O presidente da Associação Portuguesa de Bioética mostra bem a crise ética que atravessamos, e defendeu ideias absurdas sobre a Procriação Medicamente Assistida:
- Não pode haver imposição de idade. "Estar a sociedade a criar um limite de 45, 50 ou 55 anos é sempre artificial" e "não tem nunca justificação ética", defendeu Rui Nunes em entrevista à Lusa, acrescentando que a única barreira deve ser "o bom senso".
- Orientação sexual não interessa. "Há alguma coisa que não é coerente quando se diz que estas pessoas podem casar, mas não podem ter acesso às técnicas que, no fundo, concretizam aquele casamento ou aquela relação",
- Pode-se escolher o sexo do bebé. "Não é fácil numa sociedade livre proibir-se os pais de escolherem o sexo dos filhos", afirmou, lembrando que "com a liberalização da interrupção da gravidez, os pais podem fazê-lo por vias indirectas".
- "Os grandes motivos da infertilidade conjugal não têm nada de natural", afirmou, acrescentando que as principais razões "têm a ver com o stress, com as radiações, com a idade materna e paterna avançada".
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