sexta-feira, 3 de março de 2006

Evangelho do dia e comentário de JP II


Evangelho segundo S. Mateus 9,14-15

Depois, foram ter com Ele os discípulos de João, dizendo: «Porque é que nós e os fariseus jejuamos e os teus discípulos não jejuam?» Jesus respondeu-lhes: «Porventura podem os convidados para as núpcias estar tristes, enquanto o esposo está com eles? Porém, hão-de vir dias em que lhes será tirado o esposo e, então, hão-de jejuar.»

Comentário ao Evangelho do dia feito por : João Paulo II Angelus de 10 de Março de 1996
"Então jejuarão"
Entre as práticas penitenciais que a Igreja nos propõe, sobretudo neste tempo de Quaresma, encontra-se o jejum. Ele comporta uma sobriedade especial em relação ao alimento, salvaguardando as necessidades do nosso organismo. Trata-se de uma forma tradicional de penitência que não perdeu nada da sua sigificação e que talvez se deva mesmo redescobrir, especialmente nesta parte do mundo e nestes meios em que não só o alimento abunda mas onde se encontram por vezes doenças devidas à sobrealimentação.
O jejum penitencial é evidentemente muito diferente dos regimes alimentares terapêuticos. Mas, à sua maneira, pode ver-se nele como que uma terapia da alma. Com efeito, praticado em sinal de conversão, facilita o esforço interior para nos pormos à escuta de Deus. Jejuar é reafirmar a si mesmo o que Jesus replicou a Satanás que o tentava após quarenta dias de jejum no deserto: "O homem não vive apenas de pão, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus" (Mt 4,4). Hoje, especialmente nas sociedades de bem-estar, compreende-se dificilmente o sentido desta palavra evangélica. A sociedade de consumo, em vez de solucionar as nossas necessidades, cria sempre novas, gerando mesmo um activismo desmesurado... Entre outras significações, o jejum penitencial tem precisamente por objectivo ajudar-nos a reencontrar a interioridade.
O esforço de moderação no alimento estende-se também a outras coisas que não são necessárias e traz um grande auxílio à vida do espírito. Sobriedade, recolhimento e oração caminham lado a lado. Pode fazer-se uma oportuna aplicação deste princípio no que toca ao uso dos meios de comunicação de massa. Eles têm uma utilidade indiscutível mas não devem tornar-se os "senhores" da nossa vida. Em quantas famílias a televisão parece substituir, mais do que facilitar, o diálogo entre as pessoas! Um certo "jejum", neste domínio também, pode ser salutar, quer para consagrar mais tempo à reflexão e à oração, quer para cultivar as relações humanas.
(fonte: EAQ)

14 comentários:

  1. esta é boca à senza:

    " imitadores, tava 1º no nosso blog..."

    pois é, Às x tb tá 1º no nosso...

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  2. pois, já vi q tb têm esse post. significa q ambos os postadores admiram as palavras de JPII e recebem o Evangelho p mail.

    qto a essa boca ser à senza...
    Francisco X. S. A. d'Aguiar said...
    Fomos "primeiros"! LOL

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  3. Essa é a diferença! Eu só disse "fomos primeiros"; quando é convosco partem logo para o insulto com "imitadores". LOL

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  4. Deves estar à espera que eu vá vasculhar os milhares de comentários que temos nos Santiagrinos à procura, não?
    Tu referiste o meu porque foi feito muito recentemente.

    "Felizes dos que acreditam sem terem visto"

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  5. É, levantas falsos testemunhos, e cm n tens provas chamas-me incrédula.

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  6. Por acaso estás a acusar-me do pecado capital de levantar falso testemunho???

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  7. Cuidado, não incorras tu nele à conta disso.

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  8. como é fácil inverter a direcção das injúrias...

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  9. Não se está a inverter coisa alguma, apenas a alertar, para o bem do visado.

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