Foi hoje publicada a nova exortação pós-sinodal do Papa Francisco. Chama-se Amoris Lætitia, a Alegria do Amor.
Muitos meios de comunicação social dizem que o documento permite que os divorciados recasados podem finalmente receber a Sagrada Comunhão, analisando caso a caso. Significaria que, em certos casos, o segundo casamento não representa um estado grave de pecado na alma.
O Cardeal Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, já leu a exortação e deu já uma conferência de imprensa.
O filme pode ser visto neste link:
Deixamos aqui algumas perguntas com as respostas do Cardeal Patriarca, a negrito.
(Nota: não são citações ipsis verbis.)
Há alguma novidade?
O Papa Francisco não quer trazer nenhuma novidade.
A verdadeira novidade veio da Deus Caritas Est de Bento XVI.
Recasados, qual a sua situação?
Não há novidade nenhuma em relação ao que já foi dito por João Paulo II e por Bento XVI sobre a situação dos recasados. [Ou seja, acto grave permanente.]
Há excepções?
Os sacerdotes não podem escolher excepções, como diz o Papa.
Em que ponto nos deixa a exortação apostólica?
Deixar as coisas neste pé ficamos assim um pouco em suspenso, devem sair indicações de Roma.
Mas o Papa não disse nada sobre os recasados receberem Comunhão.
O Papa não mudou nenhuma norma.
Homossexualidade, aceitamos?
Essa proposta em termos cristãos não a acompanhamos.
Amanhã, nas Missas podem os recasados comungar?
Na forma de participação que o Papa indica, falta o adjectivo sacramental, eucarístico. Por isso não está previsto. Não aparece a participação sacramental. É tão importante o que está mas também o que não está escrito.
Pois, o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa leu isso, no entanto, o seu vice-presidente leu exatamente o contrário. Infelizmente o texto presta-se a isso.
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