Chamo-me José Maria Franco, sou garçom do restaurante Meia Pataca há 40 anos. Durante este tempo já assisti 39 Reveillons e nunca vi tanta
gente na Avenida Atlântica com esse intuito de se divertir, conhecer
pessoas diferentes, brincar, cantar em louvor a Deus.
Ultimamente no Rio tivemos muitas passeatas, manifestações, que
terminaram em pancadaria, vandalismo e destruição... e nada parecido com
o que está acontecendo hoje no Rio de Janeiro. Três dias seguidos – a
chuva atrapalhou um pouco mas o sol já voltou – três dias seguidos com
um evento maravilhoso.
Eu me emociono toda vez que vejo essa multidão passando, de todos os países, de todas as línguas, mas todos irmanados no intuito de louvar a Deus e no que é importante, de fazer amigos, conhecer pessoas, como disse o Papa, dividir alguma coisa com alguém. E é o que eu estou vendo hoje.
Ontem, eu estava na Avenida Atlântica e tinha dois casais do Canadá perdidos e me perguntaram se eu falava inglês e eu disse: “Yes, I do” e me perguntaram se eu lhes podia levar até onde estavam hospedados, e era um pouco distante daqui. E eu os levei em casa. Eles estavam num bairro chamado Bairro Peixoto. Falavam mais Francês do que Inglês, o inglês deles se assemelhava ao meu, que não é muito bom, mas falei. Fui levá-los em casa e no final eles queriam me pagar, recompensar, e eu disse: ‘não. Somos todos irmãos’. E nós trocamos email, Facebook, que todo mundo tem hoje, e nos fotografamos e já ficamos amigos e eles vêm me visitar amanhã aqui porque vão embora no outro dia. Muito bom! Realmente algo inédito.
E toda vez que eu vejo o Papa passar, passa pertinho de nós, quando eu o vejo na televisão, eu me emociono. Não sei se é a idade que nos faz isso, mas há algo que me toca e toda vez que eu o vejo eu choro. Não tem como não chorar. O depoimento de um jovem, ex-viciado, sem pai e sem mãe tocou a todos e daí no final o Papa foi dar-lhe um abraço, com essa proximidade, essa espontaneidade do Santo Padre com o Povo, algo já visto no Rio de Janeiro e também no mundo. Com esse caráter Franciscano, o Papa se despiu de todas essas vaidades que nossos políticos tem, e ele, como representante do povo, não tem nada disso. Ele não exigiu isso, não exigiu aquilo, sai do seu carro, que é um carro aberto.
Por exemplo, eu vi um gesto do Santo Padre aqui na Avenida Atlântica, eu tava pertinho, uma pessoa ofereceu um solideu a ele. O Papa bateu no ombro do motorista, o motorista parou e ele pediu ao segurança que fosse até ele, e trouxe o solideu da pessoa que estava dando para ele, trocou o solideu, pôs na cabeça o solideu que tinha recebido e deu o seu para o rapaz que estava lá. Eu me emocionei com aquele gesto.
Sempre sorrindo. Se vê que é uma pessoa que não é tão jovem, quase 80 anos, mas a vitalidade, a alegria, o sorriso constante, nada forçado, querendo abraçar a todos. Num dos discursos que ele fez eu gostaria de destacar o seguinte: “eu gostaria de entrar na casa de todos vocês para tomar um cafezinho, abraçar a cada um de vocês”, é muito bonito isso.
Que Deus o proteja, que Deus dê uma longa vida à ele. E vai mudar alguma coisa, como tá mudando. Principalmente aqui no nosso país, onde os políticos estão corrompidos...
O Papa é o único homem público hoje no país que pode andar na rua sem ser atacado. Em qualquer rua que ele sair no Brasil vai ser ovacionado. Se qualquer político nosso, qualquer um, do presidente da República aos deputados, saírem à rua hoje, governador do Estado, eu não sei o que vai acontecer com eles. O único, o único que pode sair sem medo é o Papa. Não só sair, mas o Papa vai ser aplaudido, beijado, acariciado e protegido por essa população. in Zenit
Eu me emociono toda vez que vejo essa multidão passando, de todos os países, de todas as línguas, mas todos irmanados no intuito de louvar a Deus e no que é importante, de fazer amigos, conhecer pessoas, como disse o Papa, dividir alguma coisa com alguém. E é o que eu estou vendo hoje.
Ontem, eu estava na Avenida Atlântica e tinha dois casais do Canadá perdidos e me perguntaram se eu falava inglês e eu disse: “Yes, I do” e me perguntaram se eu lhes podia levar até onde estavam hospedados, e era um pouco distante daqui. E eu os levei em casa. Eles estavam num bairro chamado Bairro Peixoto. Falavam mais Francês do que Inglês, o inglês deles se assemelhava ao meu, que não é muito bom, mas falei. Fui levá-los em casa e no final eles queriam me pagar, recompensar, e eu disse: ‘não. Somos todos irmãos’. E nós trocamos email, Facebook, que todo mundo tem hoje, e nos fotografamos e já ficamos amigos e eles vêm me visitar amanhã aqui porque vão embora no outro dia. Muito bom! Realmente algo inédito.
E toda vez que eu vejo o Papa passar, passa pertinho de nós, quando eu o vejo na televisão, eu me emociono. Não sei se é a idade que nos faz isso, mas há algo que me toca e toda vez que eu o vejo eu choro. Não tem como não chorar. O depoimento de um jovem, ex-viciado, sem pai e sem mãe tocou a todos e daí no final o Papa foi dar-lhe um abraço, com essa proximidade, essa espontaneidade do Santo Padre com o Povo, algo já visto no Rio de Janeiro e também no mundo. Com esse caráter Franciscano, o Papa se despiu de todas essas vaidades que nossos políticos tem, e ele, como representante do povo, não tem nada disso. Ele não exigiu isso, não exigiu aquilo, sai do seu carro, que é um carro aberto.
Por exemplo, eu vi um gesto do Santo Padre aqui na Avenida Atlântica, eu tava pertinho, uma pessoa ofereceu um solideu a ele. O Papa bateu no ombro do motorista, o motorista parou e ele pediu ao segurança que fosse até ele, e trouxe o solideu da pessoa que estava dando para ele, trocou o solideu, pôs na cabeça o solideu que tinha recebido e deu o seu para o rapaz que estava lá. Eu me emocionei com aquele gesto.
Sempre sorrindo. Se vê que é uma pessoa que não é tão jovem, quase 80 anos, mas a vitalidade, a alegria, o sorriso constante, nada forçado, querendo abraçar a todos. Num dos discursos que ele fez eu gostaria de destacar o seguinte: “eu gostaria de entrar na casa de todos vocês para tomar um cafezinho, abraçar a cada um de vocês”, é muito bonito isso.
Que Deus o proteja, que Deus dê uma longa vida à ele. E vai mudar alguma coisa, como tá mudando. Principalmente aqui no nosso país, onde os políticos estão corrompidos...
O Papa é o único homem público hoje no país que pode andar na rua sem ser atacado. Em qualquer rua que ele sair no Brasil vai ser ovacionado. Se qualquer político nosso, qualquer um, do presidente da República aos deputados, saírem à rua hoje, governador do Estado, eu não sei o que vai acontecer com eles. O único, o único que pode sair sem medo é o Papa. Não só sair, mas o Papa vai ser aplaudido, beijado, acariciado e protegido por essa população. in Zenit
Muito bom!!
ResponderEliminarQue pena não ter estado no Rio!!
Esperemos que venha brevemente até Portugal!!!
E há-de vir ! Há-de vir ...!
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