O Programa Mundial de Alimentação (World Food Programme), da Organização das Nações Unidas, não passou ao lado da milionária transferência de Cristiano Ronaldo para o Real Madrid. No seu «site» oficial, um responsável do programa fez as contas e percebeu que os 94 milhões de euros oferecidos ao Manchester United serviriam para financiar cerca de 520 milhões de refeições escolares!
Os montantes envolvidos na transferência do internacional português continuam a provocar reacções fortes e este texto serve de alerta. «Podíamos usar essa verba para alimentar 8,6 milhões de bocas famintas na Etiópia, até final do ano. Precisávamos mesmo desse dinheiro neste momento, no Paquistão, onde teríamos condições para alimentar dois milhões de desalojados», escreve Greg Barrow.
O responsável do Programa Mundial de Alimentação alonga o raciocínio: «94 milhões de euros parecem trocos. Mas se virmos as nossas operações no Burkina Faso, Cambodja, Guatemala, Libéria e Suazilândia, servia para financiar todas elas durante um ano inteiro. Ainda sobrava dinheiro». Dá que pensar. (in tvi24)
Muito bom post!!
ResponderEliminarE com o dinheiro do teu pc quantos pobres alimentavas? E se vendesses o teu carro? E o teu telemóvel?
ResponderEliminarDe facto 94 milhões é muito dinheiro e tambem me choca vê-los a ser gasto assim. Contudo a alternativa a termos este gastos no futebol é limitarmos a liberdade de cada um a gastar o seu dinheiro. Isso já se tentou na Rússia e deu no que deu.
Para além disso estes 94 milhões são um negócio que gera dinheiro. São um investimento. É tão imoral como os investimentos do Bill Gates...
Zé, nem tentes defender uma coisa tão indefensável como o futebol!!!
ResponderEliminarè perfeitamente imoral e quanto a mim até já dá direito a um cheirinho à geena eterna....
Duarte,
ResponderEliminaro futebol transformou-se num puro negócio. Nos negócio é preciso investimento para gerar lucro.
Claro que acho que há melhores sitios onde se gastar dinheiro. Mas gosto pouco deste género moralista "com tantas pessoas a morrer à fome".
Por esse prisma então todos deviamos comprar as roupas mais bartas, a comida mais barata, abstermo-nos de todo e qualquer luxo e dar tudo o que não for indispensável para a nossa sobrevivência aos pobres.
Não estou a dizer que isso fosse mau, estou a dizer que não o fazer não é imoral.
Alguém que tire este tipo irritante daqui!!! Que raio de tema num blog católico.... futebol.....pfffffffff
ResponderEliminarTira tu! E se refilas muito ainda o ponho em tronco nu!
ResponderEliminarO dinheiro gasto nesta tranferência é tão imoral como todo o dinheiro que gastamos em bens desnecessários.
Gastamos bem o dinheiro que temos? Se a comparação são as crianças a morrer de fome, só há uma resposta: Tudo o que compramos é desnecessário.
Comparações destas podem levar a extremos ridículos.
O Real vai reaver este dinheiro em vendas de camisolas do nº7,publicidade, posters, e todas as bugigangas. É simplesmente um negócio.
eu apesar de adepto de futebol, acho este gajo um anormal, o novo clube dele uma porcaria e o negócio uma palhaçada, a unica vantagem e o sporting ter recebido algum.
ResponderEliminaro CR34678926589 nao merece metade do que ganha.
respondendo à questão: Imoral.
ResponderEliminarÉ um absurdo este valor, e não tem nada a ver com as comparações que vocês fizeram.
ResponderEliminarMariana, podes guardar as tuas imagens do cristiano em tronco nu só para ti!!!!!!
Pipos, nada parcial... mesmo nada...
ResponderEliminarMariana, parcial ou não, pouco interessa... senão fosse o ronaldo, outro seria.
ResponderEliminarsou contra este futebol-negócio.
E devido a ser contra isso, acho compras destas imorais, escusadas e ridiculas. Ninguem vale este preço.
E depois o futebol não é simplesmente um negócio (apesar de andarem a tentar), palhaçadas como esta é que estragam o futebol...
Claro que gastamos o dinheiro no que queremos, mas podemos sempre melhorar...
Mantenho o voto: Imoral!
Pipos, o CR custou 94 milhões de euros ao Real e provavelmente vai render outros tantos.
ResponderEliminarGostemos ou não é um negócio. O Florentino Perez não deu 94 milhões para brincar, como quem compra uma iate. Fez um investimento.
Eu não gosto muito da ideia, mas continuo a achar que nao é imoral!
A dúvida mantém-se: moral ou imoral?
ResponderEliminareu mantenho: Imoral!
ResponderEliminarE sou contra o futebol-negócio.
O investimento feito nada tem a ver com o desporto futebol.
Pipos, então queres o quê?
ResponderEliminarUm desporto onde há jogadores profissinais e que tem milhões de adeptos obviamente tem que ter uma parte de negócio.
Tu não usas os teus talentos para ganhar dinheiro? Se os puderes usar para ser rico não o fazes? Então porque devem os jogadores de futebol, que tem uma carreira que muito esticada dura 24 anos (estou a falar do Maldini, sendo que a maior parte joga no máximo 15 anos como profissional), não aceitar ganhar muito dinheiro? Porque os queres ver a jogar cá por amor a camisola?
Desculpa, mas não percebo.
ZMD,
ResponderEliminarO futebol sempre teve milhões de adeptos, mas nem sempre foi um negócio, certo?
Eu sei que é impossível o que eu quero, neste momento, havemos de lá chegar quando batermos no fundo, caminhamos para lá!
mas o que eu quero é um futebol como tinhamos antes dos meados dos anos 90... sem as televisões e os negócios mandaram em tudo e nos clubes, sem os bancos mandarem nos clubes...
Sim, e gostava mesmo muito de os ver jogar por amor à camisola, tal como nós adeptos temos amor à camisola e não nos regemos por dinheiro!
O que eu gostava é utópico para já, mas eu gostava e estas trf's não ajudam ao que eu gostava. (além de achar o preço exorbitante na vista de aceitar o futebol como ele é agora.)
Imoral!
A meditação do Rui Correa d´Oliveira esta semana na Radio Renascença poderá ter a ver com isto:
ResponderEliminar«A quem tinha muito não sobejou, e a quem tinha pouco não faltou», assim define São Paulo a «igualdade», citando o livro do Êxodo.
A riqueza e sobretudo o uso que dela se faz continua a ser matéria controversa pelas muitas implicações ideológicas, políticas e sociais que suscita, mesmo dentro da própria Igreja.
Por vezes, parece ser uma controvérsia conveniente ao lançar a dúvida sobre o caminho certo, relativizando um juízo objectivo sobre a questão.
Fez-me bem ouvir as palavras de São Paulo com a clareza certeira que lhe conhecemos, sem ter medo de usar um critério antigo de mais de um milénio.
É que no coração do homem vibram sempre os valores universais do bem e da beleza, da verdade e da justiça.
Os mesmos que Jesus magistralmente ensinou, traduzindo-os em gestos e dando-lhes significado concreto na maneira como viveu entre os homens do seu tempo.
É-me fácil encontrar bons argumentos para guardar o que me sobra, para não dar, a quem julgo não merecer, para negar, em nome dos meus ditames de prioridade e utilidade.
Mas tudo se esboroa quando imagino como seria o mundo se todos, a começar por mim, pusessem em prática a proposta de São Paulo.
É tão evidente o resultado dessa mudança que não posso não ficar inquieto e amargurado por não fazer assim, não viver assim, para que a ninguém falte o que me sobra.
Não basta que eu o faça para mudar o mundo, mas o mundo não mudará… se eu o não fizer.
Mas agora o povo come dinheiro??
ResponderEliminar94 milhões de euros no mercado para comprar comida, irá retirar essa mesma comida a outras mesas noutros locais..