O Papa bem nos avisou: “Precisamos de verdadeiras testemunhas de Cristo e não de pessoas falsas; sobretudo onde o silêncio da fé é mais amplo e profundo, como por exemplo na política.
Porque em tais âmbitos - disse o Papa em Portugal - não faltam crentes envergonhados que dão as mãos ao secularismo e constroem barreiras à inspiração cristã.” Pois, aqui está uma boa definição de Cavaco Silva.
Que pena, Sr. Presidente. Se o Sr. tivesse assumido a sua posição antes de Bento XVI vir ao nosso país, teria sido mais honesto para com o Papa e para com os portugueses...
Mas não. O Sr. tomou a típica opção que desprestigia a política: encheu-nos de palavreado e lindos discursos de sabor cristão, para afinal fazer o contrário do que insinuou durante os quatro dias que andou com o Papa. Para quê Sr. Presidente? Para ganhar mais votos?
O Sr. sentou-se lá à frente na missa e ouviu certamente o que o Papa disse: ”o acontecimento de Cristo é a força da nossa fé e varre qualquer medo e indecisão, qualquer dúvida e cálculo humano (...) mas é preciso que esta fé se torne vida em cada um de nós".
O Presidente da República fez exactamente o contrário disto, dois dias depois de se despedir do Papa.
Porque em tais âmbitos - disse o Papa em Portugal - não faltam crentes envergonhados que dão as mãos ao secularismo e constroem barreiras à inspiração cristã.” Pois, aqui está uma boa definição de Cavaco Silva.
Que pena, Sr. Presidente. Se o Sr. tivesse assumido a sua posição antes de Bento XVI vir ao nosso país, teria sido mais honesto para com o Papa e para com os portugueses...
Mas não. O Sr. tomou a típica opção que desprestigia a política: encheu-nos de palavreado e lindos discursos de sabor cristão, para afinal fazer o contrário do que insinuou durante os quatro dias que andou com o Papa. Para quê Sr. Presidente? Para ganhar mais votos?
O Sr. sentou-se lá à frente na missa e ouviu certamente o que o Papa disse: ”o acontecimento de Cristo é a força da nossa fé e varre qualquer medo e indecisão, qualquer dúvida e cálculo humano (...) mas é preciso que esta fé se torne vida em cada um de nós".
O Presidente da República fez exactamente o contrário disto, dois dias depois de se despedir do Papa.
De facto, foi incrivel o que Cavaco fez. Enganou quase todos os portugueses e procurou justificar com argumentos que roçam o absurdo.
ResponderEliminarFoi contra a sua convicçao pessoal? Entao porque nao avisou na campanha eleitoral que se propunha exercer o mandato assim?
Adoptou o "se nao os podes vencer, junta-te a eles" em relaçao 'a maioria de esquerda no parlamento?
Entao porque nao se demite?
Argumentou ainda que o seu veto iria apenas atrasar o inevitavel.
Sera' que e' com este espirito derrotista que Portugal vai ultrapassar a crise? E pergunto: se a moçao de censura tem passado e fossem convocadas novas eleiçoes, acha mesmo que a lei iria para a frente com tanta tranquilidade?
Finalizou dizendo que nao quer dividir os portugueses:
Dividir? Na rua praticamente nao oiço ninguem favoravel aos casamentos gays. A esmagadora maioria entende que poderao ver reconhecido o direito 'a junçao de habitaçao, mas nunca equiparar ao casamento. E, francamente, panasca continuara' a ser insulto por muitos e bons anos.
Senhor Presidente:
acabou de perder um voto nas proximas eleiçoes. Nao conte comigo.
Depois do desastre na gestao do dossier que animou o verao passado, volta a meter a pata na poça.
Em tempos de crise, Portugal precisa de um lider forte e convicto, nao de um medricas ou de alguem que se submete a interesses invisiveis e irreconheciveis.
Adeus.
Quem fala assim não é gago.
ResponderEliminarO Presidente vacila e cala demais. Mas neste caso explicou-se e bem. Andar a jogar ao gato e ao rato, a desperdiçar recursos em tempo de crise? Para quê???? O resultado era este!
ResponderEliminarGato e Rato? Pareceu-me mais um cão a fugir com o rabinho entre as pernas. Foi mesmo trise. Pois o expoente máximo da crise de Portugal acaba mesmo por ser esta decisão do Presidente. Fica para a Historia pelos piores motivos.
ResponderEliminarCavaco Silva não perde o meu voto... porque nunca me enganou! Só poderá ficar admirado quem não acompanhou as propostas que lançou na sua campanha presidencial e os anos em que esteve a "exercer" (entre aspas, porque quando falou foi para dizer que não falava).
ResponderEliminarInfelizmente ainda não podia votar nas eleições presidenciais anteriores; mas lembro-me que todos os católicos se escandalizavam por quem eu apoiava. Agora riu-me quando falam. Porque note-se bem: a culpa não é apenas de Cavaco mas também de quem já votou nele. Nas presidenciais, exige-se um homem de cultura, não de economia (quase sempre assente no custo-prejuízo). A nível de valores, eles não diferem quase nada: a diferença é que uns afirmam aquilo que pensam e agem em consonância; outros dizem defender os verdadeiros valores e depois não agem em consonância. Que isto nos sirva de exemplo, para a próxima.