tag:blogger.com,1999:blog-12613399.post4308850617325524430..comments2024-03-27T23:20:46.613+00:00Comments on Senza Pagare: Da meditação sobre a Morte - Imitação de CristoUnknownnoreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-12613399.post-58918745051368360542020-11-04T08:15:43.406+00:002020-11-04T08:15:43.406+00:00Não deixa de ser curiosa, a maneira como cada um i...Não deixa de ser curiosa, a maneira como cada um interpreta a "evolução"(?)dos tempos...<br />Quando li este texto, que não sei se foi retirado do livro --A Imitação de Cristo--que eu recordo, como sendo o livro de cabeceira da minha mãe e do meu irmão mais velho, pensei: Porque estão tão fora de moda estas reflexões, que nos obrigavam a meditar no que realmente vale a pena, em função de uma vida para lá da que temos neste mundo e que, como ACREDITAMOS, é a VERDADEIRA VIDA? E que, se assim fosse, talvez houvesse mais Conversões e nos tornássemos mais conscientes do quanto ofendemos a Deus, e nos tornássemos melhores para os outros, porque tudo é passageiro e corremos o risco de nos perdermos eternamente.<br />Mas qual não foi o meu espanto, quando li o primeiro comentário que demonstra, precisamente, o contrário! Evocando um Deus permissivo que, só porque é Amor, TUDO nos permite fazer, mesmo que atropelemos tudo; e com a agravante de achar que a tal REFLEXÃO está fora de moda...<br /> Maria José Martinsnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-12613399.post-63910861402229569492016-11-10T21:24:42.705+00:002016-11-10T21:24:42.705+00:00Acresce ainda que associações internacionais (e.g....Acresce ainda que associações internacionais (e.g., Organização Mundial da Saúde,<br />Conselho da Europa e Associação Europeia de Cuidados Paliativos) sustentam a<br />premissa de que não se deve acelerar nem retardar a morte, estando aqui implícita a<br />negação das práticas de eutanásia e suicídio assistido e obstinação terapêutica,<br />respectivamente. A eutanásia, que inicialmente e à semelhança do que agora propõem<br />os signatários do manifesto, ficava sujeita a regras restritivas e limitada a casos<br />excepcionais, foi-se tornando cada vez mais abrangente e facilitada, a ponto de<br />abranger pessoas em coma, inconscientes, pessoas com demências, e até menores de<br />idade. Na Holanda, neste preciso momento, o Governo prepara-se para legislar de<br />modo a permitir a eutanásia a pessoas não doentes, sem sofrimento, que devido à sua<br />idade avançada entendam desejar ser mortas na incerteza de virem a adoecer ou de<br />ficarem diminuídas ou incapazes.<br />Acontece ainda que as autoridades médicas rejeitam a eutanásia (os cinco<br />bastonários da Ordem dos Médicos ainda vivos pronunciaram-se neste sentido) por<br />entenderem que o dever do médico é respeitar a vida do doente, prestar-lhe todo o<br />auxílio e cuidado, garantindo a melhor qualidade de vida possível e uma morte digna,<br />serena, sem dor nem sofrimento. Isto é possível e constitui o objectivo a alcançar.<br />Não, a eutanásia não é a solução e a sua legalização teria consequências<br />catastróficas para nós, enquanto indivíduos e cidadãos.<br />Instituto de Bioética da Universidade Católica Portuguesa – PortoAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-12613399.post-21343541983280935102016-11-10T21:24:34.810+00:002016-11-10T21:24:34.810+00:00Morte a pedido, eutanásia, morte assistida.
Uma pe...Morte a pedido, eutanásia, morte assistida.<br />Uma petição apresentada à Assembleia da República, depoimentos publicados<br />em jornais, ou opiniões veiculadas pela rádio ou pela televisão, têm contribuído para<br />uma certa crispação e confusão da opinião pública.<br />Na realidade, ao falar-se de morte assistida e de suicídio assistido está-se a<br />praticar uma grave confusão de conceitos. Morte assistida é aquela em que alguém é<br />assistente, companhia e ajuda. Neste sentido, ninguém quer morrer sozinho, mas sim<br />na companhia daquele(s) a quem escolhesse para o(a) acompanhar. Na realidade, o<br />que os proponentes de uma revisão da lei desejam é a legalização da eutanásia, esta<br />definida como a morte a pedido, que ocorre quando alguém é morto por outrem após<br />ter dirigido insistente pedido a esta última pessoa (geralmente um profissional de<br />saúde). O suicídio assistido, por sua vez, consiste numa ajuda ao suicídio, quando a<br />pessoa solicita a outrem que lhe forneça os meios necessários para se suicidar. Do<br />ponto de vista de conceito e da prática, trata-se da mesma questão: alguém não quer<br />continuar a viver e solicita a outra pessoa que a mate ou lhe dê os meios necessários<br />para conseguir esse fim.<br />Dizem os proponentes da legalização desta prática que ela se justifica (1) por a<br />pessoa ter o direito a dispor da sua vida e (2) por haver vidas em que o sofrimento e a<br />incapacidade retiram toda a qualidade e dignidade a essa mesma vida. Por isso,<br />doentes incuráveis, em grande sofrimento, lúcidos, deveriam ter o direito de por<br />termo à vida com a ajuda de terceiros.<br />Estes argumentos não são consistentes, em primeiro lugar, porque a autonomia<br />assim invocada, enquanto capacidade de dispor da própria vida, nunca é absoluta,<br />antes deve ser entendida como autonomia relacional, modulada e influenciada pelo<br />enquadramento da pessoa no ambiente familiar, social e cultural em que vive.<br />Ninguém é dono de ninguém, nem sequer do próprio corpo, componente do seu eu<br />indissociável de todas as outras. A autonomia, em matéria de cuidados de saúde,<br />nunca é absoluta e, ainda que deva imperar no sentido da autodeterminação,<br />circunscreve-se sempre num âmbito relacional, mediada pelo estabelecimento duma<br />relação interpessoal<br />Quanto ao argumento do sofrimento, este também não resiste à análise crítica.<br />Se é certo que muitas doenças evoluem com dor e sofrimento, também é verdade que<br />a medicina encontrou meios terapêuticos poderosos para afastar esses companheiros<br />da doença. Não obstante, e ainda que possa ser argumentável que haverá sempre uma<br />réstia de sofrimento ao qual a atual ciência não consegue responder, este deverá, no<br />nosso entender, impelir a uma procura de resposta efetiva. Certo é que a medicina<br />actual dispõe de meios para tratar todas as situações dolorosas.<br />Se a eutanásia e a ajuda ao suicídio fossem legalizadas, as consequências<br />seriam desastrosas. É claro que seria necessário mudar radicalmente todo o<br />enquadramento legal, acabando o preceito constitucional de que a vida humana é<br />inviolável. O princípio básico do respeito pela vida, não como valor mas como<br />plataforma sobre a qual assentam todos os valores e direitos, seria irremediavelmente<br />fracturado. O atual enquadramento legal e ético-deontológico das profissões da área<br />da saúde teria de ser completamente revisto já que, pelo menos os códigos<br />deontológicos médicos e de enfermagem advogam a vida e defendem o direito da <br />pessoa doente e, como tal, o dever destes profissionais em promover a dignidade e<br />qualidade de vida da pessoa que padece de doença incurável e/ou se encontra em fase<br />terminal de vida.<br />Não podemos ignorar, ao discutir esta questão, a experiência entretanto<br />acumulada nos três países em que, há cerca de dez anos, se encontra legalizada a<br />eutanásia – Bélgica, Holanda e Luxemburgo. A primeira constatação é de que apenas<br />nestes três países tal aconteceu; a imensa maioria dos estados do mundo não seguiu o<br />seu exemplo, talvez por se ter verificado que nestes três países o enquadramento legal<br />e a prática evoluíram no sentido de um alargamento e banalização da eutanásia.<br />Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-12613399.post-50842048422315536232016-11-02T13:16:18.348+00:002016-11-02T13:16:18.348+00:00Como é possível em 2016 ainda se recorrer a táctic...Como é possível em 2016 ainda se recorrer a tácticas deste género???? Não consigo entender... pelo medo? Pela ameaça?? Deus é amor! Não é este o caminho! Acordem para a vida, por favor!!!popuphttps://www.blogger.com/profile/17580400716114584079noreply@blogger.com