Esta Sexta-Feira antes da Semana Santa é tradicionalmente dedicada a Nossa Senhora das Dores, que, nos acontecimentos que se aproximam, viu cumprida a profecia de Simeão quando disse que uma espada trespassaria o seu coração. Esta meditação nas sete dores de Nossa Senhora é muito útil para rezar diariamente, especialmente nestes dias até à Páscoa.
Primeira Dor
Pela dor que sofrestes ao ouvir a profecia de Simeão, de que uma espada trespassaria o vosso Coração, Mãe de Deus, ouvi a nossa prece.
Ave Maria...
Segunda Dor
Pela dor que sofrestes quando fugistes para o Egipto, apertando ao peito virginal o Menino Jesus, para salvar das fúrias do ímpio Herodes, Virgem Imaculada, ouvi a nossa prece.
Avé Maria...
Terceira Dor
Pela dor que sofrestes quando da perda do Menino Jesus por três dias, Santíssima Senhora, ouvi a nossa prece.
Avé Maria...
Quarta Dor
Pela dor que sofrestes quando viste o querido Jesus com a Cruz ao ombro, a caminho do calvário, virgem Mãe das Dores, ouvi a nossa prece.
Avé Maria...
Quinta Dor
Pela dor que sofrestes quando assististes à morte de Jesus, crucificado entre dois ladrões, Mãe da Divina graça, ouvi a nossa prece.
Avé Maria...
Sexta Dor
Pela dor que sofrestes quando recebestes nos vossos braços o corpo inanimado de Jesus, descido da Cruz, Mãe dos Pecadores, ouvi a nossa prece.
Avé Maria...
Sétima Dor
Pela dor que sofrestes quando o Corpo de Jesus foi depositado no sepulcro, ficando vós, na mais triste solidão, Senhora de todos os povos, ouvi a nossa prece.
Avé Maria...
E diz-nos Jesus, na Obra de Maria Valtorta, "O Evangelho como me foi revelado: "A primeira dor de Maria foi a Apresentação ao Templo; a segunda, a Fuga para o Egipto; a terceira, a Morte de José, a quarta, a Minha Separação d/Ela (...)
ResponderEliminarJesus reforça o grande amor, respeito e admiração que Nossa Senhora sentia por S. José e a Sua enorme angústia e amargura, perante a sua perda iminente. Sim, Maria sentiu MUITO a perda de José, e a solidão por ela provocada!
(...)E, lavada em lágrimas, chama Jesus, que Se dirige ao quarto, onde José estava, e o acompanha em Sua morte, lendo-lhe um Salmo.
(...) E Jesus diz, num à parte, à Vidente, Maria Valtorta: "Conhecendo o desejo do Pai Eu te disse, ontem, que apresentarei a descrição das "NOSSAS" dores, para que se tornem conhecidas. Mas, como estás vendo, algumas da Minha Mãe já foram relatadas.
É que, Eu desejo dar, a quem CRÊ em Mim, uma visão mais real da Minha vida mortal, diante de tantos livros que falam de Mim, mas que, com tanto toca e retoca, esses livros até se tornaram irreais.
Eu não fico diminuído, na medida em que sou apresentado imbuído, pela Minha humanidade; pelo contrário, Eu me torno MAIOR na Minha humildade e vos ensino, também, a serdes humildes e semelhantes a Mim, que fui Homem, trazendo Comigo, na Minha veste de Homem, a PERFEIÇÃO de UM DEUS! Eu sou o vosso Modelo, e os modelos devem ser sempre Perfeitos(..)"
E Jesus continua a explicar as DORES HUMANAS, sentidas e manifestadas, sem irrealismos. Nossa Senhora e Ele choraram e sentiram, perante as perdas, as traições familiares e todas a incompreensões, tal qual nós TAMBÉM choramos e sentimos! Mas SEMPRE com docilidade e Fidelidade ao Projeto do Pai.
E Jesus acrescenta: "Ela, Maria, chorou porque é a Corredentora e a mãe do Género Humano, RENASCIDO para Deus. E devia chorar por TODAS as mães que não sabem fazer das suas dores uma Coroa De GLÓRIA ETERNA!
Maria Chorou por TODAS as Suas filhas, como mãe dos Cristãos, por Todas as Suas irmãs, em Sua dor de mãe despojada, pela mães cujos filhos estão destinados a serem Apóstolos de Deus, ou mártires por amor a Deus e por fidelidade a Ele, ou pela ferocidade humana; chorou pelas mães, cujos filhos são arrebatados pela morte...
O Meu Sangue e o Pranto de Minha Mãe são a mistura que fortalece os marcados pela Sorte heroica, anulando-lhes as imperfeições cometidas por fraqueza, dando-lhes, depois do martírio, a Paz de Deus e a Glória do Céu(...)"
"As Minhas queridas vítimas experimentam as lágrimas, porque Maria é a PRIMEIRA das vítimas, que, por amor a Jesus, dá as Suas lágrimas, que restauram e inebriam um maior sacrifício, às Suas imitadoras: SANTO PRANTO É O DE MINHA MÃE! (...)"
ResponderEliminarMaria José Martins por favor, se puder, podia dizer-me quais são, segundo Maria Valtorta, as restantes Dores de Nossa Senhora, nossa Querida Mãe? Eu não tenho acesso à obra de Maria Valtorta, mas gostaria muito de saber, sobretudo porque é uma visão tão diferente da tradicional. O pouco que conheço tem sido para mim muitíssimo inspirador. Obrigada pelo seu post!
ResponderEliminarPelo que li, as outras seguem a mesma sequência.
No seu sermão sobre a N.Sra. das Dores diz-nos Silveira Malhão a propósito do número de dores sofridas pela Virgem: "...De Belém ao Calvário, não achareis uma alegria em seu coração, que não seja envenenada por uma dor...Quem poderá calcular as que Ela sofreu!". O profeta Jeremias depois de recolhido e muito meditar diz-nos que a sua dor é tão grande como o mar. Continua Malhão: " A piedade cristã, reduzindo-as a sete, mostrou que as não podia contar. Apontou, não o número, mas as origens, mas os focos, mas as causas principais delas. Designou cada uma destas causas debaixo do símbolo de uma espada; e deixou às almas sensíveis de todos os séculos o calcularem os golpes que cada uma destas espadas daria em seu coração, as lágrimas que lhe faria rebentar os olhos, as mortes que lhe faria sofrer."
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