Os Santos que estão no Céu não precisam das nossas orações. Às almas que penam no Inferno de nada lhes aproveitam as nossas súplicas. As almas do Purgatório, essas sim, são auxiliadas pelos nossos sufrágios, que muito agradecem rezando também por nós.
Creio, porém, que na maioria das pessoas que assim rumam aos ‘mortos’ há uma espécie de “instinto” da imortalidade, da eternidade, da Salvação. Essa intuição poderá ser nebulosa, confusa, não explícita, mas é certamente real.
2. No dia 1 de Novembro celebramos e festejamos todos os Santos, canonizados ou não, suplicando a sua intercessão por nós, contemplando os exemplos de suas vidas, tomando consciência da sua companhia. Comemoramos, pois, aqueles que, sem dúvida alguma, nos podem ajudar. Pelo contrário, no dia seguinte, imploramos a Deus por todos aqueles que estão no Purgatório, suplicando que alcancem o Céu o mais rapidamente possível. De facto, essas almas (recorrendo a uma linguagem simples) não se podem ajudar a si próprias, porém, nós podemos e devemos, em virtude do Amor-Caridade a que somos chamados, auxiliá-las muito abreviando os seus padecimentos purificadores, quer aplicando-lhes indulgências, quer fazendo sacrifícios, quer ajudando os pobres (em particular os mais inocentes e indefesos), quer, principalmente, pedindo que se celebrem Missas em sufrágio de suas almas (as esmolas que se dão por ocasião destas celebrações são importantes: 1- para que o fiel que as manda celebrar tenha, em virtude dessa caridade, uma participação mais frutuosa no Santo Sacrifício que é oferecido; 2 - para o sustento dos Sacerdotes e de várias obras da Santa Igreja tais como, por exemplo, obras caritativas e as Missões).
3. Recém Ordenado Padre fui enviado para Coimbra. Cerca de um mês depois calhou o 2 de Novembro. Nesse dia, repetindo-se em outros anos, como era costume nesse convento, cada Padre rezava três Missas seguidas, uma vez que assim é autorizado. Tirante quem sacrificava fora, recordo-me de celebrarmos, nesses tempos, nove Missas seguidas na nossa Igreja, que estava sempre completamente cheia de fiéis transbordantes de devoção.
Era palpável uma enorme consciência do poder da oração, do Transcendente e das Realidades Últimas, em particular da Salvação definitiva e, consequentemente, da Ressurreição. Quando mais tarde deixei aquele convento, não nunca mais voltei a ver o mesmo...
Mas tenhamos Esperança!
Padre Nuno Serras Pereira
Só é pena, que a covid, este ano, também nos tenha limitado o número de Missas em que poderíamos participar. Devido à "lotação esgotada"--e ainda bem--fomos aconselhados a participar somente numa!
ResponderEliminarCompreendo a preocupação dos Sacerdotes, mas, dá para pensar...Aos pouquinhos e de mansinho, vão-nos retirando TUDO!
SERÁ QUE VAMOS TER NATAL?!
Começo a duvidar...pois, a mesma Maçonaria, acredito, que tudo fará para OFUSCAR o Nascimento do seu MAIOR OPOSITOR: JESUS CRISTO, o Fundador da Igreja que ela quer DESTRUÍR!!
Mas sempre para nos PROTEGER...A SAÚDE EM PRIMEIRO LUGAR!!