O Cardeal George Pell, chamado pelo Papa Francisco em 2014 para dirigir a Secretaria da Economia do Vaticano, foi indiciado na Austrália, seu país natal, por supostos abusos sexuais de menores. O Cardeal fez um comunicado público respondendo aos que já o dão por culpado mesmo antes do julgamento:
Bom dia a todos. Quero dizer uma ou duas palavras breves sobre a minha situação. Estes assuntos têm vindo a ser investigados ao longo dos últimos dois anos. Entretanto foram havendo fugas para os meios de comunicação social. Temos assistido a um implacável assassinato de carácter e, há mais de um mês, que surgiam rumores que uma decisão de acusação poderia estar iminente.
Estou ansioso por, finalmente, ter o meu dia no tribunal. Estou inocente de todas as acusações. São falsas. A simples ideia de abuso sexual é abominável para mim.
Mantive o Papa Francisco, o Santo Padre, informado durante estes longos meses. Falei com ele várias vezes na última semana, mais recentemente, penso há um dia ou dois. Conversámos sobre a minha necessidade de tirar uma licença para limpar o meu nome. Estou muito grato ao Santo Padre por me dar esta licença para retornar à Austrália. Falei com os meus advogados sobre quando será isso necessário. Falei com meus médicos sobre a melhor maneira de conseguir isso.
Durante todo o tempo, mantive-me completamente inamovível e claro na minha rejeição total dessas alegações. As notícia sobre essas acusações dão-me ainda mais vontade de esclarecer esta situação. Os processos judiciais oferecem-me agora uma oportunidade de limpar meu nome e voltar aqui a Roma para trabalhar.
Se for inocente, que se faça justiça e que Deus o ajude.
ResponderEliminarSe for culpado, que se faça justiça e que Deus o julgue.