Floribeth Mora Díaz sofreu um derrame cerebral e os médicos descobriram um aneurisma inoperável.Ela pediu a João Paulo II e a Deus que a salvassem. Hoje está curada e o Vaticano acredita que foi um milagre. Por isso, vai canonizar
A campainha toca perto das 13h numa casa de classe média de Dulce Nombre de la Unión, a 26 quilómetros de San José, capital da Costa Rica.
Na cozinha, Floribeth de Fátima Mora Díaz, 50 anos, dá mais uma volta ao guisado de frango, brócolos e batatas que tem ao lume, espreita a sopa de abóbora e especiarias, e caminha com passos firmes para a porta, maquilhada, vestida de preto e com uns saltos de 15 centímetros.
Lá fora, a família Campos pede-lhe um minuto. Doña Flori, como é conhecida na vizinhança, recebe-os junto ao altar que tem no alpendre, com um enorme póster de João Paulo II, um crucifixo, uma imagem do Menino Jesus e outra de Nossa Senhora de Fátima.
Não se conhecem, mas mal se sentam ao fresco, a mulher mais jovem conta, entre lágrimas, que não consegue engravidar. Quer pedir-lhe que reze por ela a João Paulo II. E que o Papa lhe traga um milagre, como um dia fez com ela.
Desde 5 de Julho de 2013 que o número 23 da Pista Hernández, uma rua estreita e inclinada de casas térreas, se tornou um local de romaria.
No dia em que o Papa Francisco assinou o decreto que autorizou a canonização de João Paulo II, marcada para 27 de Abril, o mundo ficou a conhecer a história de Floribeth Mora Díaz, a costa-riquenha que vai levar o Papa polaco à santidade.
Tudo porque a Igreja considerou milagrosa a cura de um grave aneurisma fusiforme na artéria cerebral média direita que quase matou esta mulher.
Primeiro vieram os jornalistas, depois os curiosos e os crentes. E doña Flori nunca deixou de os receber. Até hoje.
A poucos dias de partir para Roma para assistir à cerimónia de canonização, tem a agenda cheia de entrevistas e já se tornou um hábito fazer grandes panelas de comida para almoçar com quem chega.
Se vivesse sozinha, comeria sempre e só sopa.
Mas a família é grande – quatro filhos, três dos quais casados, e seis netos – e isso obriga-a a diversificar a ementa.
A campainha toca perto das 13h numa casa de classe média de Dulce Nombre de la Unión, a 26 quilómetros de San José, capital da Costa Rica.
Na cozinha, Floribeth de Fátima Mora Díaz, 50 anos, dá mais uma volta ao guisado de frango, brócolos e batatas que tem ao lume, espreita a sopa de abóbora e especiarias, e caminha com passos firmes para a porta, maquilhada, vestida de preto e com uns saltos de 15 centímetros.
Lá fora, a família Campos pede-lhe um minuto. Doña Flori, como é conhecida na vizinhança, recebe-os junto ao altar que tem no alpendre, com um enorme póster de João Paulo II, um crucifixo, uma imagem do Menino Jesus e outra de Nossa Senhora de Fátima.
Não se conhecem, mas mal se sentam ao fresco, a mulher mais jovem conta, entre lágrimas, que não consegue engravidar. Quer pedir-lhe que reze por ela a João Paulo II. E que o Papa lhe traga um milagre, como um dia fez com ela.
Desde 5 de Julho de 2013 que o número 23 da Pista Hernández, uma rua estreita e inclinada de casas térreas, se tornou um local de romaria.
No dia em que o Papa Francisco assinou o decreto que autorizou a canonização de João Paulo II, marcada para 27 de Abril, o mundo ficou a conhecer a história de Floribeth Mora Díaz, a costa-riquenha que vai levar o Papa polaco à santidade.
Tudo porque a Igreja considerou milagrosa a cura de um grave aneurisma fusiforme na artéria cerebral média direita que quase matou esta mulher.
Primeiro vieram os jornalistas, depois os curiosos e os crentes. E doña Flori nunca deixou de os receber. Até hoje.
A poucos dias de partir para Roma para assistir à cerimónia de canonização, tem a agenda cheia de entrevistas e já se tornou um hábito fazer grandes panelas de comida para almoçar com quem chega.
Se vivesse sozinha, comeria sempre e só sopa.
Mas a família é grande – quatro filhos, três dos quais casados, e seis netos – e isso obriga-a a diversificar a ementa.
Via 'É o Carteiro'
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