O Padre católico é altamente respeitado no Sri Lanka, como se verifica pelo facto de nunca ter de fazer fila num departamento do Estado ou num Banco. As pessoas atendem-no assim que ele entra. Nos transportes públicos, se todos os assentos estiverem ocupados, alguém imediatamente cede seu lugar ao sacerdote.
Como Padre, percebi que o Sri Lanka (Ceilão) é um país diferente mesmo antes de cá chegar. Por exemplo, depois de embarcar no avião da companhia aérea nacional SriLankan Airlines, a tripulação tratou-me com um cuidado especial. Aos padres é muitas vezes oferecida uma bebida antes da descolagem, mesmo se estiver na classe económica; e, uma vez que a refeição esteja prestes a ser servida, um membro da tripulação trar-lhe-á a bandeja primeiro.
Na chegada ao aeroporto de Colombo não terá de fazer fila na alfândega, porque um agente irá convidá-lo para carimbar o passaporte antes de outros viajantes. Quando se sai do país, no aeroporto de Colombo, é a mesma coisa. No terminal há assentos reservados para o clero (budista e católico) e nas portas de embarque, um membro da companhia aérea convidará o sacerdote a embarcar primeiro no avião, mesmo que o seu bilhete seja para a classe económica.
A gentileza do pessoal de bordo também foi revelada em 2010, quando uma relíquia de Santo António de Lisboa chegou ao Sri Lanka. A relíquia foi trazida a bordo de uma aeronave da SriLankan Airlines. Para a ocasião, a companhia aérea escolheu dois católicos como piloto e copiloto.
Ainda mais comovente, a relíquia não foi colocada no porão da aeronave, mas num assento da classe executiva. Quando a relíquia chegou ao aeroporto foi recebida como um chefe de Estado. Fora do aeroporto, a relíquia de Santo António foi colocada num veículo oficial escoltado para Colombo pelo exército e pela polícia.
Padre Fabrizio Loschi, missionário da Fraternidade de São Pio X no Sri Lanka in fsspx.it
Lindo testemunho!
ResponderEliminarComo é bonito o ardor da fé desse povo recém convertido!