Nossa
Senhora de Fátima, aliás Maria de Nazaré, e Vladimir Ilitch Ulianov,
mais conhecido por Lenine, têm algumas curiosas afinidades, que, se não
forem meras coincidências, são inquietantes manifestações de um desígnio
transcendente.
O primeiro facto que os relaciona é a
“conversão da Rússia”, que ambos, embora de forma diametralmente oposta,
se propuseram realizar. Lenine, através da revolução de Novembro de
1917, converteu o império ortodoxo dos czares na ateia URSS. Maria, a 13
de Julho de 1917, também se propôs converter a Rússia… mas no sentido
contrário! Não é estranho que um revolucionário queira converter um
Estado cristão num país ateu, mas tem que se lhe diga que alguém queira
converter numa sociedade cristã um país que já o é, porque sabe que,
entretanto, vai deixar de o ser! Com efeito, naquela altura ninguém
podia supor necessária a conversão da Rússia, para voltar a ser o que na
data já era! Terá sido mera casualidade que, antes de aparecido o mal,
já tivesse sido preconizada a cura?!
A segunda ocorrência
dá-se a 13 de Maio de 1917, dia da primeira aparição na Cova da Iria e
data em que Lenine redige o seu “credo ateu”. Esta sua profissão de fé
ateia – Dostoievski disse que os russos têm tanta fé que alguns até são
ateus! – foi provocada pelo assassinato, em Sampetersburgo, a futura
Leninegrado, de uma professora e das crianças a quem dava catequese.
Meras
coincidências? Talvez. Mas para a ciência, como para a fé, não há
acasos. O que a razão humana não consegue explicar cientificamente, a fé
entende que pode ser uma manifestação da Providência que, como alguém
disse, é Deus quando viaja incógnito pelos caminhos dos homens,
fazendo-os divinos. in ionline
A luta continua. Da próxima vez Nossa Senhora terá que dizer que converterá Portugal!
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