O Cardeal George Pell, Arcebispo Emérito de Sydney e ex-responsável pela reforma económica no Vaticano, foi condenado por molestar dois rapazes. Uma dessas supostas vítimas, que agora está morta, sempre negou ter sido molestada. Pensemos nisto durante um momento: o Cardeal é condenado por um crime que, segundo a suposta vítima, não ocorreu.
Há outra suposta vítima, claro. Ele esperou anos para dizer a alguém que havia sido abusado, mas isso não é pouco comum em tais casos. É digno de nota que a única testemunha contra Pell encontrou a sua voz exactamente na época em que o Cardeal, com a sua campanha pela transparência financeira no Vaticano, estava abalando os grandes interesses económicos. O acusador não podia fornecer evidências para apoiar a sua história, e essa história estava cheia de buracos:
- Ele alegou que ele e as outras supostas vítimas, que cantavam no coro da Catedral, saíram do coro. Mas ninguém percebeu que eles estavam desaparecidos, e outros membros do coro acham improvável que a sua ausência pudesse passar despercebida.
- Ele alegou que eles estavam na sacristia bebendo vinho. Ele disse que era vinho tinto. Mas o único vinho do altar em uso era branco.
- Ele alegou que o Cardeal entrou na sacristia sozinho e os apanhou. Mas o cardeal estava invariavelmente fora da catedral após as cerimónias, cumprimentando a as pessoas. Quando ele retornou à sacristia, estava - como sempre - acompanhado por outros sacerdotes.
- Ele alegou que o Cardeal se livrou dos paramentos e vestes e os molestou. Mas as vestes que o Cardeal usava não permitiam o movimento descrito pela suposta vítima.
Como é que um tribunal australiano chegou a uma condenação, sem qualquer evidência, com base em testemunhos tão instáveis? É difícil evitar a conclusão de que “tudo estava já preparado”, que este é o equivalente australiano aos “julgamentos-espectáculo” que resultaram em condenações de outros Prelados que eram impopulares nos regimes comunistas nos anos 50.
Se há alguma justiça no sistema australiano, o Cardeal Pell vai ganhar o apelo. Mas o processo de recurso provavelmente levará meses e, enquanto isso, ele está preso.
Phil Lawler in Catholic Culture
Este santo Cardeal está presente nas minhas orações. Do mal, Deus tirará o bem!
ResponderEliminarAna