Quem, conhecendo bem o Antigo e o Novo Testamento, ler o Corão, vê claramente o processo de redução da Divina Revelação que nele se efectuou. É impossível não perceber como está longe daquilo que Deus disse de Si mesmo, primeiro no Antigo Testamento pela boca dos profetas, e depois de modo definitivo no Novo Testamento por meio do Seu Filho. Toda esta riqueza da auto-revelação de Deus, que constituiu o património do Antigo e do Novo Testamentos, foi de facto posta de lado no Islamismo.
Ao Deus do Corão dão-se alguns dos nomes mais belos que se conhecem na língua humana, mas em última instância trata-se de um Deus fora do mundo, um Deus que é apenas Majestade, nunca Emanuel, Deus-connosco. O Islamismo não é uma religião de redenção. Nele não há espaço para a Cruz e para a Ressurreição.
Papa João Paulo II in Cruzando o Limiar da Esperança
O islão é muito semelhante ao que o Antigo Testamento prega.
ResponderEliminarApesar de postagem antiga, respondo porque pode ser útil para alguém no futuro. Os islâmicos acreditam que o alcorão foi "revelado" pelo anjo Gabriel a Maomé e quando isso aconteceu o Cristianismo e o Judaísmo já estavam a alguns séculos estabelecidos. Isso teria sido em 610 d.C. Então não acho que seja uma coincidência ter vários elementos das outras duas religiões monoteístas mencionadas. E para justificar essa proximidade de doutrina, eles dizem que os profetas do judaísmo e Jesus eram profetas. Tirme suas próprias conclusões.
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