terça-feira, 21 de maio de 2019

Um inimigo da Igreja na Paróquia do Campo Grande

O Padre Nuno Serras Pereira, mais uma vez, prestou um serviço público ao denunciar a promoção de José Manuel Pureza - um inimigo da Igreja Católica que insiste em dizer-se católico - na Paróquia do Campo Grande, em Lisboa, numa série de conversas que têm acontecido transformando um lugar sagrado numa sala de estar:

«Numa das Paróquias do Patriarcado, dentro da Igreja, fazem-se conversas públicas, estilo entrevistas televisionadas, num arremedo de estúdio, montado no presbitério. Ora as Igrejas são espaços Sagrados, onde se celebram os Sacramentos, em especial o Sacrifício Santíssimo da Missa, permanecendo a Eucaristia no Sacrário – Jesus Cristo verdadeira, real e substancialmente presente em Corpo, Sangue, Alma e Divindade, diante do qual se reza, se medita, se contempla e se adora. Cada vez mais banaliza-se o Sagrado, a transcendência do Mistério, o temor e amor reverencial a Deus.

Muito pior e verdadeiramente escandaloso (no sentido Teológico) foi uma dessas conversas com um político que se intitula católico e que é tratado como tal, mas que, no mínimo, não está em plena comunhão com a Igreja, pois é a favor do aborto, da eutanásia, dos impropriamente chamados casamentos entre pessoas do mesmo sexo, etc., etc.

Advogar a morte deliberada e directa de um ser humano inocente é repudiar radicalmente uma Verdade Revelada de Fé Divina e Católica. Esta Verdade, ou Doutrina, exige de todos os fiéis um assentimento de Fé teologal. Caso contrário cai em heresia.

Salvo melhor parecer, esta conversa na Igreja, parece-me confirmar a leviandade e a omissão do Patriarcado de Lisboa. É muito triste verificar tamanha irresponsabilidade e desvario.»

Além das muitas barbaridades proferidas naquela conversa, o deputado do Bloco de Esquerda - um partido que ataca todos os princípios defendidos pela Igreja - descreve Nosso Senhor Jesus Cristo como "um tipo que se dá com prostitutas"Este triste evento foi promovido pela Rádio Renascença, Emissora Católica, que pertence à Conferência Episcopal Portuguesa. Será que assistiremos a um pedido de desculpas por esta "imprudência"?

João Silveira

13 comentários:

  1. Olá João. E que é a ave rara da entrevistadora que se prestou a isto?
    Abraço

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  2. J. Lopes Rodrigues22 maio, 2019 02:09

    Interrogo-me estupefacto: qual ou quais as razões subjacentes à realização da série de conversas em questão no interior de um templo cristão, em detrimento da utilização de outros espaços laicos mais adequados para o efeito?

    Qual o responsável pela permissão da realização da dita série de conversas no interior do templo cristão em causa?

    À superior e melhor atenção do Patriarcado de Lisboa.

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  3. Maria Ernestina LTPires22 maio, 2019 04:33

    A minha querida Igreja dos Santos Reis Magos no Campo Grande , no Bairro de Alvalade em Lisboa, a igreja da minha infância e adolescência. Hoje, com gente demoníaca pisando neste Lar Sagrado, se vê que algo está indo muito mal na nossa Igreja Católica em Portugal. Que tristeza, que absurdo! O nosso Cardeal Patriarca está a fazer o quê? Algo precisa ser feito!

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  4. Concordo que fazer isto na Igreja é, no mínimo, despropositado. Com tantas salas que há na paroquia, enfim.
    Ainda assim, já ouvi algumas das entrevistas na RR e gostei do tom, dos tópicos e dos convidados. Esta não ouvi, e só espero que a entrevistadora tenha perguntado ao sr deputado do BE como conjuga as suas posições públicas com a carta episcopal para as eleições, por exemplo. Ou com a vida cristã em geral.

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  5. A ser isto verdade, e assim parece!,... como é possível acontecer??? O pároco é que autorizou? O Patriarcado deixa acontecer, ou nem sabe?...
    Independentemente da boa ou má qualidade do entrevistado, uma igreja não é um salão de conferências!!! Haja bom senso!

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  6. Tudo; Faz Parte do Património Histórico, Cultural Nacional.

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  7. Sylvia Falcão Trigoso25 maio, 2019 13:26

    Que faça estes discursos num local "laico" … mas na Casa de Deus?!

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  8. Durante anos fui à missa do Campo Grande. Já lá vão duas décadas, mas não estranho que isto tenha acontecido. Quanto à promoção do Pureza ela acontece desde sempre, desde que o moço andava na JUC-MCE, uma escola de extremistas de esquerda. A culpa é dos senhores bispos que sempre o apaparicaram, um sujeito que não vale nada, nem moral nem intelectualmente. Em Coimbra a peça e as suas pesporrências são bem conhecidas. Miseravelmente o clero que quer à viva força passar por aberto e dinâmico, mesmo quando é abertamente reaccionário, sempre o protegeu. Vá-se lá saber porquê.

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  9. Aconselho a Leitura de Lucas 18:9-14e mais caridade.

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  10. Rui Neiva Correia22 março, 2023 15:36


    Não esqueçamos quem dirige a Radio Renascença... e que certamente Aprovou este, e outros, debate e o convidado para o mesmo!!

    Uma VERGONHA!!

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  11. Uma vergonha esse bloquista infiltrado; a Maria João Avillez também deveria dar-se ao respeito e respeitar um espaço sagrado; quanto à Rádio Renascença de católica nada tem: atente-se em tantos grupos musicais satânicos que nela passam...

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