No dia 11 de Fevereiro de 2013, para surpresa de quase todos, o Papa Bento XVI apresentou a sua renúncia. Vale a pena ler estas palavras que nos dirigiu quando tomou posse como Bispo de Roma e Papa da Igreja Católica:
O poder conferido por Cristo a Pedro e aos seus sucessores é, em sentido absoluto, um mandato para servir. O poder de ensinar, na Igreja, obriga a um compromisso ao serviço da obediência à fé.
O Papa não é um soberano absoluto, cujo pensar e querer são leis. Ao contrário: o ministério do Papa é garantia da obediência a Cristo e à Sua Palavra. Ele não deve proclamar as próprias ideias, mas vincular-se constantemente a si e à Igreja à obediência à Palavra de Deus, tanto perante todas as tentativas de adaptação e de adulteração, como diante de qualquer oportunismo. (...)
O Papa tem a consciência de que está, nas suas grandes decisões, ligado à grande comunidade da fé de todos os tempos, às interpretações vinculantes que cresceram ao longo do caminho peregrinante da Igreja.
Assim, o seu poder não é superior, mas está ao serviço da Palavra de Deus, e sobre ele recai a responsabilidade de fazer com que esta Palavra continue a estar presente na sua grandeza e a ressoar na sua pureza, de modo que não seja fragmentada pelas contínuas mudanças das modas.
Papa Bento XVI in Sermão na tomada de posse da Cátedra do Bispo de Romana Basílica de São João de Latrão - 7 de Maio de 2005
Como ainda tanto incomoda o Papa Bento XVI...
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