A 7 de Outubro de 1571, há 453 anos, a Armada Católica, composta de aproximadamente 200 galeras, concentrou-se no golfo de Lepanto, onde D. João d’Áustria mandou hastear o estandarte enviado pelo Papa e bradou: “Aqui venceremos ou morremos” e deu a ordem de batalha contra os muçulmanos, seguidores de Maomé, os quais, liderados pelo Pachá Ali, pareciam, a princípio, levar a melhor, por serem em maior número e pela estratégia adoptada.
Após 10 horas de batalha, houve o prodigioso evento: de repente e de maneira inexplicável, tendo em vista a situação de quase vitória dos inimigos de Cristo, da Igreja e do Ocidente, os muçulmanos, apavorados, bateram em retirada... Mais tarde, alguns muçulmanos, prisioneiros de guerra, confessaram que uma brilhante e majestosa Senhora aparecera no céu, ameaçando-os e incutindo-lhes tanto medo, que entraram em pânico e começaram a fugir. Ao verem os muçulmanos em fuga, os Cristão renovaram as forças e reverteram o resultado da batalha.
Enquanto isto, a Cristandade em peso rogava o auxílio da Rainha do Santíssimo Rosário. O Papa São Pio V, em Roma, pedia aos Católicos que redobrassem as preces e foi atendido. Formaram-se Confrarias do Rosário que promoviam procissões e orações nas igrejas, suplicando a vitória da Armada Católica. O Pontífice, grande devoto do Rosário, teve, no momento em que a batalha chegava ao seu desfecho milagroso, uma visão sobrenatural, em que viu a vitória da Armada Católica e, imediatamente, exultando de alegria, voltou-se para quem estava com ele e exclamou: “Vamos agradecer a Jesus Cristo a vitória que acaba de conceder à nossa esquadra”.
A confirmação da visão chegou apenas na noite do dia 21 de Outubro, quando o aviso escrito chegou a Roma. Em memória da estupenda intervenção de Maria Santíssima, o Papa dirigiu-se em procissão à Basílica de São Pedro, onde cantou o Te Deum e introduziu a invocação 'Auxílio dos Cristãos' na Ladainha de Nossa Senhora. E para perpetuar essa extraordinária vitória da Cristandade, foi instituída a festa de Nossa Senhora da Vitória, que, dois anos mais tarde, tomou a denominação de festa de Nossa Senhora do Rosário.
Com o objectivo que se recordasse para sempre que a Vitória de Lepanto se deveu à intercessão da Senhora do Rosário, o Senado Veneziano mandou pintar um quadro representando a batalha naval com a seguinte inscrição: “Non virtus, non arma, non duces, sed Maria Rosarii victores nos fecit”. (Nem as tropas, nem as armas, nem os comandantes, mas a Virgem Maria do Rosário é que nos deu a vitória).
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A nossa Mãe Santíssima sempre vem em auxílio aos que a Ela recorrem com sincera humildade e filial confiança, para a maior Glória d'O nosso SENHOR JESUS CRISTO.
ResponderEliminar"Belos ou velhos Tempos..."em que o Ser humano e a sua IGREJA ainda não estavam infestados pelo exarcebado Intelectualismo HUMANISTA e acreditavam que, COM DEUS, tudo é possível, porque: "Os MAIORES personagens da Bíblia somente o foram, porque se tornaram menores, nas mãos de UM DEUS MAIOR..."-- Provérbios e: "Não são os LONGOS DISCURSOS, nem uma LINGUAGEM ELEQUENTE que AGRADAM a Deus, mas um coração humilde, quebrantado e contrito!" John...
ResponderEliminarNos tempos que correm, NUNCA, esta batalha teria sido ganha, pois, todos conhecemos a atual posição da Igreja, relativamente, à INVASÃO MUÇULMANA, e como a DEVOÇÃO a NOSSA SENHORA e ao ROSÁRIO, AINDA, não está devidamente ASSIMILADA, pela GRANDE MAIORIA dos Crentes e Sacerdotes, apesar dos Seus constantes Apelos quase desesperados!