Mail enviado ao grupo parlamentar do PSD, dirigido ao seu líder, Paulo Rangel, na sequência desta entrevista:
Caro Senhor,
foi com grande tristeza que li as suas infelizes declarações ao jornal i.
Sei que não sou nenhum órgão de comunicação social, mas se puder responda-me às seguintes perguntas:
Sabe porque é que a Igreja não permite a ordenação das mulheres, o casamento dos padres e desaconselha o uso de anticonceptivos? Se sim, onde se informou, e se não se importa pode partilhar essas razões? Se não, devia ter estado calado.
Com os melhores cumprimentos,
João Silveira
Enviaste mesmo?
ResponderEliminaryep, tenho aqui as respostas aos dois mails que mandei:
ResponderEliminarExmo. Senhor
João Silveira
N/Ref. MAIL/5604/09
Lisboa, 21/05/09
Acusamos a recepção do e-mail de V. Exa. sobre o assunto em epígrafe, que agradecemos.
Com os melhores cumprimentos,
António Luís Romano de Castro
e outra:
Exmo. Senhor
João Silveira
N/Ref. MAIL/5678/09
Lisboa, 25/05/09
Acusamos a recepção do e-mail de V. Exa. sobre o assunto em epígrafe, que agradecemos.
Com os melhores cumprimentos,
António Luís Romano de Castro
Que pena teres incluído essa última parte...
ResponderEliminarJoão, afinal foram 2 e-mails?
ResponderEliminarFilipe, qual última parte?
Mariana, mandei um para o mail dos grupo parlamentar, que descobri algures na internet. Passado uns dias decobri uma forma de mandar, através duma página da assembleia da república.
ResponderEliminarFilipe,
por última parte queres dizer os melhores cumprimentos? Pois, realmente não sei se devia ter posto.
Ou então estás a falar da parte de ser melhor ter ficado calado. Também meditei sobre isso, mas é verdade que uma pessoa quando fala, especialmente quando é alguém com grande responsabilidade social e que está a falar para um grande público, não deve falar do que não sabe. Isto é, não deve expressar uma certeza no que diz, se não está informado, senão corre o risco de estar a conduzir ao erro milhões de pessoas.
O "Se não, devia ter estado calado" vem na sequência do que perguntei antes, ou seja, se não se informou, não se devia ter pronunciado sobre este assunto. Quem diz este diz outros, esta regra não se aplica só a conversas doutrinais, aplica-se a tudo. Há que ser responsável pelo que se diz, muito especialmente os políticos, que vivem da sua palavra.
Abraços
Claro, claro, claro.
ResponderEliminarTudo isso faz sentido, assim explicado.
Mas quem lê, num e-mail dirigido a si, "deveria ter estado calado" não lê nada disso.
E assim o teu mail transformou-se. Já não é uma crítica legítima que fará o outro pensar no que disse, é um exercício de auto-satisfação.
Atenção, que estou a criticar-te com a legitimidade de quem tantas vezes cai no mesmo erro.
"Venha lá resposta que a nossa já está posta"
ResponderEliminarespero que não tenhas posto isto no subject...
Não, o subject foi: "Tá calado e cala-te"
ResponderEliminarNo blog 'O Inimputável':
ResponderEliminar"...a entrevista ao jornal i de Paulo Rangel. Neste caso, o candidato às eleições europeias do PSD teria ganho mais se estivesse calado sobre estas matérias, escusando-se de surgir no absurdo papel de "católico progressista".
Já não sou o único a estar errado, yuppi!