Intervenção de D. Fülöp Kocsis, Arcebispo de Hajdúdorog (Arquidiocese Católica na Hungria de Rito Bizantino) no Sínodo dos Bispos.
Vou focar a minha a observação no parágrafo 8 do capítulo 1 [do Instrumentum Laboris do Sínodo], mas na verdade sinto uma deficiência geral no texto todo, a falta de algo que devia penetrar a nossa visão no que toca a estes temas. Por esta razão, podia ainda indicar todos os parágrafos que, ao analisar a situação contemporânea, falam de uma sociedade e de uma época alteradas, chamando "desafios" a estas dificuldades que apareceram nos últimos tempos.
Parece-me que falta ao texto uma clarificação que seja mais precisa desde a sua origem, desde a raiz destas mudanças: de onde é que elas vêm? A maior parte delas não são compatíveis com o plano de Deus; não vêm dEle. Se é assim, então deve ser dito: de onde é que derivam estas mudanças, estas dificuldades?
Temos que dizer com claridade que, neste mundo estragado, a família e o homem de boa vontade com boas intenções estão sob ataque, sob um feroz e enorme ataque. E este ataque é do Demónio. Temos que chamar pelo nome estas forças diabólicas que têm um papel a desempenhar nestes fenómenos, desta forma conseguimos encontrar algumas orientações, mesmo para a procura de possíveis soluções.
"A nossa batalha de facto não é contra a carne e o sangue, mas contra os Principados e as Potestades, contra as dominções deste mundo das trevas, contra os espíritos malignos que vivem nas regiões celestes." (Efésios 6, 12)
Portanto conseguimos ver claramente que é necessário uma luta espiritual para lutar contra os ataques de Satanás nestes nossos tempos. Eu seria muito favorável a uma séria ênfase a esta batalha espiritual, mesmo no final do documento onde as propostas e as possíveis soluções são formuladas.
"Por isso, tomai a armadura de Deus para que possais resistir no dia do mal e permaneceis firmes depois de ter vencido todos os obstáculos." (Efésios 6, 13)
Tradução portuguesa a partir da versão inglesa in voiceofthefamily.com
acho que o santo padre nem sequer deveria por em discussao a possibilidade de dar a comunhao a pessoas que vivem em situaçao de adulterio rezemos pelo santo padre
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