Um número considerável de funcionários de clínicas de aborto, médicos e ex-abortistas têm quebrado o silêncio e falado sobre as crianças a quem foi negada assistência médica depois do parto.
No livro 'The Ambivalence of Abortion' [A Ambivalência do Aborto], a autora pró-aborto Linda Bird Francke recolheu o depoimento de várias pessoas envolvidas na indústria do aborto. Ela cita uma enfermeira, que conta a seguinte história:
"Tivemos um salino (tipo de aborto) que nasceu vivo. Eu corri para a enfermaria e pus aquilo numa encubadora. Chamei o pediatra para ajudar, mas ele negou-se. 'Isso não é um bebé. É um aborto!', ele disse." [1]
Embora o destino da criança não tenha sido revelado, é praticamente impossível que ela tenha sobrevivido sem assistência médica às lesões fatais de um aborto salino.
Num procedimento desse género, uma solução salina cáustica é injectada no útero materno, envenenando o líquido amniótico e matando o bebé no curso de algumas horas. A mulher entra em trabalho de parto para dar à luz um bebê morto. Esse método foi abandonado na década de 1990 pelo grande número de abortos mal-sucedidos e porque era perigoso para a mulher.
Foi substituído pela "dilatação e evacuação", um procedimento brutal através do qual o bebé é dilacerado com forceps e extraído pedaço por pedaço. Uma técnica similar à do envenenamento salino, que ainda é realizada hoje, consiste na injecção de digoxina directamente no coração do feto. A substância "amolece" o cadáver, tornando mais fácil rasgá-lo e retirá-lo do útero. Abortos por digoxina são geralmente feitos nos últimos dois trimestres e, às vezes, também produzem nascidos vivos.
Em 'In Necessity and Sorrow: Life and Death in an Abortion Hospital' [Na Necessidade e no Sofrimento: Vida e Morte num Hospital de Aborto], Magda Denes, outra autora pró-aborto, relata o testemunho de Teresa Etienne, identificada como funcionária de uma clínica:
"A única vez em que pensei sobre aborto em termos de religião foi quando vi alguns fetos e um tinha nascido vivo. Eu realmente vi um deles, e até senti o batimento do seu coração. Eu toquei-o. Era igual a um bebé, mas era muito pequeno. Era realmente lindo. Muito calmo. Na verdade, estava começando a morrer. As batidas do coração estavam a diminuir. Ele estava a ir para o Hospital Bellevue e um rapaz dizia: 'Eu não sei por que temos que levar isto para lá, já que vai morrer de qualquer maneira. Por que passar por todo esse aborrecimento?" [2]
Um caso no qual um bebé nascido vivo foi morto por acção directa do abortista veio à luz quando funcionários de uma clínica revelaram o que aconteceu. Nas palavras do autor pró-vida Mark Crutcher:
"De acordo com cinco empregados de uma clínica de aborto, o abortista texano John Roe 109 (pseudónimo) realizava um aborto quando uma menina do tamanho de um pé (cerca de 30 cm) e com cabelo castanho claro nasceu. Eles confirmaram que o bebé se enrolava na mão de Roe e tentava respirar, enquanto ele segurava a placenta sobre o seu rosto.
Então, ele atirou o bebé em um balde de água e vários empregados confirmaram que bolhas subiram até a superfície. Eles testemunham que Roe, então, 'colocou o feto dentro de um saco plástico... que foi amarrado e colocado no fundo da sala de operações. As paredes do saco pulsavam, como se alguém estivesse a respirar dentro dele. Então, o saco parou de se mover.' Uma testemunha diz que pegou no saco no qual Roe colocou a criança e, depois, pôs o saco no congelador onde os fetos abortados eram armazenados." [3]
Abortistas descrevem as suas experiências
No artigo 'Pro-Choice 1990: Skeletons in the Closet' [Pró-Escolha 1990: Esqueletos no Armário], o ex-abortista Dr. David Brewer descreve a sua primeira participação num procedimento de aborto tardio. A operação foi feita por histerotomia, um tipo de aborto no qual o bebé é tirado da barriga da mulher, de modo similar a uma secção cesariana.
"Eu me lembro de ver o bebé a mexer-se, debaixo das membranas da bolsa, assim que a incisão cesariana foi feita, antes que o médico a rompesse. Veio-me à mente: 'Meu Deus, aquilo é uma pessoa'. Então, ele rompeu a bolsa. E quando o fez, é como se viesse uma dor ao meu coração, assim como quando eu vi o primeiro aborto por sucção. Então, ele tirou o bebé, e eu não podia tocá-lo... Não podia mais ser um assistente. Apenas fiquei ali e a realidade do que estava acontecendo finalmente começou a entrar em meu cérebro e coração endurecidos.
Eles levaram aquele bebezinho que fazia pequenos sons e se movia e chutava, e colocaram-no numa mesa, numa fria tigela de aço inoxidável. Enquanto fechávamos a incisão no útero e finalizávamos a cesariana, eu olhava e via aquele pequeno ser movendo-se naquela tigela. E ele, é claro, chutava e movia-se cada vez menos com o passar do tempo. Lembro-me de pensar e olhar para o bebé quando terminámos a cirurgia e ele ainda estava vivo. Era possível ver o seu peito movendo-se, o seu coração batendo e o bebé a tentar dar um pequeno suspiro. Aquilo realmente atingiu-me e começou a ensinar-me sobre o que o aborto realmente era." [4]
Brewer ainda realizaria mais abortos antes de eventualmente sair da indústria e se tornar um interlocutor pró-vida. Mais tarde, na sua carreira profissional, o mesmo David Brewer presenciou o drama de outro bebé nascido vivo depois de um aborto salino:
"Uma noite, uma mulher deu à luz e eu fui chamado a comparecer e examiná-la porque estava fora de controle. Entrei na sala e ela estava a cair aos bocados, com um colapso nervoso, gritava e debatia-se. As enfermeiras estavam incomodadas porque não conseguiam trabalhar e do mesmo modo todos os outros pacientes, porque essa mulher gritava. Quando entrei, vi o seu pequeno bebé vítima de um aborto salino. Ele tinha nascido e ficou chutando e movendo-se durante um curto espaço de tempo, até finalmente morrer com aquelas terríveis queimaduras – porque a solução salina entra nos pulmões e queima-os também."
O Dr. Paul Jarrett, outro ex-abortista, conta a seguinte história:
"Como a solução salina hipertónica era muito tóxica se, ao invés do saco amniótico, fosse injetada na parede do útero, havia uma constante procura pela droga perfeita. A prostaglandina tornou-se agora a droga do momento, mas um dos primeiros experimentos foicom ureia hipertónica. A maior desvantagem do seu uso era o problema dos nascidos vivos. Lembro-me de usar a solução numa paciente que os residentes da psiquiatria nos trouxeram de sua clínica (...). Nunca esquecerei quando tirei o seu bebé de cerca de 900 gramas e ouvi os seus gritos: 'O meu bebé está vivo, meu bebé está vivo!'. Ele sobreviveu durante vários dias."
Outros médicos testemunham o horror
Um médico que cuida de bebés prematuros descreve experiências que teve enquanto ainda fazia residência. Ele ajudou um médico a realizar um aborto terapêutico por histerotomia – técnica na qual o útero é removido como forma de tornar a pessoa estéril e, ao mesmo tempo, realizar um aborto.
"Eu já havia ajudado em duas outras histerotomias, uma por cancro no endométrio e outra por causa de um tumor benigno. Tinha sido ensinado durante os dois primeiros casos a 'sempre abrir o útero e examinar o seu conteúdo' antes de mandar a amostra para a patologia. Então, depois do professor ter retirado o útero, eu – ansioso por mostrar-lhe que já tinha aprendido o procedimento padrão – perguntei-lhe se queria que eu o abrisse, ao que ele respondeu: 'Não, porque o feto pode estar vivo e então estaríamos diante de um dilema ético.'" [5]
Pouco tempo depois, o mesmo médico presenciou com os seus próprios olhos um bebé nascido vivo depois de um aborto:
"Algumas semanas depois, agora no departamento de obstetrícia, eu recuperei uma bolsa de fluído intravenoso que o médico residente havia pedido. O material era para ministrar prostaglandina, uma droga que induz o útero a contrair e expelir o que tem. A paciente fez o mínimo contacto visual connosco. Algumas horas depois, eu vi o feto abortado ofegante e movendo as suas pernas numa arrastadeira, que depois foi coberta com um pano." [5]
Ele descreve um aborto por nascimento parcial realizado sem sucesso num bebé com hidrocefalia. Primeiro, ele conta o modo como o aborto seria realizado:
"O residente descreveu como ia tirar o corpo do bebé e, então, quando a cabeça estivesse presa, inserir o trocarte – um longo instrumento de metal com uma ponta afiada – através da base do crânio. Durante a fase final desse procedimento, indicou que moveria o tubo de sucção várias vezes de um lado ao outro do tronco cerebral, para garantir que o bebé nasceria morto. Vários dos pediatras residentes, incrédulos, disseram: 'Você está a brincar' ou 'Você está a inventar isso'..." [5]
Depois, descreve o resultado da operação:
"Depois, naquela tarde, o obstetra residente realizou o procedimento, mas, infelizmente, a criança nasceu com o coração a bater e alguns suspiros fracos e ofegantes. Então, o bebé foi trazido à UTI neonatal: era uma criança um pouco prematura, que pesava cerca de 2 quilos. A sua cabeça, em si, estava dilacerada. A cama estava suja de sangue e drenagem. Fiz o meu exame (nenhuma outra anomalia detectada), e anunciei a morte do bebé cerca de uma hora depois." [5]
O Dr. Ron Paul, que já foi candidato do Partido Republicano à presidência dos EUA, contou a seguinte história durante a campanha:
"Aconteceu, uma vez, de eu entrar em uma sala de operações onde estavam a fazer um aborto numa gravidez avançada. Eles retiraram um pequeno bebé que era capaz de chorar e respirar, colocaram-no num balde, puseram-no no canto da sala e fingiram que ele não estava lá. Desci pelo pátio de entrada e um bebé tinha nascido prematuro – um pouco maior que o bebê que tinham colocado no balde – e eles queriam salvar esse bebé. Estavam ali cerca de 10 médicos a fazer todos os possíveis para salvar a vida daquela criança.
Quem somos nós para decidir, para escolher e descartar uns e lutar para salvar a vida de outros? A menos que solucionemos isso e entendamos que a vida é preciosa e que devemos protegê-la, não seremos capazes de proteger a liberdade."
Esses incidentes são apenas a ponta do iceberg. Não se sabe exactamente, ao longo de todos estes anos, quantas crianças nasceram vivas e morreram silenciosamente – ou foram deixadas para morrer – sem que ninguém revelasse o que lhes aconteceu.
Referências:
[1] Linda Bird Francke. The Ambivalence of Abortion. New York: Laurel, 1982. p. 53.
[2]Magda Denes. In Necessity and Sorrow: Life and Death in an Abortion Hospital. New York: Basic Books, 1976. p. 39.
[3]In Mark Crutcher. Lime 5: Exploited by Choice. Denton, Texas: Life Dynamics Incorporated, 1996.
[4]David Kuperlain; Mark Masters. Pro-Choice 1990: Skeletons in the Closet. New Dimensions, October 1990.
[5]Hanes Swingle. A Doctor's Grisly Experience With Abortion. The Washington Times, July 23, 2003. p. A-18.
adaptado de Christo Nihil Praeponere
Quem faz e pratica um aborto so pode estar possuido pelo demonio
ResponderEliminarQue deus proteja todas as maes e seus fillhos e nos proteja de todo mal
ResponderEliminarOs bebes depois de um aborto vao para o ceu para junto de deus e pedem a deus muito por nossos pecados
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