Desde que entrou em vigor a nova lei da interrupção voluntária do aborto, em 2007, já foram realizados em Portugal 63 mil abortos, revela um estudo da Federação Pela Vida. Entre custos directos e indirectos, os abortos podem chegar aos 100 milhões de euros.
De acordo com os números oficiais de 2009 publicados pelo Correio da Manhã, este valor deve-se ao pagamento de subsídios sociais e despesas com a deslocação às unidades do continente das mulheres dos Açores e da Madeira.
Por ano, realizam-se cerca de 20 mil abortos em Portugal, mais de metade acontecem na região de Lisboa e Vale do Tejo.
Face a esta realidade, Isilda Pegado, Presidente da Federação Pela Vida, em declarações ao jornal, questiona a "justiça social de um subsídio pago a 100% a uma mulher que faz um aborto, enquanto outra que fica em casa por assistência a um filho doente recebe 65% do salário".
Eduardo Martinho, presidente do Instituto da Segurança Social refere que em caso de aborto o subsídio social "não avalia se foi feito de forma voluntária ou não", acrescentando que a mulher trabalhadora tem direito dado que "está fisicamente penalizada, pode ter riscos associados e precisa de ficar em casa a recuperar".
por Cláudia Reis, Publicado em 10 de Fevereiro de 2011, ionline.
De acordo com os números oficiais de 2009 publicados pelo Correio da Manhã, este valor deve-se ao pagamento de subsídios sociais e despesas com a deslocação às unidades do continente das mulheres dos Açores e da Madeira.
Por ano, realizam-se cerca de 20 mil abortos em Portugal, mais de metade acontecem na região de Lisboa e Vale do Tejo.
Face a esta realidade, Isilda Pegado, Presidente da Federação Pela Vida, em declarações ao jornal, questiona a "justiça social de um subsídio pago a 100% a uma mulher que faz um aborto, enquanto outra que fica em casa por assistência a um filho doente recebe 65% do salário".
Eduardo Martinho, presidente do Instituto da Segurança Social refere que em caso de aborto o subsídio social "não avalia se foi feito de forma voluntária ou não", acrescentando que a mulher trabalhadora tem direito dado que "está fisicamente penalizada, pode ter riscos associados e precisa de ficar em casa a recuperar".
por Cláudia Reis, Publicado em 10 de Fevereiro de 2011, ionline.
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