O Governo da Índia diz: A educação sexual “não tem absolutamente lugar algum” nas nossas escolas, pois promove a promiscuidade
O governo da Índia rejeitou os programas de educação sexual ao estilo ocidental, dizendo que não fazem nada para resolver o problema da gravidez entre adolescentes, mas só agrava o problema de promover a promiscuidade sexual.
Um relatório do governo sobre o assunto foi divulgado em resposta a uma petição lançada pelos cidadãos contra uma decisão do Ministério Federal de Desenvolvimento de Recursos Humanos (DRH) para iniciar educação sexual nas escolas. O programa havia sido elogiado como um meio de impedir a propagação da SIDA e outras doenças sexualmente transmissíveis. Os materiais para professores da Índia incluíam detalhes explícitos sobre “métodos alternativos” de sexo, inclusive sexo anal e oral, apresentados como meios de evitar a SIDA.
De acordo com o governo, o currículo preparado com material do UNICEF, havia “chocado a consciência” do país e foi descrito como “muito alarmante”. Se implementado, o relatório disse, “promoveria promiscuidade da pior espécie”. O relatório foi divulgado em março por uma comissão do senado do Parlamento Indiano, e diz que a introdução da educação sexual nas escolas da Índia deve pelo menos ser adiada até que a questão seja totalmente debatida em público.
A posição do governo indiano contrasta fortemente com a posição do Ocidente, que, em reacção às crescentes taxas de gravidez e doenças sexualmente transmissíveis entre adolescentes, vem invariavelmente aumentando o acesso a anticoncepcionais e aborto grátis e expondo crianças cada vez mais novas a uma educação sexual mais explícita.
O testemunho de testemunhas e peticionários em que se baseou o relatório foi uma crítica pungente dos efeitos que tais programas estão tendo nos países que os adotaram. Os peticionários disseram para a comissão que o proposto currículo “seria um golpe na raiz da estrutura cultural de nossa sociedade nutrida durante milénios”.
Se implementado, disseram os peticionários, o programa “corromperia os jovens indianos e levaria ao colapso do sistema educacional”. Em grande parte, disseram eles, tais programas não são nada mais do que uma “educação para vender preservativos” que levará à criação de uma “sociedade imoral” e a um aumento de famílias de mães solteiras.
O relatório acusou o Ministério DRH, nos seus esforços de suprimir a petição, de usar “jargão técnico e eufemismo” a fim de minimizar os temores dos peticionários.
Tão explícito era o material em questão que no processo de sua apresentação à comissão, pediu-se aos peticionários que não fizessem uma apresentação de PowerPoint porque a comissão “não se estava a sentir à vontade com ela e poderia ser vergonhoso, principalmente para as senhoras membros e outras mulheres presentes”.
Os peticionários haviam apontado para a crescente taxa de gravidezes entre adolescentes de outros países, observando que em França, as escolas são equipadas com enfermeiras para distribuir “pílulas anticoncepcionais” às meninas na manhã após um “sexo inseguro”. O relatório também notou a situação na Grã Bretanha, onde as escolas estão “ligadas a centros de aborto para eliminar as gravidezes das adolescentes.
Pratiba Naitthani, co-peticionário e professor, disse para a comissão que “nada é mais seguro do que a abstinência sexual até o casamento”. Fonte: lifesitenews
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