Estamos na Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos (18-25 de Janeiro). Pela unidade na diferença. Mas a urgência no diálogo inter-religiões alarga esta preocupação à unidade de todos os povos da Terra. [...] Durante a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, urge fazer a seguinte pergunta, - rezar terá algum sentido? [...] É na oração de petição que se tornam claros os absurdos das nossas atitudes e das nossas preces: parece que se está a informar alguém sobre algo que ele desconhece, não recorda ou a que não presta atenção. Ora, como adverte o próprio Jesus, "Nas vossa orações não useis de vãs repetições, como fazem os gentios, porque entendem que é pelo palavreado excessivo que serão ouvidos. Não sejais como eles, porque o vosso Pai sabe de que tendes necessidade mesmo antes de lho pedirdes" (Mt 6, 7-8). Tentar movê-Lo à compaixão é supor que Lhe somos indiferentes. Fazer da oração uma central de informações ou uma tentativa de convencer Deus da bondade das nossas causas é desgraçar aquilo que se pretende enaltecer. [...]
É evidente que a nossa oração é impura. Não é diferente de nós. Participa das nossas limitações, erros e pecados. Mas ela acontece, não para converter a Deus. Deus não precisa da nossa oração para nos querer bem. Somos nós que precisamos de muita oração para nos convertermos ao Seu amor e ao dos outros, para praticar a hospitalidade em relação a Deus e em relação a todos os que estão sós, para alargar a nossa alma ao mistério de Deus e do mundo. Dizia S. Paulo que não sabemos rezar, só o Espírito que perscruta a profundidade de Deus e os abismos do nosso coração nos poderá ensinar (Rm 8, 26-27)
Frei Bento Domingues, O.P., em Público 22-I-06
acho q o txt foi mal cortado. se alguém n perceber o sentido avise e eu ponho o artigo todo.
ResponderEliminaracho q se percebe..belo sentido
ResponderEliminaré o sentido dos ponteiros do relógio?
ResponderEliminar:)
Pronto,
ResponderEliminarnao é o sentido dos ponteiros do relógio.