São Camilo de Lellis foi um religioso italiano. Fundou a Ordem São Camilo. É o padroeiro dos enfermos e dos hospitais. Foi declarado santo no dia 29 de Junho de 1746, pelo Papa Bento XIV.
São Camilo, nasceu em Bacchianico, cidade do Reino de Nápoles, Itália, no dia 25 de Maio de 1550. Com 6 anos de idade perdeu o pai, oficial do exército. Mal sabia ler e escrever, alistou-se no exército e, com apenas 18 anos, tomou parte numa campanha contra os turcos.
Gravemente doente, voltou a Roma, onde foi internado no hospital dos incuráveis. A paixão pelo jogo fez com que tivesse sido expulso de lá. Posto na rua, doente e pobre, procurou serviço como servente de pedreiro, trabalhando em seguida numa casa que os capuchinhos estavam construindo. Uma conversa que teve com o guardião do convento abriu-lhe os olhos. Largou o jogo, fez penitência e invocou a misericórdia de Deus. Camilo tinha então 25 anos.
Entrou na Ordem dos Capuchinhos, onde fez o noviciado e passou depois para os Franciscanos. Estes, não lhe consentiram a permanência na Ordem, por causa de uma úlcera que tinha no pé, que fora declarada incurável pelos médicos. Dirigiu-se ao Hospital Santiago, em Roma, onde foi internado e, como não tivesse dinheiro, ofereceu-se para trabalhar como servente e enfermeiro. Dedicou-se exclusivamente ao serviço dos enfermos.
Tenho verificado que os pobres doentes sofriam muitas privações, Camilo, em 1582, começou a procurar pessoas que aceitassem socorrer os pobres e doentes e criou uma Irmandade, que teve o apoio do Papa Sisto V. Os primeiros irmãos eram leigos, mas em seguida alguns sacerdotes se juntaram à Irmandade. Adquiriram uma casa, onde moravam em comunidade. A Irmandade cresceu tanto que, em pouco tempo, Camilo teve que abrir novos Institutos na Itália, Sicília e outras partes da Europa. Seguindo ainda o conselho de São Filipe Néri e o exemplo de Santo Inácio, apesar dos seus 32 anos, voltou ao estudo e foi ordenado Sacerdote.
Por causa da peste em Roma, embora doente e sofrendo dores horríveis no pé, ia de casa em casa, procurando socorrer e consolar os pobres doentes. Numerosos foram os casos, em que foi visto levando nas costas os doentes ao hospital, onde os tratava com a maior dedicação. Quando a peste chegou a Milão e Nola, Camilo acompanhou-a levando consigo a caridade e o zelo apostólico. Muitos doentes recuperaram a saúde só pela palavra e oração do Sacerdote.
Em 1591, o Papa Gregório XIV reconheceu a Irmandade como uma Ordem Religiosa. Camilo era humilde e, por causa da humildade era muito querido em Roma. Chorando sempre os pecados da mocidade, dizia-se indigno de morar entre os homens e ser merecedor do Inferno. Os elogios entristeciam e irritavam o sacerdote. Não permitia que o chamassem fundador de uma Ordem. Camilo era caridoso para com os outros e severo para consigo.
Muito doente e desenganado pelos médicos, Camilo recebeu o Santo Viático das mãos do Cardeal Ginnasi, protector da Irmandade. Vendo a Sagrada Hóstia disse, com as lágrimas nos olhos: "Alegro-me por me terem dito que entrarei na casa do Senhor. Reconheço, Senhor, que sou de todos os pecadores o mais indigno de receber a Vossa Graça".
Camilo de Lellis faleceu, em Roma, no dia 14 de Julho de 1614, no Convento da Madalena. Enquanto os médicos preparavam o seu corpo para ser sepultado, perceberam que a úlcera do seu pé havia desaparecido. O seu coração foi trasladado para Bacchianico.
in ebiografia.com
São Camilo de Lellis, padroeiro dos doentes, rogai a Deus para que a eutanásia nunca seja implementada e fique proibida para sempre em Portugal e no resto do Mundo. Ámen.
ResponderEliminarInfelizmente, ficamos com a sensação de que já nem Deus escuta as nossas preces.
ResponderEliminarTalvez, porque devêssemos lutar mais...
Jesus pede que se lute contra as heresias, não apenas com palavras, mas com outros meios também. E quais?
Em Portugal, os Cristãos são muito mornos e, por isso, o mal avança. Até os padres se omitem...