Sabem qual é o nosso problema? É que não gostamos de sacrifícios. Achamos que a vida só é boa quando não há contrariedades, quando nos distraímos, quando rimos com os amigos ou fazemos aquilo que nos apetece. Mas que grande ilusão!...
Bem sabemos que não é assim, que não existe esperança, nem beleza, nem bondade, nem justiça, nem amor, nem relações verdadeiras sem sacrifício.
Assim, a terminar este ano, desejo, a todos, um óptimo 2011 sem ilusões. Um ano cheio de vida verdadeira, leal, fecunda, sincera. E, portanto, com sacrifícios. Por isso, provavelmente, a crise vai fazer-nos bem, porque terá o mérito de nos reconduzir às coisas verdadeiramente importantes da vida.
Se assim for, podemos vir a ser melhores pessoas e, até mesmo, finalmente, vir a mudar Portugal.
Já tinha lido este artigo há uns dias e fiquei a pensar:
ResponderEliminarCada época tem a sua crise, dificuldade, batalha, o que lhe quiserem chamar... Os nosso avós viveram no pós-guerra da II grande guerra, a guerra em África, ditadura, revolução...
Mesmo sendo privilegiados, passaram por grandes dificuldades e sacrifícios. Mas olhando para trás, a maneira como viveram estas épocas trouxe-lhes uma riqueza enorme à vida (por mais contraditório que pareça)- a noção do que é verdadeiramente importante e essencial.
Nesta época de crise financeira, que nos toca a todos, em que andamos a contar tostões para os bens mais básicos, eu espero que consigamos, também, descobrir o que é verdadeiramente essencial.
Acabei de pôr um video que tem tudo a ver com isso. Watch closely!
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