Os Bispos italianos, que eram os mais numerosos, queriam que o Concílio proclamasse o dogma da «Mediação Universal da Bem-Aventurada Virgem Maria»; o segundo dogma cuja definição pediam era o da Realeza de Cristo, para ser contraposto ao laicismo dominante.
Muitos pediam ainda ao Concílio a condenação de erros doutrinais:
91 queriam ver reiterada a condenação do comunismo;
57 exprimiam-se contra o existencialismo ateu;
47 contra o relativismo moral;
31 contra o materialismo;
24 contra o modernismo.
«Nos milhares de cartas chegadas a Roma e enviadas de todo o mundo, o comunismo era referido como o erro mais grave que o Concilio deveria condenar. Eram 286 os bispos que a ele se referiam. Para além das numerosas referências ao socialismo, ao materialismo e ao ateísmo», refere Giovanni Turbanti.
No Relatório sintetico, que enuncia os votos dos Bispos por nações, elaborado pela Secretaria-Geral das Comissões Preparatórias, o comunismo também figura como o primeiro erro que o Concilio deveria condenar.
Roberto de Mattei in 'Concílio Vaticano II - Uma história nunca escrita'
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ResponderEliminarObrigada.
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