A paróquia de S. Sebastião em Cem Soldos (Tomar) foi palco de um concerto nada condizente com a sacralidade de uma igreja. O evento estava integrado num festival de música que aconteceu em Cem Soldos na segunda semana de Agosto.
Em relação ao uso de lugares sagrados, diz a Lei da Igreja:
Cân. 1210 — No lugar sagrado apenas se admita aquilo que serve para exercer ou promover o culto, a piedade e a religião; e proíbe-se tudo o que seja discordante da santidade do lugar. Porém, o Ordinário pode permitir acidentalmente outros actos ou usos, que não sejam contrários à santidade do lugar.
Este uso acidental, no qual se incluem os concertos, é regulado pelos "Princípios e Orientações sobre os Bens Culturais da Igreja", emitida pela Conferência Episcopal Portuguesa no dia 16 de Novembro de 2005:
28. A realização destes concertos em igrejas, que é superiormente preconizada, obedecerá sempre às normas publicadas pela Santa Sé e pelas dioceses portuguesas, segundo as quais o reportório deverá ser condizente com o lugar sagrado, constituído por música sacra ou religiosa, e sujeito a aprovação superior. Estabelece-se também que estes concertos, que se destinam a proporcionar momentos de elevação espiritual, sejam inteiramente gratuitos.
O concerto que decorreu na igreja de São Sebastião não foi de música sacra ou religiosa. O ambiente foi totalmente profano, nada condizente com o ambiente de culto a Deus que é próprio de uma igreja. As orientações da Conferência Episcopal exigem também a aprovação superior, leia-se do Bispo da diocese. Será que o D. José Traquina, Bispo de Santarém, foi informado da natureza deste evento?
Deixamos aqui o email da Diocese de Santarém caso algum fiel deseje pedir esclarecimentos: diocstr@sapo.pt.
Como é que é possível tal desplante?
ResponderEliminarQuando é que isto começou? Foi quando começaram a bater palmas dentro das Igrejas e a cantar os parabéns a você, etc. ?
ResponderEliminarNão sei qual é o problema ...
ResponderEliminarDeus está em todos nós, e acho que também ele deve gostar de musica ...
Se ELE não quisesse que isto acontecesse ., tinha "iluminado" o bispo e não acontecia..
Apeteceu-Lhe ouvir um concerto ... está no seu direito (...)
Olá, muito bom dia. Antes de tudo, queria dizer que o senhor João não tem autoridade alguma para classificar o tipo ambiente se não esteve presente. Segundo, o local onde decorreu o concerto não era uma igreja durante o período do festival, era apenas um local cujo edifício se assemelha com as igrejas católicas. Este edifiedi estava desprovido de tudo que que é necessário para poder classificado como uma igreja, isto inclui o sacrário bem como as velas que o acompanham. Se o senhor queizer pode construir um edifício igual aquele, não é isso que o faz uma igreja. Como já disse, no período do festival o local não era uma igreja por isso nada foi profanado. Para a próxima em vez de fazer acusações ignorantes e problemáticas, tente chegar ao fundo do assunto. O modo como este artigo está escrito e a sua incrível falta de informação do ponto de vista religioso gritam as intenções impuras do autor. O objetivo não é fazer chegar a informação aos cristãos preocupados, mas sim gerar caos e fazer surgir questões quanto à legitimidade do acontecimento. O senhor João não está em posição nenhuma para escrever um artigo como este pois obviamente não é cristão, mesmo que diga ou penss que é, digo-lhe que não. Qualquer membro honesto da comunidade cristã conseguia ver o quão absurdas as acusações são. Tenha um bom dia.
ResponderEliminarCaro Filipe Laíns, a paróquia de São Sebastião em Cem Soldos é um lugar sagrado, dedicado ao culto a Deus. Não é por se retirar o sacrário e as velas que uma igreja deixa de ser uma igreja. Para um lugar sagrado deixar de o ser e passar a poder albergar eventos profanos, desde que não sórdidos, tem de ser dessacralizado pelo Bispo local. Isso não aconteceu e o próprio Bispo diz que não foi sequer informado sobre este evento.
ResponderEliminarDeve ser realmente doloroso para algumas almas observar no vídeo que aquela igreja não reunia tantas pessoas tão novas e tão diferentes há bastante tempo, todas elas a celebrar a vida de uma forma tão bonita.
ResponderEliminarSe alguns Cristãos tivessem nascido no ano 0, teriam aplaudido a crucificação. Onde já se viu apoiar blasfémias?