“Eu sou a deputada mais famosa do Parlamento Europeu, até tenho direito a manifestações e a mais de oitenta mil e-mails, há outros que ninguém sabe quem são.” Edite Estrela, 10/12/2013
Hoje foi chumbado o “relatório Estrela”, que tinha como objectivo tornar o aborto (ainda) mais acessível nos países da União Europeia, declarando-o como um “Direito Humano”. A eurodeputada reagiu bem, dizendo que a derrota se deveu à "hipocrisia e ao obscurantismo".
Edite Estrela perdeu esta batalha, mas está a vencer a guerra. Na União Europeia são poucos os países onde o aborto não é livre e gratuito. Em 2008 foram realizados 1.207.646 abortos na União Europeia (1 em cada 11 segundos), e o mais espantoso é que cada um deles era um ser humano, único e irrepetível. Hoje podemos comemorar, mas amanhã voltamos à luta!
Tenho vergonha de ser do pais desta senhora Estrela que certamente perdeu o tino e o norte.
ResponderEliminarNão se arranja por aí uma causa mais inteligente para a senhora defender?
Como salienta este post, o problema da Estrela nem é o aborto (um em cada 11 segundos só na Europa é hitleriano e por isso a proposta Estrela seria apenas mais um passo da Europa rumo ao abismo). Edite Estrela acaba de dar um tabefe na dignidade e magnificência do conceito de direitos humanos. Para irmos com calma, Estrela devia começar por defender a entrada no lote de direitos humanos da retirada de macacos do nariz com as mãos. Presumo que para esta senhora faça sentido esta afirmação.
Se o aborto pode conspurcar o nobre conteúdo dos direitos humanos, a limpeza do salão nasal, à mão ou com recurso a meios artificiais tais como o vulgarmente designado por klenex, deve estar no mesmo nível. Sinceramente, devia existir um QI mínimo para se ser deputado ao parlamento europeu,
Sob pena de medirmos todos pela bitola estelar.