O que se passou foi um clericalismo sem precedentes que apareceu em cena. Agora o sacerdote - "o que preside", como agora lhe preferem chamar - tornou-se o ponto real de referência para toda a liturgia. Tudo depende dele. Temos que o ver, responder-lhe, estar envolvidos no que ele está a fazer. A sua criatividade sustém a coisa toda. Sem surpresa, as pessoas tentam reduzir esta nova função criada, atribuindo todo o tipo de funções litúrgicas a indivíduos diferentes e confiando o planeamento "criativo" da liturgia a grupos de pessoas que gostam, e deviam, "dar a sua própria contribuição." Deus está cada vez menos em campo.
O sacerdote ao voltar-se para o povo transformou a comunidade num círculo fechado em si próprio. Na sua forma aberta, já não se abre ao que jaz à frente e em cima, mas está fechado em si mesmo. O voltar-se para 'Este' habitual não era "uma celebração para a parede"; não significava que o sacerdote "tinha as suas costas para o povo"; o sacerdote não era visto como tão importante.
in Introdução ao Espírito da Liturgia
ResponderEliminarMeu Deus!
Como eu tenho aprendido com todas estas explicações, que, infelizmente, nunca ninguém me (nos) explicou.
Afinal, onde está a preocupação do Papa Francisco em banir, de vez, o clericalismo? Somente, no menos importante? Esquece-se de que a EUCARISTIA é a ALMA DA IGREJA?
Mais uma das suas arbitrariedades...mas que poucos querem ver!
É pena, que a Igreja, em vez Se ter aberto à MODERNIDADE, perdendo a Sua Identidade de "estar no mundo, mas sem ser do mundo", não tenha investido num Ensinamento PROFUNDO de TODOS os Mistérios que envolvem cada Ritual Sagrado, da SANTA TRADIÇÃO, levando-nos a vivenciar, com amor, todos os pormenores que eles representam, e tentam transmitir ao Povo de Deus!
E tudo ito me faz recordar mais uma das enormes contradições a que, constantemente, estamos sujeitos: "Se Bento XVI assim pensa--e acredito que sim--, porque afirmou no princípio do seu Pontificado, que o Papa Francisco é um grande Teólogo?
Por aquilo que me é dado a entender, nestes documentos, ele está em total desacordo com a verdade, defendida por Bento XVI, que é a VERDADEIRA!!
"FELIZES DOS QUE PERSEVERAREM!"--palavras de Jesus