a proposta começa com uma questão digna de crónica: reflectiu-se sobre o tema. Em seguida, é referida a existência de uma corrente de padres que apoiam a actual disciplina (da Igreja) e outra que é favorável à mudança da disciplina. O texto prossegue com a explicação dos pontos que devem mudar no quadro actual, assinalando também qual seria a responsabilidade que deveria competir ao Bispo. Conclui com uma advertência e um convite a um estudo mais aprofundado, sugerindo alguns elementos para fazê-lo. Portanto, não se sabe bem a que se refere um eventual voto contrário ou de aprovação do texto.<br />João Silveirahttps://www.blogger.com/profile/14522349854756156702noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-12613399.post-3687672572539667662015-01-12T15:39:03.099+00:002015-01-12T15:39:03.099+00:0051. Também as situações dos divorciados que voltar...51. Também as situações dos divorciados que voltaram a casar exigem um atento discernimento e um acompanhamento de grande respeito, evitando toda a linguagem e atitude que os faça sentir discriminados, e promovendo a sua participação na vida da comunidade. Cuidar deles não é para a comunidade cristã um enfraquecimento da sua fé e do seu testemunho sobre a indissolubilidade matrimonial, mas, ao contrário, precisamente nessa atenção, se exprime a sua caridade. <br />52. Refletiu-se sobre a possibilidade de os divorciados e recasados terem acesso aos sacramentos da Penitência e da Eucaristia. Diversos Padres sinodais insistiram em favor da disciplina atual, pela relação constitutiva entre a participação na Eucaristia e a comunhão com a Igreja e com o seu ensinamento sobre o matrimónio indissolúvel. Outros exprimiram-se em favor de um acolhimento não generalizado à mesa eucarística, nalgumas situações particulares e com condições bem definidas, sobretudo tratando-se de casos irreversíveis e ligados a obrigações morais para com os filhos, que viriam a sofrer injustamente. O eventual acesso aos sacramentos deveria ser precedido de um caminho penitencial, sob a responsabilidade do bispo diocesano. A questão precisa de ser aprofundada, tendo bem presente a distinção entre situação objetiva de pecado e circunstâncias atenuantes, dado que «a imputabilidade e a responsabilidade de um ato podem ser diminuídas ou anuladas» por diversos «fatores psíquicos ou de carácter social» (Catecismo da Igreja Católica, 1735). <br />53. Alguns Padres defenderam que as pessoas divorciadas e recasadas ou conviventes possam recorrer frutuosamente à comunhão espiritual. Outros Padres perguntaram porque <br />não podem então aceder à sacramental. Pede-se, portanto, um aprofundamento da temática capaz de fazer emergir a peculiaridade das duas formas e a sua relação com a teologia do matrimónio. <br />54. As problemáticas relativas aos matrimónios mistos reapareceram com frequência nas intervenções dos Padres sinodais. A diversidade da disciplina matrimonial das Igrejas ortodoxas põe, nalguns contextos, problemas, sobre o que se impõe uma reflexão no âmbito ecuménico. Analogamente, para os matrimónios inter-religiosos será importante o contributo do diálogo com as religiões.<br />n. 51 - 155 placet - 19 non placet<br />n. 52 - 104 placet - 74 non placet<br />n. 53 - 112 placet - 64 non placet<br />n. 54 - 145 placet - 29 non placet<br />In Relação Final do Sínodo dos Bispos 2014Tomás Arantes e Oliveira Maiahttps://www.blogger.com/profile/06636273345532341627noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-12613399.post-18742577893696976292014-12-05T12:51:30.071+00:002014-12-05T12:51:30.071+00:00"A honestidade intelectual é uma virtude deli..."A honestidade intelectual é uma virtude delicada; ela exige que não utilizemos as palavras de terceiros de modo a apresentar um retrato do seu pensamento com o qual eles próprios não concordariam. <br /><br />E, após ter já publicado – enquanto cardeal e enquanto Papa – diversos trabalhos nos quais concluía a respeito da inadmissibilidade da comunhão eucarística aos recasados, Bento XVI não se reconheceu nos textos que escrevera no início dos anos 70, agora requentados para defender uma bandeira com a qual, em absoluto, o antigo Papa não concorda."<br /><br />http://senzapagare.blogspot.it/2014/12/bento-xvi-desautoriza-o-professor.htmlJoão Silveirahttps://www.blogger.com/profile/14522349854756156702noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-12613399.post-31679358336767155632014-12-05T12:47:54.488+00:002014-12-05T12:47:54.488+00:00(continução):
Pero la misericordia triunfa sobre ...(continução):<br /><br />Pero la misericordia triunfa sobre el juicio.<br />Superexultat autem misericordia iudicio. (Vulgata)<br />Superexsultat misericordia iudicio. (Nova Vulgata)”<br /><br /><br />Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-12613399.post-24702897464771811612014-12-05T12:45:24.076+00:002014-12-05T12:45:24.076+00:00"Diz o Pe. Miguel Almeida que Ratzinger, nos ..."Diz o Pe. Miguel Almeida que Ratzinger, nos anos 70, defendeu a tese de Kasper. Mas que argumento é este? Primeiro, não apresenta fontes. Segundo, será que usa o nome Ratzinger apenas para tentar convencer alguém mais “conservador”? Terceiro, porque é que o que Ratzinger (supostamente) disse nos anos 70 há-de ser prova da veracidade ou falsidade dessa tese?”<br /><br />Isto não é um argumento como sabe. Mas imaginando que não sabe…(o que apenas se ficciona) Ratzinger, Papa Emérito, ex- Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, brilhante Teólogo da Igreja há de representar, porventura, alguma auctoritas quando se contrapõem duas teses.<br /><br />Em relação ao pensamento de Ratzinger em 1972:<br /><br />Ratzinger efectivamente defendeu “b. Il riconoscimento che il secondo matrimonio si sia dimostrato per un tempo prolungato una realtà virtuosa e che sia stato vissuto nello spirito della fede, di fatto corrisponde a quel tipo di indulgenza che emerge in Basilio, dove, dopo un periodo protratto di penitenza, al "digamus" (cioè a chi vive in un secondo matrimonio) viene concessa la comunione senza l'annullamento del secondo matrimonio: nella fiducia nella misericordia di Dio, che non lascia senza risposta la penitenza. Quando dal secondo matrimonio sono nati obblighi morali nei confronti dei figli, della famiglia e anche della moglie e non esistono obblighi analoghi derivanti dal primo matrimonio; quando dunque, per motivi morali, la cessazione del secondo matrimonio è inammissibile e, d'altra parte, l'astinenza praticamente non è una possibilità reale ("magnorum est", dice Gregorio II), l'apertura della comunione eucaristica, dopo un tempo di prova, sembra essere senz'altro giusta e pienamente in linea con la tradizione della Chiesa: qui la concessione della "communio" non può dipendere da un atto che sarebbe immorale o, di fatto, impossibile.”<br /><br />Fontes: L'articolo fu pubblicato nel 1972 dall'Accademia di Monaco nel volume a più voci "Ehe und Ehescheidung. Diskussion unter Christen (Matrimonio e divorzio. Discussione tra cristiani)", a cura di Franz Henrich e Volker Eid.<br /><br />O próprio Bento XVI “desautorizou” o professor Ratzinger a respeito da comunhão dos divorciados. Ver: http://chiesa.espresso.repubblica.it/articolo/1350933<br /><br />Uma coisa é dizer que a proposição que A enuncia é verdadeira ou falsa. Outra completamente diferente é concordar ou discordar sobre uma tese, uma opinião. Portanto não apreciei o seu estilo vaidoso e falacioso (efectivamente um sofismo) no remate do excerto supra mencionado.<br /><br />E esperemos que o João desconhecesse efectivamente estas Fontes… Porque se conhecia, crítica e não as traz à troca de pontos de vista demonstra – sob a capa de “justiceiro” da teologia – uma falta enorme de rigor e de lealdade para com a Igreja e para com Cristo. Mas tenho a certeza que não.<br /><br />Uma última nota a propósito de outra situação: <br /><br />“Fui procurar a tradução de Tg 2,13 em várias línguas e as versões que encontrei são efectivamente mais parecidas com a tradução utilizada pelo Pe. Miguel Almeida:<br />Barmherzigkeit aber triumphiert über das Gericht.<br />la misericordia invece ha sempre la meglio nel giudizio.<br />la miséricorde triomphe du jugement.<br />Yet mercy triumphs over judgment.<br />Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-12613399.post-26828319543324763912014-11-24T21:38:59.970+00:002014-11-24T21:38:59.970+00:00Eu e os meus "fieis seguidores", claro.Eu e os meus "fieis seguidores", claro.João Silveirahttps://www.blogger.com/profile/14522349854756156702noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-12613399.post-29702159284943034332014-11-24T21:37:02.986+00:002014-11-24T21:37:02.986+00:00Uma coisa é a maneira de agir outra é a maneira de...Uma coisa é a maneira de agir outra é a maneira de destruir e perseguir que é o que fazes.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-12613399.post-85981313855763645712014-11-24T18:12:12.471+00:002014-11-24T18:12:12.471+00:00Caro Anonimo, na sua opiniao na Igreja existem &qu...Caro Anonimo, na sua opiniao na Igreja existem "diferentes maneiras de agir" e isso é bom. No entanto recusa a maneira de agir deste blog. Nao me parece uma opiniao coerente.<br /><br />Quanto ao medo de perseguiçao, o caro Anonimo poderia ter assinado à vontade porque nao tenho seguidores e mesmo que tivesse duvido que perdessem tempo a perseguir pessoas.João Silveirahttps://www.blogger.com/profile/14522349854756156702noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-12613399.post-61798519480858776392014-11-24T14:45:09.370+00:002014-11-24T14:45:09.370+00:00Quando leio o teu blogue, distraio-me a ver os com...Quando leio o teu blogue, distraio-me a ver os comentários que se ofendem e se insultam das várias facções da Igreja e de repente dou por mim, a pensar, mas isto é um sitio de católicos ou da casa dos segredos? Razão tem o Papa Bento XVI quando diz que o mal da Igreja vem de dentro da própria Igreja, quando existem pessoas que escrevem artigos para dividir a própria Igreja.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-12613399.post-52124104979260708602014-11-24T14:40:05.787+00:002014-11-24T14:40:05.787+00:00Caro João Silveira,
Não sou nem nunca serei segui...Caro João Silveira,<br /><br />Não sou nem nunca serei seguidor do teu blogue mas por mais que evite vê-lo aparece sempre partilhado por alguns dos teus fieis "seguidores".<br />Existe uma coisa que te relaciona com a população em geral que é do pensamento" antigamente é que era bom", tudo o que a Igreja quer mudar não se pode mudar porque antigamente não era assim, não li em nenhuns escritos porque não tenho tanto tempo nem paciência como tu para andar a ler todos os concilios e encontro católicos e todas as suas atas, mas tenho a certeza que quando Jesus criou a Igreja Católica nunca disse a São Pedro que esta deveria seguir um determinado número de regras e que nunca se deveria adaptar..... Sendo que São Pedro e todos os discipulos de Jesus eram e são pecadores, como eu o sou e tu embora não o aches pela superioridade com que falas com os outros também o és, por isso a Igreja não é perfeita e tem o dever de escutar Jesus na altura de se descobrir e readaptar para melhor servir o próximo em nome de Jesus, por isso, devemos estar abertos ao espírito e não criticar todas as mudanças que ocorrem e quem é o mentor das mesmas.<br />Hoje em dia nós Católicos falamos sobre a Inquisição, como um erro do passado e que nunca mais irá ocorrer, mas será que é o que realmente se passa? <br />Quando leio os teus artigos a criticar tudo e todos os que têm opiniões diferentes das tuas e que não lêem tantos escritos como tu, pergunto-me se não continuará a haver Inquisição nos dias de hoje e se apenas esta não terá apenas mudado a sua maneira de agir.<br />São Francisco de Assis era visto como um louco, por ter uma maneira diferente de agir da Igreja Católica da sua altura, Madre Teresa de Calcutá era criticada por andar entre os pobres e isso não era digno de uma consagrada e representava mal a Igreja Católica, Oscar Romero era visto como comunista por defender os pobres, entre muitos outros que foram vitimas da Igreja da sua altura.<br />Como vês existem diferentes maneiras de agir na Igreja Católica, mas não siginifica que umas estejam certas e as outras sejam causadoras de pecado e estejam completamente erradas.<br />Existe uma anedota que existe um homem que chegou ao céu e São Pedro foi lhe apresentar o céu, e passa por um grupo de pessoas a dançar e a cantar e o homem pergunta: quem são aqueles? e São Pedro responde: aqueles são os carismáticos. Vai passando por bastantes grupos e perguntando quem são e São Pedro vai-lhe respondendo, até que chega a um grupo isolado de todos os outros e pergunta: quem são aqueles? e São Pedro manda-o falar baixo e diz que aqueles acham que estão sozinhos no céu...<br />Espero que tires alguma significado desta pequena anedota.<br />Provavelmente, irás responder-me dizendo que não respondes a comentários anónimos, mas a mim pouco me importa, porque não estou a ser pior que tu que escreves criticas sem teres coragem para confrontar o Padre Miguel, por isso estou apenas a responder-te na mesma moeda, não dou o nome porque provavelmente é a última vez que venho a este blogue e não estou para ser perseguido por ti e pelos teus fieis seguidores.<br />Concentra-te mais no que Jesus disse e fez e não tanto nos escritos da Igreja Católica, não querendo tirar o valor que estes têm.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-12613399.post-80340880954600036492014-10-25T10:52:25.703+01:002014-10-25T10:52:25.703+01:00Não tive tempo de ler tudo, mas pareceu-me bem est...Não tive tempo de ler tudo, mas pareceu-me bem estruturado e lógico. Principalmente, agradeço a compilação de tantos textos e referências úteis sobre o assunto, que tornará um futuro estudo sobre o mesmo mais fácil e rápido, numa altura em que tiver tempo. Já está gravado para as minhas leituras.<br /><br />Obrigado pelo bom trabalho.<br /><br />Pedro CFPedro Caiadohttps://www.blogger.com/profile/02781546762610047011noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-12613399.post-45940793213335212632014-10-24T21:38:45.216+01:002014-10-24T21:38:45.216+01:00Um abraço para si João. Espero que os ventos de re...Um abraço para si João. Espero que os ventos de renovação, de mudança e de purificação da verdadeira essência do Espírito de Jesus: O Amor incondicional de Deus pela Humanidade, o desejo de Se comunicar a todos, e o desejo que todos caminhemos para Ele, possa chegar também a sua casa. Bem precisa, a meu ver. Mas não dê muita importância a isto. Pode ser só mais uma projecção minha. <br />Vasco MeloAnonymousnoreply@blogger.com