Isto evidência que a etiquetagem à partida desvirtua a realidade. Senão reparem.
Nos USA, separam os contra e a favor do Aborto em Pro-Life and Pro-Choice.
Nada mais errado.
Quem defende a vida acima de tudo é totalmente pro-choice, pois este princípio pressupõe a liberdade de cada um em escolher o que quer.
Inversamente, os denominados Pro-Choice pretendem que os seres humanos que estão no centro da questão do aborto - os bebés dentro das barrigas - não se possam pronunciar, ou seja, negam-lhes a possibilidade de escolha.
Isto tornaria obrigatória a modificação das nomenclaturas: Pro-Choice, os contra o aborto. Pro-Abortion, os a favor do dito.
Em Portugal optou-se por falsificar esta questão quando, face a um crime designado pelo código penal como "aborto" se adulterou um referendo perguntando pela "interrupção voluntária da gravidez".
Sobretudo quando esse "voluntarismo" da decisão fica reduzida a 1/3 dos intervenientes, pois nem bebé nem pai são tidos nessa matéria. A vontade do pai é fácil de saber; a vontade do bebé, facilmente se presume qual é (e existindo tantas presunções legais no nosso ordenamento jurídico...).
O mesmo se passa com a questão dos casamentos gays. As mulheres já eram livres em poder casar com os homens, tal como estes já eram livres em poder casar com as mulheres.
Todas as outras potenciais uniões (dois homens, duas mulheres, 3 homens, 4 mulheres, humanos com animais, humanos com plantas, humanos com pessoas colectivas - hum... casar-me com o BES em comunhão geral de bens... not bad) devem ou não ser reconhecidas pelo Ordenamento Jurídico? Em que termos e em que limites?
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Simples, mas muito bom e esclarecedor!
ResponderEliminarA Liberdade é fundamental.
Isto evidência que a etiquetagem à partida desvirtua a realidade. Senão reparem.
Nos USA, separam os contra e a favor do Aborto em Pro-Life and Pro-Choice.
Nada mais errado.
Quem defende a vida acima de tudo é totalmente pro-choice, pois este princípio pressupõe a liberdade de cada um em escolher o que quer.
Inversamente, os denominados Pro-Choice pretendem que os seres humanos que estão no centro da questão do aborto - os bebés dentro das barrigas - não se possam pronunciar, ou seja, negam-lhes a possibilidade de escolha.
Isto tornaria obrigatória a modificação das nomenclaturas:
Pro-Choice, os contra o aborto.
Pro-Abortion, os a favor do dito.
Em Portugal optou-se por falsificar esta questão quando, face a um crime designado pelo código penal como "aborto" se adulterou um referendo perguntando pela "interrupção voluntária da gravidez".
Sobretudo quando esse "voluntarismo" da decisão fica reduzida a 1/3 dos intervenientes, pois nem bebé nem pai são tidos nessa matéria. A vontade do pai é fácil de saber; a vontade do bebé, facilmente se presume qual é (e existindo tantas presunções legais no nosso ordenamento jurídico...).
O mesmo se passa com a questão dos casamentos gays. As mulheres já eram livres em poder casar com os homens, tal como estes já eram livres em poder casar com as mulheres.
Todas as outras potenciais uniões (dois homens, duas mulheres, 3 homens, 4 mulheres, humanos com animais, humanos com plantas, humanos com pessoas colectivas - hum... casar-me com o BES em comunhão geral de bens... not bad) devem ou não ser reconhecidas pelo Ordenamento Jurídico? Em que termos e em que limites?
ADOREI! Grande filme! Como é que descobriste João?
ResponderEliminarAnónimo, tem toda a razão.
ResponderEliminarPyny, foi um amigo que me mandou :)