O Papa Francisco descobriu um novo sacramento, que se está a tornar um sucesso de popularidade em vários países do mundo. Em certo sentido, não é novo, porque foi instituído por Cristo e tem uma longa história, mas a verdade é que andou esquecido nas décadas recentes. Paulo VI, João Paulo II, Bento XVI, tentaram recuperá-lo, e tiveram êxito em certos âmbitos. No entanto, de repente, tudo mudou. Um leitor com mais de 50 anos, que ainda se lembre da catequese de criança, adivinha que estamos a falar da confissão.
O Papa Francisco fala continuamente da confissão, nos grandes discursos e sobretudo nas Missas diárias que celebra na Casa de Santa Marta, onde vive. As suas homilias, muito breves, atraem milhões de cliques no Youtube, no CTV (Centro Televisivo Vaticano) e noutros canais da Internet. O número de confissões subiu de tal maneira em Itália que isso começou a ser notícia nos jornais. Nos países de língua inglesa, este sacramento, praticamente desconhecido até há pouco tempo, começou a gerar euforia. Neste momento, até os não católicos pedem aos padres para os ouvirem, em nome de Deus, mesmo sem poderem receber no fim a absolvição sacramental.
Se eu não tivesse lido a imprensa inglesa, não acreditava. O chefe máximo da Comunhão Anglicana, o Arcebispo de Cantuária Justin Welby, disse publicamente que tem como director espiritual um padre católico e que, embora os anglicanos não estejam ainda em comunhão completa com a Igreja Católica, ele próprio se confessa com esse padre. E, não contente com essa extravagância, faz coro com o Papa Francisco a difundir a confissão. Parece inacreditável, mas é verdade que o Arcebispo anglicano Justin Welby prega com mais entusiasmo que muitos pregadores católicos. Leiam (por exemplo no «The Telegraph» de 9 de Outubro de 2013) as palavras que ele dirige a católicos e anglicanos: a confissão é uma experiência «enormemente poderosa» para ficarem aliviados através do confessor, ainda que nem sempre seja «divertido» (an “enormously powerful” experience to unburden themselves to a confessor, even if it is not always a “bunch of laughs”).
Ele próprio conta que, ao longo de 10 anos, descobriu progressivamente o fundamento teológico e a eficácia espiritual da confissão. Agora fala de experiência própria: «É extremamente poderoso e terrivelmente doloroso quando se faz correctamente... é realmente terrível quando vamos ao confessor. Duvido que alguém acorde de manhã e pense que vai ser divertido. É certamente desconfortável. Mas através da confissão Deus concede o perdão e a absolvição e uma sensação de limpeza» (“It’s really uncomfortable.But through it God releases forgiveness and absolution and a sense of cleansing”).
Estão a correr mundo as homilias em que o Papa Francisco descreve estas hesitações em discurso directo: Dizes-me, Padre, se soubesse, …eu fiz cada coisa!... Para Cristo, não importa! Tu é que estás a levantar obstáculos! Pelo contrário, Cristo está ansioso por te perdoar, só precisa que dês um passo… Não O faças esperar!
Um jornal inglês de grande tiragem disse, em editorial, que está em curso uma revolução. E recordou aquela tirada atribuída a Stalin, «o Papa?! Quantas divisões de blindados é que ele tem?». Dizem que Stalin gozou. Claro que a resposta é «nenhuma», continua o editorial, mas acrescenta: «No entanto, há palavras de sabedoria que desencadeiam revoluções e derrubam as paredes – e Francisco está a demonstrar que é um soldado cristão de primeira categoria» (“But wise words can spark revolutions and tear down walls – and Francis is emerging as a Christian soldier of the first rank”).
Estes anglicanos estão a deixar envergonhados alguns pregadores católicos. E o Papa está com os ingleses. «God save the queen»!
O Papa Francisco fala continuamente da confissão, nos grandes discursos e sobretudo nas Missas diárias que celebra na Casa de Santa Marta, onde vive. As suas homilias, muito breves, atraem milhões de cliques no Youtube, no CTV (Centro Televisivo Vaticano) e noutros canais da Internet. O número de confissões subiu de tal maneira em Itália que isso começou a ser notícia nos jornais. Nos países de língua inglesa, este sacramento, praticamente desconhecido até há pouco tempo, começou a gerar euforia. Neste momento, até os não católicos pedem aos padres para os ouvirem, em nome de Deus, mesmo sem poderem receber no fim a absolvição sacramental.
Se eu não tivesse lido a imprensa inglesa, não acreditava. O chefe máximo da Comunhão Anglicana, o Arcebispo de Cantuária Justin Welby, disse publicamente que tem como director espiritual um padre católico e que, embora os anglicanos não estejam ainda em comunhão completa com a Igreja Católica, ele próprio se confessa com esse padre. E, não contente com essa extravagância, faz coro com o Papa Francisco a difundir a confissão. Parece inacreditável, mas é verdade que o Arcebispo anglicano Justin Welby prega com mais entusiasmo que muitos pregadores católicos. Leiam (por exemplo no «The Telegraph» de 9 de Outubro de 2013) as palavras que ele dirige a católicos e anglicanos: a confissão é uma experiência «enormemente poderosa» para ficarem aliviados através do confessor, ainda que nem sempre seja «divertido» (an “enormously powerful” experience to unburden themselves to a confessor, even if it is not always a “bunch of laughs”).
Ele próprio conta que, ao longo de 10 anos, descobriu progressivamente o fundamento teológico e a eficácia espiritual da confissão. Agora fala de experiência própria: «É extremamente poderoso e terrivelmente doloroso quando se faz correctamente... é realmente terrível quando vamos ao confessor. Duvido que alguém acorde de manhã e pense que vai ser divertido. É certamente desconfortável. Mas através da confissão Deus concede o perdão e a absolvição e uma sensação de limpeza» (“It’s really uncomfortable.But through it God releases forgiveness and absolution and a sense of cleansing”).
Estão a correr mundo as homilias em que o Papa Francisco descreve estas hesitações em discurso directo: Dizes-me, Padre, se soubesse, …eu fiz cada coisa!... Para Cristo, não importa! Tu é que estás a levantar obstáculos! Pelo contrário, Cristo está ansioso por te perdoar, só precisa que dês um passo… Não O faças esperar!
Um jornal inglês de grande tiragem disse, em editorial, que está em curso uma revolução. E recordou aquela tirada atribuída a Stalin, «o Papa?! Quantas divisões de blindados é que ele tem?». Dizem que Stalin gozou. Claro que a resposta é «nenhuma», continua o editorial, mas acrescenta: «No entanto, há palavras de sabedoria que desencadeiam revoluções e derrubam as paredes – e Francisco está a demonstrar que é um soldado cristão de primeira categoria» (“But wise words can spark revolutions and tear down walls – and Francis is emerging as a Christian soldier of the first rank”).
Estes anglicanos estão a deixar envergonhados alguns pregadores católicos. E o Papa está com os ingleses. «God save the queen»!
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