O Padre Nuno Serras Pereira, mais uma vez, prestou um serviço público ao denunciar a promoção de José Manuel Pureza - um inimigo da Igreja Católica que insiste em dizer-se católico - na Paróquia do Campo Grande, em Lisboa, numa série de conversas que têm acontecido transformando um lugar sagrado numa sala de estar:
«Numa das Paróquias do Patriarcado, dentro da Igreja, fazem-se conversas públicas, estilo entrevistas televisionadas, num arremedo de estúdio, montado no presbitério. Ora as Igrejas são espaços Sagrados, onde se celebram os Sacramentos, em especial o Sacrifício Santíssimo da Missa, permanecendo a Eucaristia no Sacrário – Jesus Cristo verdadeira, real e substancialmente presente em Corpo, Sangue, Alma e Divindade, diante do qual se reza, se medita, se contempla e se adora. Cada vez mais banaliza-se o Sagrado, a transcendência do Mistério, o temor e amor reverencial a Deus.
Muito pior e verdadeiramente escandaloso (no sentido Teológico) foi uma dessas conversas com um político que se intitula católico e que é tratado como tal, mas que, no mínimo, não está em plena comunhão com a Igreja, pois é a favor do aborto, da eutanásia, dos impropriamente chamados casamentos entre pessoas do mesmo sexo, etc., etc.
Advogar a morte deliberada e directa de um ser humano inocente é repudiar radicalmente uma Verdade Revelada de Fé Divina e Católica. Esta Verdade, ou Doutrina, exige de todos os fiéis um assentimento de Fé teologal. Caso contrário cai em heresia.
Salvo melhor parecer, esta conversa na Igreja, parece-me confirmar a leviandade e a omissão do Patriarcado de Lisboa. É muito triste verificar tamanha irresponsabilidade e desvario.»
Além das muitas barbaridades proferidas naquela conversa, o deputado do Bloco de Esquerda - um partido que ataca todos os princípios defendidos pela Igreja - descreve Nosso Senhor Jesus Cristo como "um tipo que se dá com prostitutas". Este triste evento foi promovido pela Rádio Renascença, Emissora Católica, que pertence à Conferência Episcopal Portuguesa. Será que assistiremos a um pedido de desculpas por esta "imprudência"?
João Silveira
Olá João. E que é a ave rara da entrevistadora que se prestou a isto?
ResponderEliminarAbraço
Maria João Avilez, salvo erro
EliminarInterrogo-me estupefacto: qual ou quais as razões subjacentes à realização da série de conversas em questão no interior de um templo cristão, em detrimento da utilização de outros espaços laicos mais adequados para o efeito?
ResponderEliminarQual o responsável pela permissão da realização da dita série de conversas no interior do templo cristão em causa?
À superior e melhor atenção do Patriarcado de Lisboa.
A minha querida Igreja dos Santos Reis Magos no Campo Grande , no Bairro de Alvalade em Lisboa, a igreja da minha infância e adolescência. Hoje, com gente demoníaca pisando neste Lar Sagrado, se vê que algo está indo muito mal na nossa Igreja Católica em Portugal. Que tristeza, que absurdo! O nosso Cardeal Patriarca está a fazer o quê? Algo precisa ser feito!
ResponderEliminarLol
ResponderEliminarConcordo que fazer isto na Igreja é, no mínimo, despropositado. Com tantas salas que há na paroquia, enfim.
ResponderEliminarAinda assim, já ouvi algumas das entrevistas na RR e gostei do tom, dos tópicos e dos convidados. Esta não ouvi, e só espero que a entrevistadora tenha perguntado ao sr deputado do BE como conjuga as suas posições públicas com a carta episcopal para as eleições, por exemplo. Ou com a vida cristã em geral.
A ser isto verdade, e assim parece!,... como é possível acontecer??? O pároco é que autorizou? O Patriarcado deixa acontecer, ou nem sabe?...
ResponderEliminarIndependentemente da boa ou má qualidade do entrevistado, uma igreja não é um salão de conferências!!! Haja bom senso!
Tudo; Faz Parte do Património Histórico, Cultural Nacional.
ResponderEliminarQue faça estes discursos num local "laico" … mas na Casa de Deus?!
ResponderEliminarDurante anos fui à missa do Campo Grande. Já lá vão duas décadas, mas não estranho que isto tenha acontecido. Quanto à promoção do Pureza ela acontece desde sempre, desde que o moço andava na JUC-MCE, uma escola de extremistas de esquerda. A culpa é dos senhores bispos que sempre o apaparicaram, um sujeito que não vale nada, nem moral nem intelectualmente. Em Coimbra a peça e as suas pesporrências são bem conhecidas. Miseravelmente o clero que quer à viva força passar por aberto e dinâmico, mesmo quando é abertamente reaccionário, sempre o protegeu. Vá-se lá saber porquê.
ResponderEliminarAconselho a Leitura de Lucas 18:9-14e mais caridade.
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ResponderEliminarNão esqueçamos quem dirige a Radio Renascença... e que certamente Aprovou este, e outros, debate e o convidado para o mesmo!!
Uma VERGONHA!!
Uma vergonha esse bloquista infiltrado; a Maria João Avillez também deveria dar-se ao respeito e respeitar um espaço sagrado; quanto à Rádio Renascença de católica nada tem: atente-se em tantos grupos musicais satânicos que nela passam...
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