Para além destas obras serem excepcionais, ficam muito bem com o fundo do nosso Blog. Assim, volto hoje a colocar mais uma das famosas obras de Caravaggio que também se encontra exposto na igreja de Nossa Senhora del Popolo.
Como já devem ter reparado, o pintor utiliza a luz para destacar certos detalhes da sua obra... Nesta, recordo me de ter lido na própria capela, que "a luz" proveniente do canto superior direiro, representa a Luz de Deus.
sexta-feira, 30 de junho de 2006
quinta-feira, 29 de junho de 2006
"Crucificação de São Pedro"
Fiquei deslumbrado com esta obra de Caravaggio, exposta na igreja de Santa Maria del Popolo, durante a primeira viagem senza a Roma que tive a oportunidade de fazer com o Silvas, Pipos e Ala. Um dos pormenores que mais me fascina é o ar sereno de São Pedro perante a sua crucificação...
O autor para além do impacto realista que deu aos seus quadros, tem a característica de utilizar nas suas obras a imagem de pessoas comuns das ruas de Roma da altura, e desta forma consegue retratar o aspecto REAL dos eventos bíblicos.
Esta "novidade" na sua postura perante a arte, segundo consta, não foi encarada de ânimo leve pela sociedade conservadora da época resultando mesmo na perseguição e recusa ao autor. A gota de água foi utilização da imagem do corpo de uma prostituta retirada morta do rio Tibre para pintar a Morte da Virgem....
TU, és Pedro
dar-te-ei as chaves do reino dos Céus:
tudo o que ligares na terra será ligado nos Céus,
e tudo o que desligares na terra será desligado nos Céus.
tudo o que ligares na terra será ligado nos Céus,
e tudo o que desligares na terra será desligado nos Céus.
S. Pedro e S. Paulo, Apóstolos
Senzas (e não só), em vez de escrever aqui sobre estes grandes santos, aproveito a solenidade destes dois pilares da Igreja para divulgar um blog, dedicado exclusivamente a solenidades da Mãe-Igreja: http://solenidades.blogspot.com/
Vale a pena gravar isto...
Vale a pena gravar isto...
terça-feira, 27 de junho de 2006
Pedido de oração
Queridos senzas,
venho pedir-vos que rezem pela família da Migacha. A Migacha é uma catequista da minha paróquia há vários anos, muito dinâmica numa paróquia muito envelhecida. Ela e a sua família pertencem ao CL, onde participam em várias actividades. Ultimamente entregou-se de alma e coração à comissão para o referendo sobre a PMA. Ontem, depois de no Domingo ter encerrado o ano de catequese com a celebração da Primeira Comunhão do grupo dela, de madrugada teve um derrame cerebral gravíssimo, praticamente irreversível. Ontem ainda encontrei o marido que me disse que ainda haveria esperança. Mesmo assim, Deus chamou-a para si esta noite. Ficam cá o marido e duas filhas pré-adolescentes.
Por isto, venho pedir-vos que rezem por eles, porque são meus amigos aqui da paróquia e estão a sofrer muito. Bem diz o Luís Represas que "Deus leva os que mais ama"...
Muito obrigada.
venho pedir-vos que rezem pela família da Migacha. A Migacha é uma catequista da minha paróquia há vários anos, muito dinâmica numa paróquia muito envelhecida. Ela e a sua família pertencem ao CL, onde participam em várias actividades. Ultimamente entregou-se de alma e coração à comissão para o referendo sobre a PMA. Ontem, depois de no Domingo ter encerrado o ano de catequese com a celebração da Primeira Comunhão do grupo dela, de madrugada teve um derrame cerebral gravíssimo, praticamente irreversível. Ontem ainda encontrei o marido que me disse que ainda haveria esperança. Mesmo assim, Deus chamou-a para si esta noite. Ficam cá o marido e duas filhas pré-adolescentes.
Por isto, venho pedir-vos que rezem por eles, porque são meus amigos aqui da paróquia e estão a sofrer muito. Bem diz o Luís Represas que "Deus leva os que mais ama"...
Muito obrigada.
A Ban on Kneeling? Some Catholics Won't Stand for It
By David Haldane, Times Staff Writer
May 28, 2006
At a small Catholic church in Huntington Beach, the pressing moral question comes to this: Does kneeling at the wrong time during worship make you a sinner?
Kneeling "is clearly rebellion, grave disobedience and mortal sin," Father Martin Tran, pastor at St. Mary's by the Sea, told his flock in a recent church bulletin. The Diocese of Orange backs Tran's anti-kneeling edict.
Though told by the pastor and the archdiocese to stand during certain parts of the liturgy, a third of the congregation still gets on its knees every Sunday.
"Kneeling is an act of adoration," said Judith M. Clark, 68, one of at least 55 parishioners who have received letters from church leaders urging them to get off their knees or quit St. Mary's and the Diocese of Orange. "You almost automatically kneel because you're so used to it. Now the priest says we should stand, but we all just ignore him."
The debate is being played out in at least a dozen parishes nationwide.
Since at least the 7th century, Catholics have been kneeling after the Agnus Dei, the point during Mass when the priest holds up the chalice and consecrated bread and says, "Behold the lamb of God." But four years ago, the Vatican revised its instructions, allowing bishops to decide at some points in the Mass whether their flocks should get on their knees. "The faithful kneel … unless the Diocesan Bishop determines otherwise," says Rome's book of instructions. Since then, some churches have been built without kneelers.
The debate is part of the argument among Catholics between tradition and change. Traditionalists see it as the ultimate posture of submission to and adoration of God; modernists view kneeling as the vestige of a feudal past they would like to leave behind.
At the center of the controversy is the church's concept of Christ, said Jesuit Father Lawrence J. Madden, director of the Georgetown Center for Liturgy at Georgetown University in Washington. It's a question raised in the bestselling book "The Da Vinci Code."
Because the earliest Christians viewed Jesus as God and man, Madden said, they generally stood during worship services to show reverence and equality. About the 7th century, however, Catholic theologians put more emphasis on Christ's divinity and introduced kneeling as the only appropriate posture at points in the Mass when God was believed to be present.
Things started to change in the 1960s, Madden said, when Vatican II began moving the church back to its earliest roots. What has ensued, he said, is the predictable struggle of an institution revising centuries of religious practices.
The argument over kneeling, Madden said, is "a signal of the division in the church between two camps: those who have caught the spirit of Vatican II, and those who are a bit suspicious. Because it's so visible, what happens at the Sunday worship event is a lightning rod for lots of issues."
One flashpoint involves the Agnus Dei. Traditionalists say the faithful must then fall to their knees in awe for several minutes, believing that the bread and wine are literally the body and blood of Christ.
Lesa Truxaw, the Orange Diocese director of worship, said Bishop Tod D. Brown banned kneeling because standing "reflects our human dignity. It's not that we think we're equal to God, but we recognize that we are made in the image and likeness of God."
Orange County parishioners are still allowed to kneel at other points in the Mass, including the Eucharistic prayers. Kneeling is optional as worshippers receive communion.
No less an authority than the pope is on record as favoring kneeling. Joseph Cardinal Ratzinger, who became Pope Benedict XVI last year, wrote in "The Spirit of the Liturgy," published in 2000, that the gesture, "comes from the Bible and the knowledge of God." He has not addressed the issue as pope.
American Catholic bishops have taken the opposite position. "Standing can be just as much an expression of respect for the coming of Christ," said Msgr. Anthony F. Sherman, a spokesman for the liturgy secretariat of the U.S. Bishops Committee on the Liturgy based in Washington.
That hasn't quieted critics.
"It's hard to understand why any bishop would prohibit his people from expressing reverence in the way they have done for centuries," said Helen Hull Hitchcock, a founder of the conservative Adoremus Society for the Renewal of Sacred Liturgy in St. Louis.
The controversy at St. Mary's by the Sea began to intensify late last year after Brown appointed Tran to lead the 1,500-family parish.
Tran took over following the retirement of the church's longtime pastor, who had offered a popular traditional Latin Mass.
segunda-feira, 26 de junho de 2006
Há um ano...
sábado, 24 de junho de 2006
Oração do Pobre IV
XII Domingo do tempo comum
II leitura
2Cor 5, 14_17
Irmãos: O amor de Cristo nos impele, ao pensarmos que um só morreu por todos e que todos, portanto, morreram. Cristo morreu por todos, para que os vivos deixem de viver para si próprios, mas vivam para Aquele que morreu e ressuscitou por eles. Assim, daqui em diante, já não conhecemos ninguém segundo a carne. Ainda que tenhamos conhecido a Cristo segundo a carne, agora já não O conhecemos assim. Se alguém está em Cristo, é uma nova criatura. As coisas antigas passaram: tudo foi renovado.
II leitura
2Cor 5, 14_17
Irmãos: O amor de Cristo nos impele, ao pensarmos que um só morreu por todos e que todos, portanto, morreram. Cristo morreu por todos, para que os vivos deixem de viver para si próprios, mas vivam para Aquele que morreu e ressuscitou por eles. Assim, daqui em diante, já não conhecemos ninguém segundo a carne. Ainda que tenhamos conhecido a Cristo segundo a carne, agora já não O conhecemos assim. Se alguém está em Cristo, é uma nova criatura. As coisas antigas passaram: tudo foi renovado.
quinta-feira, 22 de junho de 2006
Senzas a ver o jogo da bola!! (Rep:Checa - Itália)
domingo, 18 de junho de 2006
Oração do Pobre III
Evangelho
Mc 4, 26-34
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: "o Reino de Deus é como um homem que lançou a semente à terra. Dorme e levanta-se, noite e dia, enquanto a semente germina e cresce, sem ele saber como. A terra produz por si , primeiro a planta, depois a espiga, por fim o trigo maduro na espiga. E quando o trigo o permite, logo se mete a foice, porque já chegou o tempo da colheita". Jesus dizia ainda: "A que havemos de comparar o reino de Deus? Em que parábola o havemos de apresentar? É como um grão de mostarda, que, ao ser semeado na terra, é a menor de todas as sementes que há sobre a terra; mas, depois de semeado, começa a crescer e torna-se a maior de todas as plantas da horta, estendendo de tal forma os seus ramos que as aves do céu podem abrigar-se à sua sombra". Jesus pregava-lhes a palavra de Deus com muitas parábolas como estas, conforme eram capazes de entender. E não lhes falava senão em parábolas; mas, em particular, tudo explicava aos seus discípulos.
Mc 4, 26-34
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: "o Reino de Deus é como um homem que lançou a semente à terra. Dorme e levanta-se, noite e dia, enquanto a semente germina e cresce, sem ele saber como. A terra produz por si , primeiro a planta, depois a espiga, por fim o trigo maduro na espiga. E quando o trigo o permite, logo se mete a foice, porque já chegou o tempo da colheita". Jesus dizia ainda: "A que havemos de comparar o reino de Deus? Em que parábola o havemos de apresentar? É como um grão de mostarda, que, ao ser semeado na terra, é a menor de todas as sementes que há sobre a terra; mas, depois de semeado, começa a crescer e torna-se a maior de todas as plantas da horta, estendendo de tal forma os seus ramos que as aves do céu podem abrigar-se à sua sombra". Jesus pregava-lhes a palavra de Deus com muitas parábolas como estas, conforme eram capazes de entender. E não lhes falava senão em parábolas; mas, em particular, tudo explicava aos seus discípulos.
sábado, 17 de junho de 2006
Fr Stan em Portugal
O *Fr Stan* vai dar um concerto (com outreach) dia 19 de Julho (4ª feira), às 20h30, no Teatro Gil Vicente, em Cascais.
Os bilhetes custam 10 Euros (para ajudar a pagar a viagem de avião dos EUA)
Quem foi no ano passado sabe que VALE A PENA!!
Passem palavra e reservem rapidamente, antes q os bilhetes esgotem!
(é a Marta Silveira q trata dos bilhetes, mas cm é obvio n vou pôr aqui os contactos dela; quem quiser ir e n souber o nr dela escreva nos comentários e eu falo c ela)
sexta-feira, 16 de junho de 2006
As exigências de Cristo e a alegria do coração
João Paulo II
Discurso aos jovens holandeses, 14 de Maio de 1985
Discurso aos jovens holandeses, 14 de Maio de 1985
Queridos jovens, fizestes-me saber que muitas vezes considerais a Igreja como uma instituição que apenas promulga regulamentos e leis... E concluís que há um profundo hiato entre a alegria que emana da palavra de Cristo e o sentimento de opressão que suscita em vós a rigidez da Igreja... Mas o Evangelho apresenta-nos um Cristo muito exigente que convida a uma conversão radical do coração, ao abandono dos bens da terra, ao perdão das ofensas, ao amor para com o inimigo, à paciente aceitação das perseguições e mesmo ao sacrifício da própria vida por amor ao próximo. No que diz respeito ao domínio particular da sexualidade, conhece-se a firme posição que Jesus tomou em defesa da indissolubilidade do matrimónio e à condenação que pronunciou até a propósito do simples adultério cometido no coração. Poderá alguém não ficar impressionado diante do preceito de "arrancar um olho" ou de "cortar uma mão" se esses órgãos forem ocasião de "escândalo"?...A permissividade moral não torna os homens felizes. Tal como a sociedade de consumo não traz alegria ao coração. O ser humano só se realiza na medida em que sabe aceitar as exigências que provêm da sua dignidade de ser criado "à imagem e semelhança de Deus" (Gn 1,27). Por isso, se hoje a Igreja diz coisas que não agradam, é porque se sente obrigada a fazê-lo. Fá-lo por dever de lealdade...
Mas então não é verdade que a mensagem evangélica é uma mensagem de alegria? Pelo contrário, é absolutamente verdade! E como é isso possível? A resposta encontra-se numa palavra, numa só palavra, numa palavra curta mas com um conteúdo vasto como o mar. Essa palavra é: amor. O rigor do preceito e a alegria do coração podem perfeitamente conciliar-se. Quem ama não receia o sacrifício. Antes procura no sacrifício a prova mais convincente da autenticidade do seu amor.
(fonte: EAQ)
Definição de católico, segundo Jesus Cristo
"Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros." (Jo 13, 35)
A alegria do vinho
Gosto bastante da passagem das Bodas de Caná, até porque tem a sua piada dizer que o primeiro milagre conhecido de Jesus foi transformar água em vinho. Toda esta abundância (Jo 10,10 E.I. 1993 - e não, não é "Eu vim para que tenham vinho em abundância" é VIDA mesmo!), este esbanjar de Deus por nós, é sinal do Seu amor, que não contabiliza, não se põe a contar. Apenas dá. O vinho é sinal de alegria, sinal de festa à volta de uma mesa. «Tira-nos da tristeza e do cansaço do dia a dia e faz do estar juntos uma festa. Alarga os sentidos e a alma, solta a língua e abre o coração.» (In Um Papa (in)esperado, João Marujo, Paulus 2006)
Diz-nos ainda o evangelho de João a propósito de Caná que "Jesus revelou a Sua Glória e os discípulos acreditaram nEle".
É esta a importância daquela mudança da água em vinho: os discípulos começam a perceber melhor quem é Aquele que está no meio deles.
Maria também.
Nossa Senhora não pede um milagre. Ao invés, vai falar com o Filho e leva uma resposta torta: "Mulher, isso compete a nós? A minha hora ainda não chegou". Maria amua? Chateia-se? Dá um par de galhetas a tamanha insolência? Não. Esta aparente recusa não a abala um bocadinho que seja, não a perturba, não a desanima. "Façam tudo o que Ele vos disser".
Creio que já todos levámos e continuaremos a levar respostas tortas de Jesus. Aparentemente, claro. O certo é que, no imediato, é frequente parecer que Cristo nos dá uma nega. Felizmente Maria já nos mostrou que não é bem assim e como devemos reagir.
Enfim, tudo isto para reproduzir uma passagem do livro dos Provérbios muito boa, especialmente para quando perdemos o controle, fazemos misturas e... o resto já sabemos eheheh:
Para aqueles que permanecem junto do vinho, para aqueles que vão saborear o vinho misturado. Não consideres o vinho: "como ele é vermelho, como brilha no copo, como corre suavemente!" Mas, no fim, morde como uma serpente e pica como um basilisco! Os teus olhos verão coisas estranhas, o teu coração pronunciará coisas incoerentes. Serás como um homem adormecido no fundo do mar ou deitado no cimo de um mastro: "Feriram-me" dirás tu, "e não sinto dor!"
"Bateram-me... e não sinto nada. Quando despertarei eu? Quero mais ainda!"
Diz-nos ainda o evangelho de João a propósito de Caná que "Jesus revelou a Sua Glória e os discípulos acreditaram nEle".
É esta a importância daquela mudança da água em vinho: os discípulos começam a perceber melhor quem é Aquele que está no meio deles.
Maria também.
Nossa Senhora não pede um milagre. Ao invés, vai falar com o Filho e leva uma resposta torta: "Mulher, isso compete a nós? A minha hora ainda não chegou". Maria amua? Chateia-se? Dá um par de galhetas a tamanha insolência? Não. Esta aparente recusa não a abala um bocadinho que seja, não a perturba, não a desanima. "Façam tudo o que Ele vos disser".
Creio que já todos levámos e continuaremos a levar respostas tortas de Jesus. Aparentemente, claro. O certo é que, no imediato, é frequente parecer que Cristo nos dá uma nega. Felizmente Maria já nos mostrou que não é bem assim e como devemos reagir.
Enfim, tudo isto para reproduzir uma passagem do livro dos Provérbios muito boa, especialmente para quando perdemos o controle, fazemos misturas e... o resto já sabemos eheheh:
Para aqueles que permanecem junto do vinho, para aqueles que vão saborear o vinho misturado. Não consideres o vinho: "como ele é vermelho, como brilha no copo, como corre suavemente!" Mas, no fim, morde como uma serpente e pica como um basilisco! Os teus olhos verão coisas estranhas, o teu coração pronunciará coisas incoerentes. Serás como um homem adormecido no fundo do mar ou deitado no cimo de um mastro: "Feriram-me" dirás tu, "e não sinto dor!"
"Bateram-me... e não sinto nada. Quando despertarei eu? Quero mais ainda!"
quarta-feira, 14 de junho de 2006
teatro e palhaçada
segunda-feira, 12 de junho de 2006
Separados à nascença?
Já foi nomeado um novo bispo para a diocese de Viseu, depois da saída de D. António Marto para a diocese de Leiria-Fátima. O nomeado chama-se Pe. Ilídio Leandro e foi pároco de Canas de Senhorim durante vários anos (de onde o conheço de vista).
Ora, a coincidência é que, quando D. António Marto ascendeu à sé de Viseu, surgiram logo piadas, porque o novo bispo era igual ao pároco de Canas. E agora quem o vai substituir é nada mais nada menos que o seu sósia!!
(Ok, admito que agora nestas fotos não os acho assim tão parecidos, mas na altura teve piada...)
Ora, a coincidência é que, quando D. António Marto ascendeu à sé de Viseu, surgiram logo piadas, porque o novo bispo era igual ao pároco de Canas. E agora quem o vai substituir é nada mais nada menos que o seu sósia!!
(Ok, admito que agora nestas fotos não os acho assim tão parecidos, mas na altura teve piada...)
Oração do Pobre II
II leitura (de hoje)
Romanos 8,14-17
Todos os que são conduzidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. Vós não recebeste um espírito de escravidão para recair no temor, mas o Espírito de adopção filial, pelo qual exclamamos: "Abá, Pai!". O próprio Espírito dá testemunho, em união com o nosso espírito, de que somos filhos de Deus. Se somos filhos também somos herdeiros, herdeiros de Deus herdeiros com Cristo; se sofremos com Ele, também com Ele seremos glorificados.
Evangelho
Mateus 28,16-20
Naquele tempo, os onze discipulos partiram para a Galileia, em direcção ao monte que Jesus lhes indicara. Quando O viram, adoraram-n'O; mas alguns ainda duvidaram. Jesus aproximou-Se e disse-lhes: "Todo o poder Me foi dado no Céu e na terra. Ide e ensinai todas as nações, baptizando-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-as a cumprir tudo o que vos mandei. Eu estou sempre convosco até ao fim dos tempos".
Romanos 8,14-17
Todos os que são conduzidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. Vós não recebeste um espírito de escravidão para recair no temor, mas o Espírito de adopção filial, pelo qual exclamamos: "Abá, Pai!". O próprio Espírito dá testemunho, em união com o nosso espírito, de que somos filhos de Deus. Se somos filhos também somos herdeiros, herdeiros de Deus herdeiros com Cristo; se sofremos com Ele, também com Ele seremos glorificados.
Evangelho
Mateus 28,16-20
Naquele tempo, os onze discipulos partiram para a Galileia, em direcção ao monte que Jesus lhes indicara. Quando O viram, adoraram-n'O; mas alguns ainda duvidaram. Jesus aproximou-Se e disse-lhes: "Todo o poder Me foi dado no Céu e na terra. Ide e ensinai todas as nações, baptizando-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-as a cumprir tudo o que vos mandei. Eu estou sempre convosco até ao fim dos tempos".
sábado, 10 de junho de 2006
ah pois é!
Afinal, o futebol até pode ter coisas boas!
http://www.youtube.com/watch?v=slXKNroeFfY&search=futebol
http://www.youtube.com/watch?v=slXKNroeFfY&search=futebol
quinta-feira, 8 de junho de 2006
Solução para todos os códigos, teatros, filmes, programas de tv...
"Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos" Mc 12, 33
teatro e televisão - tá tudo louco
Agora estão em exibição 1 peça de teatro e um programa de televisão que desvalorizam completamente o casamento:
"O Submarino"
Teresa Guilherme e o actor brasileiro Miguel Falabella juntam-se em palco para protagonizarem um casal moderno com dificuldades no relacionamento.
César (Falabella) é corretor da bolsa de valores e Rita (Teresa Guilherme) é uma bibliotecária. Para ela, "o casamento é igual a um submarino. Até bóia, mas foi feito para afundar". Em suma, uma comédia romântica que acaba por ser uma viagem pela vida, pelas crises da idade e da relação a dois.
Isto vem também na sequência daquele programa de televisão da tvi, "o meu odioso e inacreditável noivo". Está-se a retirar todo o sentido ao casamento...Confesso que ao princípio não me apercebi logo da gravidade deste programa, até achei piada, mas por detrás disto, há uma completa desvalorização da dignidade do casamento, cada vez mais banalizado hoje em dia...
Também agora surgiu outra peça de teatro, uma sátira em relação às religiões:
"Me Cago en Dios"
A peça, do dramaturgo espanhol Íñigo Ramírez de Haro, apresenta-se como uma crítica aos mecanismos de culpa, às ideias que sabotam a liberdade e às palavras comprometedoras.
Já agora, não deixa de ser curioso que estas peças de teatro têm o apoio do ministério da cultura...que devemos fazer?
"O Submarino"
Teresa Guilherme e o actor brasileiro Miguel Falabella juntam-se em palco para protagonizarem um casal moderno com dificuldades no relacionamento.
César (Falabella) é corretor da bolsa de valores e Rita (Teresa Guilherme) é uma bibliotecária. Para ela, "o casamento é igual a um submarino. Até bóia, mas foi feito para afundar". Em suma, uma comédia romântica que acaba por ser uma viagem pela vida, pelas crises da idade e da relação a dois.
Isto vem também na sequência daquele programa de televisão da tvi, "o meu odioso e inacreditável noivo". Está-se a retirar todo o sentido ao casamento...Confesso que ao princípio não me apercebi logo da gravidade deste programa, até achei piada, mas por detrás disto, há uma completa desvalorização da dignidade do casamento, cada vez mais banalizado hoje em dia...
Também agora surgiu outra peça de teatro, uma sátira em relação às religiões:
"Me Cago en Dios"
A peça, do dramaturgo espanhol Íñigo Ramírez de Haro, apresenta-se como uma crítica aos mecanismos de culpa, às ideias que sabotam a liberdade e às palavras comprometedoras.
Já agora, não deixa de ser curioso que estas peças de teatro têm o apoio do ministério da cultura...que devemos fazer?
quarta-feira, 7 de junho de 2006
Estou espantado!
O presidente americano GWB é famoso pelas inúmeras atordoadas que com relativa frequência profere: são os chamados bushismos.
"The point now is how do we work together to achieve important goals. And one such goal is a democracy in Germany." —George W. Bush, D.C., May 5, 2006
Desta vez, porém, o homem até disse umas coisas acertadas:
Marriage is the most enduring and important human institution, honored and encouraged in all cultures and by every religious faith,” President Bush said. “Ages of experience have taught us that the commitment of a husband and a wife to love and to serve one another promotes the welfare of children and the stability of society. Marriage cannot be cut off from its cultural, religious, and natural roots without weakening this good influence on society. Government, by recognizing and protecting marriage, serves the interests of all.”
O que me aflige é a necessidade de proferir palavras como estas. Era suposto ser um dado adquirido há séculos...
terça-feira, 6 de junho de 2006
Um Polemista à Moda Antiga [sobre livro do P. Serras Pereira]
João César das Neves
In DN - 05. 06. 2006
Portugal tem excelentes cronistas e comentadores e algum debate jornalístico vivo e interessante. Dizemos mal da imprensa, por vezes com razão, mas sem dúvida que também existem bons valores nesse campo. No entanto, falta-nos frequentemente a agressividade e contundência que vemos, por exemplo, nos Estados Unidos ou, mesmo por cá, nos textos do Liberalismo e da Primeira República. São raras as penas afiadas e desbragadas e, em geral, dominam os nossos brandos costumes.
Vêm estas considerações a propósito da recente publicação do livro O Triunfo da Vida (Crucifixus, Lisboa, 2006), do padre Nuno Serras Pereira, que marca indiscutivelmente uma novidade no panorama da polémica nacional. O livro é insólito por várias razões. Primeiro por ser escrito por um sacerdote católico, classe que ultimamente tem andado bastante afastada da imprensa. Depois pela forma descomprometida, atrevida e contundente como trata os seus assuntos. Sempre truculento e por vezes violento, este livro parece dever mais a Guerra Junqueiro e Antero de Quental que aos comentadores actuais ou, ainda menos, aos autores sagrados.
O desassombro do autor provém de um facto simples, a denúncia indignada do que ele considera um crime enorme e abominável, e que a sociedade encara com apatia ou cumplicidade: "Um morticínio de seres humanos inocentes e indefesos, através da legalização do aborto provocado (precocemente ou cirurgicamente), da fecundação extracorpórea, da experimentação em embriões, etc., cuja dimensão não tem precedentes na História da Humanidade (p.7)." Horrorizado com esta realidade, o padre Serras Pereira luta com persistência e insistência, contra tudo e contra todos, porque qualquer respeito humano empalidece face à vastidão do martírio.
O autor, que já foi condenado em tribunal por um dos textos aqui incluídos, reúne agora num volume o labor dos últimos anos.Ver em conjunto estes impressionantes títulos mostra bem a dimensão da campanha pessoal.É importante dizer que a posição do padre Serras Pereira está longe de ser original. Ele esforça-se a cada passo por mostrar que defende apenas, com rigor e detalhe, aquela que é a atitude da Igreja Católica e que foi a das legislações dos países civilizados até há muito pouco tempo. E também não se limita a lançar golpes brutais contra os adversários.
O livro está cheio de referências eruditas, dados estatísticos, citações científicas e doutrinais. Na parte central a obra quase parece um tratado técnico sobre as questões da vida. O autor sabe fundamentar bem aquilo que diz. Mas fá-lo com um desassombro, desprendimento e candura que lhe dão um lugar à parte na polémica nacional. Nada do que está escrito destoa do que se lê lá por fora acerca desses temas, mas soa estranho neste pacífico jardim litoral.
Na sua epopeia, com uma naturalidade desarmante e um atrevimento que por vezes arrepia, o livro não recua perante o ataque às instituições mais reputadas, mesmo do seu lado. Rádio Renascença, Faculdade de Teologia, Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida, até (com grande respeito) a Conferência Episcopal são increpadas, sempre com respeito, mas com inegável vigor e contundência, por vezes alguma impertinência.
Em várias páginas dá a sensação que, no meio de uma batalha onde dois exércitos se enfrentam ameaçadoramente, o padre Serras Pereira é o cavaleiro solitário que acusa de cobardia as suas tropas e não tem medo de cavalgar sozinho contra multidões. O nosso tempo costuma gostar destas vozes solitárias e descomprometidas. Dizemos ser uma sociedade heterodoxa e insolente. Mas quando o alvo é a própria sociedade (ou seja, quando as posições são mesmo heterodoxas e insolentes) as coisas mudam de figura.
A urgência e o dramatismo são as suas razões. A sua atitude, afinal, é a mesma daqueles que, em séculos recuados, desesperavam perante a modorra da sociedade diante de terríveis injustiças como a escravatura, holocausto, pobreza e exploração dos operários. Hoje, olhando para essas lutas antigas, condenamos os que, por conveniência ou compromisso, silenciavam ou moderavam as suas censuras. São as vozes livres e violentas que admiramos. Nós temos a prudência e a moderação, o padre Serras tem limpidez e pureza de posição. A sua fixação arrisca-se a ferir susceptibilidades e a injuriar por inflexibilidade. Mas o nosso equilíbrio sensato é bastante incómodo quando consideramos o que está em causa.
segunda-feira, 5 de junho de 2006
Jantar SENZA
Pois é, próximo fim de semana vou a casa e já tinhamos "apalavrado" um jantar senza, não era??
Sábado 10 de Junho na minha nova casa! Quem alinha diga-me rápidop, se não for muita gente não há jantar por isso venham!!
bjs e abrçs
Sábado 10 de Junho na minha nova casa! Quem alinha diga-me rápidop, se não for muita gente não há jantar por isso venham!!
bjs e abrçs
domingo, 4 de junho de 2006
Oração do Pobre
II leitura de hoje:
Irmãos: Ninguém pode dizer "Jesus é o Senhor", a não ser pela acção do Espírito Santo.
De facto, há diversidade de dons espirituais, mas o Espírito é o mesmo.
Há diversidade de mistérios, mas o Senhor é o mesmo.
Há diversas operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos.
Em cada um se manifesta os dons do Espírito para o bem comum.
Assim como o corpo é um só e tem muitos membros e contituem um só corpo, assim também sucede com Cristo.
Na verdade, todos nós - judeus e gregos, escravos e homens livres - fomos baptizados num só Espírito, para constituirmos um só Corpo. E a todos nos foi dado a beber um único Espírito.
1 Cor. 12,3-7.12-13
(a oração do pobre é o que proponho a todos (senzas e todos) a partir de hoje, todos os domingos. escolho uma das leituras do dia e cada um de nós escreve a frase que mais lhe tocou.)
Irmãos: Ninguém pode dizer "Jesus é o Senhor", a não ser pela acção do Espírito Santo.
De facto, há diversidade de dons espirituais, mas o Espírito é o mesmo.
Há diversidade de mistérios, mas o Senhor é o mesmo.
Há diversas operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos.
Em cada um se manifesta os dons do Espírito para o bem comum.
Assim como o corpo é um só e tem muitos membros e contituem um só corpo, assim também sucede com Cristo.
Na verdade, todos nós - judeus e gregos, escravos e homens livres - fomos baptizados num só Espírito, para constituirmos um só Corpo. E a todos nos foi dado a beber um único Espírito.
1 Cor. 12,3-7.12-13
(a oração do pobre é o que proponho a todos (senzas e todos) a partir de hoje, todos os domingos. escolho uma das leituras do dia e cada um de nós escreve a frase que mais lhe tocou.)
sábado, 3 de junho de 2006
ACTO DE CONTRIÇÃO
Há já algum tempo que sinto a necessidade de rezar o acto de contrição grande. É mais completo. O pequeno, que nos foi ensinado e à grande maioria dos nossos, parece insuficiente. As últimas vezes que tenho ido confessar-me , tenho levado sempre um papel com o acto de contrição escrito.
Deixo aqui o desafio: Na proxima confissão rezem o acto de contrição grande. Leiam-no calmamente, sentindo cada palavra.
Meu Deus, porque sois infinitamente bom e Vos amo de todo o meu coração, pesa-me de Vos ter ofendido e, com o auxílio da vossa divina graça, proponho firmemente emendar-me e nunca mais Vos tornar a ofender. Peço e espero o perdão das minhas culpas pela vossa infinita misericórdia. Amen.
Deixo aqui o desafio: Na proxima confissão rezem o acto de contrição grande. Leiam-no calmamente, sentindo cada palavra.
Meu Deus, porque sois infinitamente bom e Vos amo de todo o meu coração, pesa-me de Vos ter ofendido e, com o auxílio da vossa divina graça, proponho firmemente emendar-me e nunca mais Vos tornar a ofender. Peço e espero o perdão das minhas culpas pela vossa infinita misericórdia. Amen.
sexta-feira, 2 de junho de 2006
E PORQUE PARECE QUE ANDAMOS (sempre) A PRECISAR
EXAME DE CONSCIÊNCIA
_deveres para com Deus
lembrei-me de Deus durante o dia, oferecendo-Lhe o meu trabalho, dando-Lhe graças, recorrendo a Ele com confiança de filho?
fiz bem todas as minhas orações?
_deveres para o próximo
tratei mal os outros?
tive a preocupação de ajudar e rezar pelos que me rodeiam?
fiz algum apostolado?
caí na murmuração?
disse alguma mentira?
soube perdoar?
_deveres para comigo
deixei-me levar por sentimentos de orgulho, vaidade, sensualidade?
esforcei-me por arrancar os meus defeitos?
fui preguiçoso ao levantar, ou no trabalho?
_que bem fiz hoje?
_que mal fiz hoje?
_que farei melhor amanhã?
_acto de contrição
Meu Deus, porque sois tão bom, tenho muita pena de Vos ter ofendido.
Ajudai-me a não tornar a pecar.
_deveres para com Deus
lembrei-me de Deus durante o dia, oferecendo-Lhe o meu trabalho, dando-Lhe graças, recorrendo a Ele com confiança de filho?
fiz bem todas as minhas orações?
_deveres para o próximo
tratei mal os outros?
tive a preocupação de ajudar e rezar pelos que me rodeiam?
fiz algum apostolado?
caí na murmuração?
disse alguma mentira?
soube perdoar?
_deveres para comigo
deixei-me levar por sentimentos de orgulho, vaidade, sensualidade?
esforcei-me por arrancar os meus defeitos?
fui preguiçoso ao levantar, ou no trabalho?
_que bem fiz hoje?
_que mal fiz hoje?
_que farei melhor amanhã?
_acto de contrição
Meu Deus, porque sois tão bom, tenho muita pena de Vos ter ofendido.
Ajudai-me a não tornar a pecar.
quinta-feira, 1 de junho de 2006
burrice adulta
"Abandonar animais é como abandonar uma criança"
Jane Goodall, a mais conhecida especialista mundial em comportamento dos primatas
(fonte: Público edição 1.06.2006, pág. 25)
Jane Goodall, a mais conhecida especialista mundial em comportamento dos primatas
(fonte: Público edição 1.06.2006, pág. 25)
Evoluir ou não, eis a questão
No outro dia, no seguimento de uma conversa sobre maneiras de vestir, surgiu-me uma pergunta: qual o papel dos católicos na questão do pudor no vestir?
É natural a “evolução” da indumentária, basta olhar para as fotografias de há 20 anos atrás, e é impossível não gozar com a pessoa, porque nos parece absurdo como alguém se poderia vestir daquela maneira. E essa evolução tem-se manifestado através de uma tendência, mais ou menos contínua, de diminuição da quantidade de roupa a tapar o corpo. Há coisas hoje em dia que nos chocam (tal como chocaram pessoas no passado certamente), e que são vistas por muitos (não todos) católicos (e alguns não católicos) como atentados ao pudor, faltas de respeito para com as outras pessoas. Claro que os católicos não têm o monopólio do zelo pelo pudor, mas se calhar têm maiores motivos para serem seus defensores, pela ligação que tem com a pureza e castidade.
E, olhando para o que se passa hoje, poder-se-ia dizer que esses católicos não aderem a esse “exagero” na desnudez, defendem uma moda ligeiramente mais conservadora. Ou seja, em termos de moda, estão atrasados em relação à “evolução” da sociedade em meia geração ou um quarto de geração, ou, em algumas coisas, apenas nuns anitos.
A pergunta que ponho é a seguinte: será que os católicos devem tentar apenas atrasar as modas mais “ousadas”, para daqui a uns anos aderirem a essas modas, porque entretanto outras “mais à frente” apareceram? Será que os católicos são uma tentativa de travão, mas que não quer realmente parar o comboio da nudez (lol!), porque o vai seguir mais tarde ou mais cedo? Será que é isto que Cristo nos pede?
Faço esta pergunta, não sabendo a resposta, e incluindo-me claramente nestes que tentam atrasa, mas que com o tempo se habituam às coisas, e começam a achar tudo natural.
Salvo todas as comparações, e compreendam mesmo que não tou a querer comparar as situações, mas a evolução das atitudes perante o problema. Em relação ao aborto, há 20 anos os católicos lutavam contra o aborto em todas as circunstâncias. Perdemos a batalha, e foi aprovada a lei que permite o aborto em três “casos especiais”. Entretanto passou o tempo, e a nova batalha era contra a legalização do aborto até às 10 ou 12 semanas.
Esquecemos completamente a batalha antiga, e lutámos com todas as forças a favor da lei que há 20 anos achávamos imoral. Também nisso “evoluimos”, esquecendo a Verdade que nos fez ter a primeira luta. Com o tempo habituámo-nos à lei das excepções, que consideramos hoje em dia como um mal menor. Mas não é um mal menor, permite que se matem crianças, e deveriamos lutar contra essa lei, mas já não o fazemos. Será que daqui a uns anos teremos os católicos a lutar contra a legalização total do aborto, mas considerando aceitável o aborto livre até às 12 semanas? Rezo para que não...
TTES
João Silveira
João Silveira