«Amai os vossos inimigos», diz o Senhor. Amar verdadeiramente o inimigo é em primeiro lugar não se lamentar pelas injustiças sofridas. É sentir dolorosamente o pecado cometido pelo outro como uma ofensa ao amor de Deus, e é provar-lhe, por acções, que ainda o amamos.
«Cometi um pecado? A culpa é do diabo! Sofri uma injustiça? A culpa é do outro!» – esta é a atitude de muitos cristãos. Mas não são os outros que devo culpar, pois o inimigo está nas mãos de cada um; o inimigo é o egoísmo que nos faz cair em pecado.
Feliz, portanto, o servo que sempre mantiver acorrentado este inimigo entregue em suas mãos, e estiver armado contra ele com sabedoria; desde que se comporte assim, nenhum outro inimigo, visível ou invisível, poderá fazer-lhe mal.
Feliz, portanto, o servo que sempre mantiver acorrentado este inimigo entregue em suas mãos, e estiver armado contra ele com sabedoria; desde que se comporte assim, nenhum outro inimigo, visível ou invisível, poderá fazer-lhe mal.
S. Francisco de Assis in Admoestações, 9-10
A importância de um "de".
ResponderEliminarDizia-me hoje um padre que o Francisco Assis do PS tinha escrito um texto com interesse para um bom debate.
Agora, quando aqui comecei a ler este texto dei uma olhadela rápida ao autor, e pensei: cá está o texto do Assis.
Li, reli e voltei a ler, encantado com a santidade do dito político. A crítica a certos cristão era "muito bem metida". E bem, era assim, que bela surpresa.
Depois de meditar tão santas palavras e já quase a avançar... dei uma nova olhada ao autor. Ah...! A importância de um "de"!
(Verifico na wiki que também o Assis português é "de". Não é santo mas é "bem")
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