Tiveram de suportar a
incompreensão de muitos, mas hoje podem olhar para trás e agradecer a Deus uma vida matrimonial e familiar plena. Na Segurança Social quiseram
convencê-los a que ela fizesse uma laqueação de trompas, e expulsaram-nos
chamando-os integristas.
Jano: Senhor, em cada nova gravidez havia médicos que me tratavam como se fosse um assassino, e perguntavam-me: «Está cá outra vez? Mas o que é que você quer, quer matar a sua mulher?» E fomos expulsos da Segurança Social porque nos negámos a assinar um papel que autorizava a laquearem as trompas à Inma. Chamaram-nos integristas e não sei quantas coisas. Resolvemos ir a um ginecologista com sentido cristão, e decidimos seguir os Teus planos, embora - perdão, Senhor: às vezes também nós não nos entendíamos. Seis raparigas e, no fim, um rapaz. Eu não esperava, e os Teus planos espantavam-me.
Jano: O escândalo rebentou de novo! «Então vocês vão deixá-la ir, agora que está na plenitude da vida? Vocês estão loucos?» Embora a nós, pai e mãe, nos custasse muito, sabíamos, Senhor, que essa era uma nova forma de nos abençoares. Ano e meio depois, a Esther tomou o hábito.
Jano: E também decidiu entrar no convento. Era coisa que já nos fazia rir. Quatro filhas, freiras de clausura! E mais incompreensão à nossa volta. Quantas horas estivemos diante de Ti, na Eucaristia! Foram anos muito duros, vividos também com muita alegria. Mas a história não acaba aqui. A nossa filha Elena terminou, na semana passada, o curso de Educadora de Infância, e no sábado ingressa no convento. Depois de tudo, vamos ficar com o casal, com Mar e com Alejandro, que estão hoje aqui a agradecer-te.
Inmaculada: Senhor, custa-nos muito, mas sentimo-nos profundamente agradecidos pelo dom maravilhoso de ter 5 filhas entregues a Deus. Sabes que os nossos planos não tinha nada a ver com isto. Queríamos que casassem e sonhávamos ter muitos netos. Mas são as mulheres mais felizes do mundo! É espantoso. Maria ensina a entregá-las a Ti de novo todos os dias.
Jano: Agora, Senhor, diz-nos o que é havemos de fazer com a furgoneta? Que havemos de fazer com a casa, que antes era pequena, e que agora ficou grande? Mas diz o salmo: Alegra-me a minha herança, como pagarei ao Senhor todo o bem que me fez?
Muitos também não perceberam
que tivessem autorizado a filha Esther a ser freira de clausura...Este é a
"oração/testemunho" que o casal Ripoll, do Caminho Neo-catecumenal, e
a filha Elena, deram durante a festa do Corpo
de Deus, em Madrid.
Inmaculada: Quantas
vezes te perguntei: «Mas o que é que queres? Porque nos dás tantos filhos?
Porquê o desemprego, agora? Porquê o cancro do menino? Que difíceis foram as
gravidezes dos sete! Cinco nasceram de cesariana. E cada um vinha com um
sofrimento acrescentado, porque éramos atacados: na família, no trabalho...
Mesmo em ambientes que se diziam cristãos éramos atacados pelos médicos.
Jano: Senhor, em cada nova gravidez havia médicos que me tratavam como se fosse um assassino, e perguntavam-me: «Está cá outra vez? Mas o que é que você quer, quer matar a sua mulher?» E fomos expulsos da Segurança Social porque nos negámos a assinar um papel que autorizava a laquearem as trompas à Inma. Chamaram-nos integristas e não sei quantas coisas. Resolvemos ir a um ginecologista com sentido cristão, e decidimos seguir os Teus planos, embora - perdão, Senhor: às vezes também nós não nos entendíamos. Seis raparigas e, no fim, um rapaz. Eu não esperava, e os Teus planos espantavam-me.
Inmaculada: Os
filhos foram crescendo. Os problemas das fraldas tornaram-se revolta. Uma das
nossas filhas, a Esther, quando estudava Enfermagem, passou momentos difíceis.
Aconselhámos que fosse descansar uns dias à hospedaria de um convento de
clausura. Antes de ir, disse-nos que ia com a ideia de mostrar às freiras que
Deus não existia: que Tu, Senhor, não existias! E alguns meses depois, não só
Te encontrou, como se decidiu a ser freira e entrar no convento das clarissas
de Lerma.
Jano: O escândalo rebentou de novo! «Então vocês vão deixá-la ir, agora que está na plenitude da vida? Vocês estão loucos?» Embora a nós, pai e mãe, nos custasse muito, sabíamos, Senhor, que essa era uma nova forma de nos abençoares. Ano e meio depois, a Esther tomou o hábito.
Inmaculada: Nesse
dia, durante a cerimónia, as minhas filhas Raquel e Berta encontraram a
resposta. Deram nome ao desejo mais profundo do coração e decidiram seguir o
caminho da irmã. Depois do discernimento oportuno, pouco tempo de pois, já
tínhamos três filhas freiras de clausura. É coisa que se diz depressa, Senhor.
A nossa filha Inma estava no Uruguai, fazendo um voluntariado, e informava-se
de tudo por telefone. Voltou para assistir à entrada da Raquel no convento...,
e o seu coração reconheceu que também esse era o seu lugar. Pediu conselho
espiritual, e um sacerdote: «O melhor é que vás 'apanhar Sol'"».
Ela percebeu, e foi apanhar Sol diante do Sacrário, onde estás Tu, o
Sol do mundo, que dá a verdadeira luz, o calor e a cor às nossas vidas.
Jano: E também decidiu entrar no convento. Era coisa que já nos fazia rir. Quatro filhas, freiras de clausura! E mais incompreensão à nossa volta. Quantas horas estivemos diante de Ti, na Eucaristia! Foram anos muito duros, vividos também com muita alegria. Mas a história não acaba aqui. A nossa filha Elena terminou, na semana passada, o curso de Educadora de Infância, e no sábado ingressa no convento. Depois de tudo, vamos ficar com o casal, com Mar e com Alejandro, que estão hoje aqui a agradecer-te.
Inmaculada: Senhor, custa-nos muito, mas sentimo-nos profundamente agradecidos pelo dom maravilhoso de ter 5 filhas entregues a Deus. Sabes que os nossos planos não tinha nada a ver com isto. Queríamos que casassem e sonhávamos ter muitos netos. Mas são as mulheres mais felizes do mundo! É espantoso. Maria ensina a entregá-las a Ti de novo todos os dias.
Jano: Agora, Senhor, diz-nos o que é havemos de fazer com a furgoneta? Que havemos de fazer com a casa, que antes era pequena, e que agora ficou grande? Mas diz o salmo: Alegra-me a minha herança, como pagarei ao Senhor todo o bem que me fez?
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