Se fôssemos de vidro, não os recearíamos tanto; com efeito, não há coisa mais frágil que um recipiente de vidro, e no entanto conservamo-lo e dura séculos, porque pode cair, mas não pode envelhecer nem ser atingido por uma febre.
Mas nós somos mais frágeis e mais fracos que o vidro, e essa fragilidade faz-nos recear em cada dia todos os acidentes que são constantes na vida dos homens. E se não houver acidentes, continua a existir o tempo que avança. O homem evita os choques; poderá evitar a sua última hora? Ele evita o que vem do exterior; poderá extirpar o que nasce no seu interior?
Por vezes, é subitamente dominado por uma doença. E, mesmo que tenha sido poupado toda a vida, quando a velhice por fim chega, não há adiamento possível.
in Sermão 109
ResponderEliminarE como TUDO é tão rápido e passageiro...
E como diz Santa Teresa de Ávila:
"...E venha o que vier, NADA te espante.
Vês a glória do mundo? É glória vã.
NADA tem de estável; TUDO passa."
"Só Deus não muda..."
Quem a Deus tem, NADA lhe falta.
SÓ DEUS BASTA!-