Onde quer que chegasse este exército inerme de agricultores, de artistas, de teólogos, de sábios, de pregoeiros do Evangelho, marcava bem fundo o rastro das suas pisadas, em oficinas que se erguiam, alegres de arte e de trabalho, em relhas que se multiplicavam, desabrochando o seio das florestas na promessa verde dos campos, em novos grupos de povos civilizados, arrancados aos costumes da selva pelo exemplo e pregação dos monges.
Apóstolos sem-conta calcorrearam, transbordantes de caridade divina, as regiões turbulentas e ignoradas da Europa, regando-as, generosamente, de suor e de sangue, levando às populações pacíficas a luz das verdades e da moral cristã.
Com efeito, desde a Inglaterra, a França, a Holanda, a Alemanha, a Dinamarca, a Frísia, a Escandinávia, até a Hungria, nenhum povo há que se não orgulhe do apostolado dos monges, os não considere como glória nacional e ilustres iniciadores da sua cultura.
Papa Pio XII in Encíclica Fulgens radiatur (1947 )
ResponderEliminarE tudo isso, consequência duma FIDELIDADE a DEUS sem precedentes, exigida por S. Bento, na sua Regra, aos seus monges, ao ponto de alguns, menos santos, terem tentado assassiná-lo, como li na sua biografia. Mas, mesmo aí, Deus interveio a seu favor, e o protegeu dos algozes.
Que a vida deste grande Santo nos leve a refletir o porquê de, hoje, nos sentirmos, por vezes, tão desamparados...e que, em vez de nos colarmos ao mundo, querendo "agradar a gregos e a troianos", nos refugiemos NAQUELE que NUNCA abandona os que Lhe são Fiéis e, a Seu tempo, CUMPRE AS SUAS PROMESSAS com Milagres, Prodígios e Sinais!
Que o Homem reconheça, de vez, que, se o mundo assim está, é somente por sua culpa e porque se afastou de Deus e não porque Deus o tenha abandonado; ou pior: acreditar que Ele não existe!