Alguns comportamentos dos sacerdotes na confissão que podem não ser Misericórdia: Preocupar-se com quem está fora das cortinas antes de terminar a confissão Questionar pormenores mais do que é devido, especialmente afetivo sexuais Perguntar locais ou formas de identificação do penitente ou de outros referidos Interromper a cada palavra o penitente, falar mais do que este sem o ouvir realmente Ou não lhe dar nenhum feedback perante as suas dúvidas e limitar-se à absolvição final Dar conselhos contrários com os ensinamentos de Jesus na bíblia Continuar a ler o livro que estava a ler, enquanto confessa Estar numa atitude de confessar, para despachar Falar como uma cassete gravada há muito tempo Conduzir a confissão mediante seus interesses e sentimentos Olhar para o relógio Permitir que quem aguarde ouça o que diz por falar demasiadamente alto Não ser metódico Não ouvir nada do que lhe é dito Fazer diagnósticos Possibilitar a inversão de papeis Deixar a confissão ser dirigida pelo penitente: perder o controlo Deixar no penitente a sensação de incompreensão ou de frustração ou faze-lo chorar Repreender severamente o penitente tratando-o como se fosse um(a) anormal Agarrar a mão da(o) penitente indevidamente Pedir um beijinho à (ao) penitente Não saber lidar com o choro: não saber fazer silêncio Consolar o penitente fisicamente Desvalorizar os sentimentos e a situação do penitente Dizer: “Lá em casa enquanto estiver a descascar as cebolas, vá rezando”: Enquadrar a pessoa numa situação em que ela não se revê. Cortar a palavra ao penitente por dificuldade ou incapacidade pessoal de ouvir ou lidar com assuntos abordados (exceptua-se se referente ao próprio) Ter o hálito a cheirar a vinho Ir rezando uma dezena pelos pecados que o penitente durante a confissão Mostrar-se escandalizado com o que ouve Estar inquieto ou perturbado indevidamente com assuntos sexuais relatados: não lidar bem com a sua sexualidade Achar graça, ou nutrir simpatia pelos pecados da(o) penitente Adormecer na confissão Dar uma penitência muito exagerada
Primeiro que tudo, seria ideal que as confissões se realizassem sempre nos confessionários - salvo por pedido expresso do penitente -, com o confessor e o penitente separados pela grade (e não falando cara a cara, como se vê - mal - vezes demais, nos locais em que ainda se usam os confessionários), como forma de assegurar entre ambos o maior anonimato e a maior privacidade possíveis (há não muito, contaram-me o caso, porventura excessivo, de um sacerdote que tapa os olhos com uma venda quando está no confessionário...).
Por outro lado, seria desejável que os sacerdotes tivessem um horário predeterminado para estar nos confessionários e não fosse necessário os penitentes - com a perda do anonimato e da privacidade - andarem à procura dos mesmos sacerdotes para se confessar.
O ideal variará sempre … Com grade, sem grade (a grade não assegura anonimato nenhum, o padre vê perfeitamente o penitente, o contrario já é mais difícil contudo sempre sabemos a quem nos confessamos por norma. Anonimato não assegurado foi o que me contaram há dias: “fui à paróquia tal para me confessar e quando os padres se encontram na festa dos santos, o outro diz: “ ah sim, conheço-a ela costuma ir lá a… confessar-se! A penitente que até à ministra da comunhão na sua paróquia não gostou que o sou pároco tivesse sido informado de onde se ia confessar e que não se confessava a ele… falta de senso completo) de joelhos, sentados, com venda, sem venda, com hora certa ou incerta, o ideal nunca existe, cada pessoa e cada momento são diferentes, a mim parece-me importante estar atento e corresponder ao que Deus inspira. Se um padre há tempos me disse que se recusava entrar no caixote (confessionário) que Jesus também não o tinha feito, outros parecem não conseguir confessar sem ele, ora qual o mais sensato? Nenhum. E com respeito a lugares já me confessaram nos mais diversos sítios, até no carro, ignoro se isso é prática possível, mas certamente será. Há paróquias grandes onde não se encontra o padre uma só vez para confessar, isso é horrível uma vez que só procurarão o padre uma grande % de pessoas que habitualmente se confessam,e por norma para falar, ora um padre visível e disponível irá atrair mais à confissão pessoas que não se confessam há anos ou nunca se confessaram…
Cristo, tanto quanto se saiba, nunca entrou dentro de um confessionário durante a sua vida terrena. No entanto, havendo instituído o sacramento da Penitência, deixou à Igreja - a quem prometeu assistência ininterrupta até ao final dos tempos - o determinar o modo mais correcto de o administrar; portanto, nada contra os confessionários, a melhor forma - goste-se ou não - de salvaguardar a privacidade, o anonimato e a intimidade dos penitentes num sacramento que lida com matérias melindrosíssimas, e em relação às quais se exigem as maiores prudências e precauções. De resto, se os confessionários eram bons para o Santo Cura d’Ars ou para o Padre Pio, não se vê por que razão não serão bons para quaisquer sacerdotes actuais…
Prudências e precauções, alguma, privacidade, anonimato nem tanto (é melhor numa sala, se bem que com outros contras) a maioria das vezes ouvimos parte do que o penitente diz (quando são surdos ouve-se tudo) e frequentemente também se ouve o que o sacerdote diz... um contra incontornável do confessionário para o penitente é saber a frequência com que a pessoa se confessa ou estado em que sai da confissão etc... Muitas gente recorria à Igreja do Loreto pelos confessionários religiosamente fechados, na garantia de não se ouvir mesmo nada. No entanto deve ter tido inconvenientes consideráveis para os terem retirado, além de quebrar a estética da igreja.
Mas, por fim, o que sinto é que não é nem o confessionário nem a sala que faz o rigor ou pureza da confissão, mas as pessoas, remetendo-se para segundo plano o local da mesma, quando trata de controlar as variáveis iniciais (Prudências, precauções, privacidade, anonimato... ). Sim, para os santos qualquer local é bom.
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Alguns comportamentos dos sacerdotes na confissão que podem não ser Misericórdia:
ResponderEliminarPreocupar-se com quem está fora das cortinas antes de terminar a confissão
Questionar pormenores mais do que é devido, especialmente afetivo sexuais
Perguntar locais ou formas de identificação do penitente ou de outros referidos
Interromper a cada palavra o penitente, falar mais do que este sem o ouvir realmente
Ou não lhe dar nenhum feedback perante as suas dúvidas e limitar-se à absolvição final
Dar conselhos contrários com os ensinamentos de Jesus na bíblia
Continuar a ler o livro que estava a ler, enquanto confessa
Estar numa atitude de confessar, para despachar
Falar como uma cassete gravada há muito tempo
Conduzir a confissão mediante seus interesses e sentimentos
Olhar para o relógio
Permitir que quem aguarde ouça o que diz por falar demasiadamente alto
Não ser metódico
Não ouvir nada do que lhe é dito
Fazer diagnósticos
Possibilitar a inversão de papeis
Deixar a confissão ser dirigida pelo penitente: perder o controlo
Deixar no penitente a sensação de incompreensão ou de frustração ou faze-lo chorar
Repreender severamente o penitente tratando-o como se fosse um(a) anormal
Agarrar a mão da(o) penitente indevidamente
Pedir um beijinho à (ao) penitente
Não saber lidar com o choro: não saber fazer silêncio
Consolar o penitente fisicamente
Desvalorizar os sentimentos e a situação do penitente
Dizer: “Lá em casa enquanto estiver a descascar as cebolas, vá rezando”: Enquadrar a pessoa numa situação em que ela não se revê.
Cortar a palavra ao penitente por dificuldade ou incapacidade pessoal de ouvir ou lidar com assuntos abordados (exceptua-se se referente ao próprio)
Ter o hálito a cheirar a vinho
Ir rezando uma dezena pelos pecados que o penitente durante a confissão
Mostrar-se escandalizado com o que ouve
Estar inquieto ou perturbado indevidamente com assuntos sexuais relatados: não lidar bem com a sua sexualidade
Achar graça, ou nutrir simpatia pelos pecados da(o) penitente
Adormecer na confissão
Dar uma penitência muito exagerada
Primeiro que tudo, seria ideal que as confissões se realizassem sempre nos confessionários - salvo por pedido expresso do penitente -, com o confessor e o penitente separados pela grade (e não falando cara a cara, como se vê - mal - vezes demais, nos locais em que ainda se usam os confessionários), como forma de assegurar entre ambos o maior anonimato e a maior privacidade possíveis (há não muito, contaram-me o caso, porventura excessivo, de um sacerdote que tapa os olhos com uma venda quando está no confessionário...).
ResponderEliminarPor outro lado, seria desejável que os sacerdotes tivessem um horário predeterminado para estar nos confessionários e não fosse necessário os penitentes - com a perda do anonimato e da privacidade - andarem à procura dos mesmos sacerdotes para se confessar.
O ideal variará sempre … Com grade, sem grade (a grade não assegura anonimato nenhum, o padre vê perfeitamente o penitente, o contrario já é mais difícil contudo sempre sabemos a quem nos confessamos por norma. Anonimato não assegurado foi o que me contaram há dias: “fui à paróquia tal para me confessar e quando os padres se encontram na festa dos santos, o outro diz: “ ah sim, conheço-a ela costuma ir lá a… confessar-se! A penitente que até à ministra da comunhão na sua paróquia não gostou que o sou pároco tivesse sido informado de onde se ia confessar e que não se confessava a ele… falta de senso completo) de joelhos, sentados, com venda, sem venda, com hora certa ou incerta, o ideal nunca existe, cada pessoa e cada momento são diferentes, a mim parece-me importante estar atento e corresponder ao que Deus inspira. Se um padre há tempos me disse que se recusava entrar no caixote (confessionário) que Jesus também não o tinha feito, outros parecem não conseguir confessar sem ele, ora qual o mais sensato? Nenhum. E com respeito a lugares já me confessaram nos mais diversos sítios, até no carro, ignoro se isso é prática possível, mas certamente será. Há paróquias grandes onde não se encontra o padre uma só vez para confessar, isso é horrível uma vez que só procurarão o padre uma grande % de pessoas que habitualmente se confessam,e por norma para falar, ora um padre visível e disponível irá atrair mais à confissão pessoas que não se confessam há anos ou nunca se confessaram…
ResponderEliminarCristo, tanto quanto se saiba, nunca entrou dentro de um confessionário durante a sua vida terrena. No entanto, havendo instituído o sacramento da Penitência, deixou à Igreja - a quem prometeu assistência ininterrupta até ao final dos tempos - o determinar o modo mais correcto de o administrar; portanto, nada contra os confessionários, a melhor forma - goste-se ou não - de salvaguardar a privacidade, o anonimato e a intimidade dos penitentes num sacramento que lida com matérias melindrosíssimas, e em relação às quais se exigem as maiores prudências e precauções. De resto, se os confessionários eram bons para o Santo Cura d’Ars ou para o Padre Pio, não se vê por que razão não serão bons para quaisquer sacerdotes actuais…
ResponderEliminarPrudências e precauções, alguma, privacidade, anonimato nem tanto (é melhor numa sala, se bem que com outros contras) a maioria das vezes ouvimos parte do que o penitente diz (quando são surdos ouve-se tudo) e frequentemente também se ouve o que o sacerdote diz... um contra incontornável do confessionário para o penitente é saber a frequência com que a pessoa se confessa ou estado em que sai da confissão etc... Muitas gente recorria à Igreja do Loreto pelos confessionários religiosamente fechados, na garantia de não se ouvir mesmo nada. No entanto deve ter tido inconvenientes consideráveis para os terem retirado, além de quebrar a estética da igreja.
ResponderEliminarMas, por fim, o que sinto é que não é nem o confessionário nem a sala que faz o rigor ou pureza da confissão, mas as pessoas, remetendo-se para segundo plano o local da mesma, quando trata de controlar as variáveis iniciais (Prudências, precauções, privacidade, anonimato... ). Sim, para os santos qualquer local é bom.