Isso é um absurdo, pois nessa altura o mundo estava cheio de sacerdotisas. Todas as religiões tinham as suas sacerdotisas, e o mais surpreendente foi o facto de não as haver na Igreja de Jesus Cristo, o que, por sua vez, está em continuidade com a fé de Israel.
A formulação por João Paulo II é muito importante: a Igreja não tem «absolutamente a faculdade» de ordenar mulheres. Não é o mesmo que dizer que não gostamos; o que se diz é que não podemos. O Senhor deu à Igreja uma configuração com os Doze – e, na sua sucessão, com os bispos e os presbíteros e os padres. Essa configuração da Igreja não foi feita por nós, mas sim constituída por Ele.
A formulação por João Paulo II é muito importante: a Igreja não tem «absolutamente a faculdade» de ordenar mulheres. Não é o mesmo que dizer que não gostamos; o que se diz é que não podemos. O Senhor deu à Igreja uma configuração com os Doze – e, na sua sucessão, com os bispos e os presbíteros e os padres. Essa configuração da Igreja não foi feita por nós, mas sim constituída por Ele.
Segui-lo é um acto de obediência, talvez de difícil obediência na situação actual. Mas é exactamente isso que é importante que a Igreja demonstre: nós não somos um regime despótico. Não podemos fazer o que queremos. Há uma vontade do Senhor em relação a nós à qual nos mantemos fiéis, mesmo quando isso se revela difícil e trabalhoso nesta cultura e nesta civilização.
Além disso, há tantas e tão importantes funções das mulheres na Igreja que não se pode falar em discriminação. Seria esse o caso se o sacerdócio fosse uma espécie de soberania, enquanto se supõe que ele é inteiramente serviço. Olhando para a história da Igreja, vemos que a importância das mulheres – desde Maria, passando por Mónica, até à Madre Teresa – é tão eminente que, em muitos aspectos, as mulheres moldam muito mais a Igreja do que os homens.
Além disso, há tantas e tão importantes funções das mulheres na Igreja que não se pode falar em discriminação. Seria esse o caso se o sacerdócio fosse uma espécie de soberania, enquanto se supõe que ele é inteiramente serviço. Olhando para a história da Igreja, vemos que a importância das mulheres – desde Maria, passando por Mónica, até à Madre Teresa – é tão eminente que, em muitos aspectos, as mulheres moldam muito mais a Igreja do que os homens.
Pensemos por um instante nos grandes feriados católicos, como o Corpo de Deus e o do Domingo da Divina Misericórdia, que remontam a mulheres. Há em Roma, por exemplo, uma igreja na qual não aparece nenhum homem em todas as pinturas do altar.
Papa Bento XVI in Luz do Mundo (págs 146/147)
Bravo, Sua Santidade, Bento XVI!
ResponderEliminarQue todas as "feministas católicas " ouçam e reflitam!
DEUS criou homem e mulher por algum motivo foi, assim como, uma hierarquia de SERVIÇO, na Igreja...
Mas, tal como as Profecias de N. S. dizem, que haverá tempos em que até na forma de vestir, a mulher não se distinguira do homem...mas afirmou-o, como sinal negativo.
Infelizmente, mesmo concluindo'-se que o mundo está como está, porque a família perdeu o rumo nesta Igreja, desobediente à Ordem Criada por Deus, e que por isso está a caminho do abismo.