Embora já não seja muito comum, ainda há aqueles que cumprimentam os comensais com um: Bom proveito! É desejável que a refeição seja benéfica para as pessoas que a tomam. Sabe-se que às vezes isso não acontece e uma má digestão pode fazer passar horas difíceis e fastidiosas.
O pão é um alimento para o corpo e a sua digestão é útil para a pessoa.
Numa ocasião, uma multidão seguiu Jesus até Cafarnaum. No dia anterior, tinham visto a multiplicação de cinco pães alimentar mais de cinco mil pessoas. Era lógico que agora O seguissem. Mas Jesus adverte-os: "Não me procuram porque viram os milagres, mas porque comeram os pães e ficaram satisfeitos" (Jo 6, 26).
O pão que Jesus multiplicou era exactamente isso: pão.
Ainda não era a Eucaristia. Era mais um sinal dela. Jesus não veio para alimentar apenas os corpos, mas a pessoa. Por isso que acrescentou: "Não se dê a comida perecível, mas a comida que perdura para a vida eterna, que o Filho do Homem lhe dá, porque Deus a estabeleceu com o selo."
Esta é a grande diferença entre os dois pães: o primeiro é apenas um sinal e é usado apenas para o estômago; O segundo, por outro lado, é o mesmo Corpo de Cristo e aproveita para a vida eterna.
Por este motivo, é aconselhável não perder esses costumes:
Saudar com um "Bom proveito!" as pessoas que estão reunidas à mesa.
Saudar com um "Prosit!" aqueles que comungaram. No final da Missa, já na sacristia, o sacerdote diz aos restantes: Prosit (bom proveito / que aproveite)! Ao que os restantes respondem: In vitam aeternam (para a vida eterna)!
Joan Carreras in 'Primeros educadores'
Estamos sempre a aprender.
ResponderEliminarE ainda bem.
OBRIGADA