Eu comecei a creditar pela graça de Deus. Neste momento devia ser agnóstica comunista se seguisse o meu pai, "ter a minha fé" e ir à Igreja nos casamentos se fosse como os meus avós, ou ser muçulmana se me inspirasse na minha mãe. Na verdade, Deus deu-se a conhecer quando eu era ainda uma criança (que nem sequer sabia o que era o presépio),e literalmente, resgatou-me. É claro que eu podia e hoje ainda posso dizer não. Confundir fé com sentimentalismo e, quando não O sinto, negá-lO. Também podia misturar fé com religiosidade e limitar-me a ir à Missa, a Fátima, às Jornadas, por ir.
Mas não. Deus não precisa de me mostrar as chagas duas vezes. A minha vida é tão insólita quanto a probabilidade de eu ser quem sou hoje. Custa-me tanto acreditar n'Ele como no amor dos meus pais, da minha irmã, do meu noivo. Nenhum deles posso provar com uma demonstração matemática, nem com o formalismo da Mecânica Quântica nem com um tratado filosófico. Eu acredito neles...e n'Ele, e isso é-me suficiente.
Poderia agora dizer-me que existem outros "caminhos": budismo, judaismo, islamismo, protestantismo, animismo, bom carácter, consciência cívica, ser bom. Apenas o Catolicismo é a valorização de tudo: do Matrimónio e da virgindade, da alma e do corpo, da morte e da vida. Bastar-me-ia no entanto, lembrar que "Tu es Petrus et super hanc petram aedificabo Ecclesiam meam"; é este o significado da Igreja Católica Apostólica Romana. Qualquer outra criada por um homem será sempre uma imitação daquela que foi instituída por Deus. Ser bom, “eu não mato”, “eu não roubo”, “eu não sou promíscuo”, criam apenas uma auto-suficiência que nos fecha sobre nós próprios. Estagnados. Bons. Suficientemente bons. Nem heróis nem santos. Apenas nós.
Que bom seria se, na Pátria Celeste, Deus me dissesse que eu teria procurado a Sua face, quer Ele se revelasse ou não. Tudo me foi dado, eu apenas aceitei...bendito seja Deus para sempre.
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Domingueira,
ResponderEliminarEu comecei a creditar pela graça de Deus.
Neste momento devia ser agnóstica comunista se seguisse o meu pai, "ter a minha fé" e ir à Igreja nos casamentos se fosse como os meus avós, ou ser muçulmana se me inspirasse na minha mãe.
Na verdade, Deus deu-se a conhecer quando eu era ainda uma criança (que nem sequer sabia o que era o presépio),e literalmente, resgatou-me.
É claro que eu podia e hoje ainda posso dizer não.
Confundir fé com sentimentalismo e, quando não O sinto, negá-lO.
Também podia misturar fé com religiosidade e limitar-me a ir à Missa, a Fátima, às Jornadas, por ir.
Mas não. Deus não precisa de me mostrar as chagas duas vezes.
A minha vida é tão insólita quanto a probabilidade de eu ser quem sou hoje.
Custa-me tanto acreditar n'Ele como no amor dos meus pais, da minha irmã, do meu noivo. Nenhum deles posso provar com uma demonstração matemática, nem com o formalismo da Mecânica Quântica nem com um tratado filosófico. Eu acredito neles...e n'Ele, e isso é-me suficiente.
Poderia agora dizer-me que existem outros "caminhos": budismo, judaismo, islamismo, protestantismo, animismo, bom carácter, consciência cívica, ser bom.
Apenas o Catolicismo é a valorização de tudo: do Matrimónio e da virgindade, da alma e do corpo, da morte e da vida. Bastar-me-ia no entanto, lembrar que "Tu es Petrus et super hanc petram aedificabo Ecclesiam meam"; é este o significado da Igreja Católica Apostólica Romana. Qualquer outra criada por um homem será sempre uma imitação daquela que foi instituída por Deus.
Ser bom, “eu não mato”, “eu não roubo”, “eu não sou promíscuo”, criam apenas uma auto-suficiência que nos fecha sobre nós próprios. Estagnados. Bons. Suficientemente bons. Nem heróis nem santos. Apenas nós.
Que bom seria se, na Pátria Celeste, Deus me dissesse que eu teria procurado a Sua face, quer Ele se revelasse ou não. Tudo me foi dado, eu apenas aceitei...bendito seja Deus para sempre.
Tess IHS