Ontem dia 19 de Janeiro de 2012, estive com um grupo de mais 3 amigos, a assistir silenciosamente nas galerias da Assembleia da República à apresentação dos projectos lei para as “Barrigas de Aluguer”. Enquanto o resto das bancadas tinham muitas pessoas ligadas aos movimentos de lésbicas, gays, etc, nós éramos aqueles 3...Foram quatro horas de silêncio, de paciência de compaixão, mas de uma profunda tristeza e preocupação por estar a assistir mais uma vez ao espectáculo decadente, deprimente e desumano.
Essas quatro horas, deram-me a possibilidade de olhar de cima. Lembrei-me então que ainda mais acima, está Aquele que nos deu vida. Aquele que um dia foi derramado pelo Baptismo à maior parte daqueles que ali estão sentados a desenhar uma estratégia, minuciosa e incisiva para dar cabo do ser humano. É uma operação cirurgicamente pensada, com o objectivo de retirar “sem dor” a alma ao ser humano.
Isto parece uma coisa subjectiva, mas tirar ao ser humano aquilo que o anima, é matá-lo. E por isso vale tudo: na lei dos mais fortes, a primeira coisa a fazer é acabar com os mais fracos, calá-los para sempre. Como? Começa-se por mudar o significado da verdade, depois calar os que falam, em seguida oferece-se presentes grátis, falsos (o vale tudo), a troco de um prazer de poder, de domínio. O chamado presente envenenado!!!
Todos ouvimos, mas nem todos escutaram o que ali se propôs. Máximas como: ter um filho é um “direito” de todos: O homem sozinho, a mulher sozinha, um par de lésbicas, um par de homossexuais, uns que ainda não se definiram e ainda outros que já não são novos, que ultrapassaram a idade fértil. Os “coitadinhos”. Vale tudo para todos. Estou certa que se esta lei passar, chegaremos ao cumulo de uma criança que saiba exprimir-se exija para ela um “boneco” de verdade! Isto não é a brincar.
Só uma deputada foi brilhante = iluminada: a Teresa Caeiro, do CDS-PP. Falou com o coração e a inteligência de mulher, de mãe e pessoa. Colocou questões que provocaram um silêncio impressionante. Lá de cima conseguia-se ver a expressão de espanto de tantas mulheres e alguns homens perante tais questões!!! É que só quem conhece a maternidade pode falar. Só quem olha a sua mãe com carinho, pode saber o que é ser filho de verdade.
Será que temos a consciência do que está a acontecer? Pergunto: “conseguem dormir descansados?” Eu, não! E pergunto a tantos que se dizem cristãos católicos, conhecem a Sagrada Escritura?, conhecem o conteúdo do Catecismo? Aqueles que estão actualizados, já entenderam o que nos diz esta história do Rei David (profeta Samuel), que estamos a seguir neste tempo litúrgico?
Já não consigo esconder ou fingir que isto não tem nada a ver com Cristo! Tem tudo. E eu não tenho medo de assumir. Se me afasto dEle, sinto-me a afogar neste mar de inferno. Somos um pequeno exército, somos os escolhidos e podemos muito!!! Como? Ser presença, mesmo que silenciosa. Podem-nos calar a boca, atar os braços, privarem-nos de tudo, mas a nossa liberdade encharcada de amor, ainda pode muito! Nós de facto não temos a noção do Amor de Deus. Que Ele nos perdoe e nos acorde para sermos homens e mulheres novos, com objectivos, com coragem e com convicção. Amar o próximo como a nós mesmos é o mandamento novo e perene.
Aqui fica o meu grito de alerta: ACORDEM!
Onde é que encontraste isto?
ResponderEliminarUps, não era para ser anónimo.
ResponderEliminarentão, foi a Sofia que escreveu, está em mil sítios
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