Quando S. Beda escreveu a Historia Ecclesiastica, havia duas maneiras frequentes de referir as datas. Uma era usar indicções, que eram ciclos de 15 anos, contados a partir de 312 d.C. (o ano em que Constantino se tornou imperador de Roma). Havia três tipos diferentes de indicções, cada um começando num dia diferente do ano. A outra maneira era usar anos de reinado - o reinado do imperador romano, por exemplo, ou do governante do reino em questão. Isto significa que ao discutir conflictos entre reinos, a data teria que ser dada em anos de reinado de todos os reis envolvidos. S. Beda usou ambas as maneiras, mas adoptou uma terceira como o seu método principal: o anno domini (AD) inventado por Dionísio Exíguo [NT: em português "depois de Cristo"] [1]. Apesar de S. Beda não ter inventado este método, o facto de o ter adopptado e de o ter recomendado em De Temporum Ratione, a sua obra sobre cronologia, é a razão principal pela qual é hoje muito usado [1,2].
[1] Colgrave, Bertram; Mynors, R. A. B. (1969). "Introduction". Bede's Ecclesiastical History of the English People. Oxford: Clarendon Press.
[2] Stenton, F. M. (1971). Anglo-Saxon England (Third ed.). Oxford: Oxford University Press.
adaptado de en.wikipedia.org
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