CONFISSÃO SACRAMENTAL é a acusação dos pecados próprios, cometidos depois do Baptismo, feita ao legítimo Sacerdote para receber a absolvição.
Os homens como as mulheres, ou sejam crianças ou velhos, pobres ou ricos, sábios ou ignorantes, sãos ou enfermos, desde que chegam ao uso da razão e enquanto conservam o uso do discernimento, têm obrigação de confessar os seus pecados pelo menos uma vez cada ano.
Para obter o perdão dos pecados no sacramento da Penitência é necessário acusar todos os pecados mortais cometidos e as circunstâncias que mudam a espécie de pecado. O cristão
que se quer confessar deve: a) fazer exame de consciência; b) ter arrependimento ou contrição de todos os seus pecados; c) confessar todos os pecados de que se recordar; d) estar disposto a cumprir a penitência que o
Confessor lhe impuser e cumpri-la sem demora.
A contrição é de tal modo necessária para obter o perdão do pecado que sem ela, diz S. Tomás, nem mesmo um pecado venial pode ser perdoado. E a contrição para ser sincera há de ser acompanhada do propósito firme, que o penitente terá de não tornar a pecar.
O Confessor tem obrigação de dar a absolvição ao penitente que julga estar bem disposto, e tem obrigação de a negar àquele que julga ser incapaz ou indigno da absolvição. Incapazes da absolvição são: os perpetuamente dementes, os não batizados, os que já estão mortos, os que ignoram as verdades absolutamente necessárias para a salvação.
Indignos são: os que não dão nenhum sinal de arrependimento; os que se recusam a acabar com os ódios e inimizades, ou a restituir o alheio podendo fazê-lo; os que não querem deixar a ocasião próxima do pecado ou não querem corrigir-se de algum pecado; os que deram escândalo público, a não ser que acabem com o escândalo e o retratem publicamente.
O lugar próprio da confissão sacramental é a igreja ou capela pública ou semi-pública. As mulheres não se devem confessar fora do confessionário, a não ser por motivo de enfermidade ou por causa de verdadeira necessidade.
Padre José Lourenço in 'Dicionário da Doutrina Católica'
ResponderEliminarE que me perdoem os mais céticos, mas na minha Obra preferida: "O Evangelho como me foi revelado", de Maria Valtorta, Jesus refere tudo isso e muito mais, como já aqui salientei.
Segundo Ele, para além de EXIGIR arrependimento total e, consequentemente, daí advir, o propósito firme de emenda, mesmo que, depois, pela nossa fragilidade humana, voltemos a cair.
Mas também pede SANTIDADE aos Sacerdotes, pois, quanto mais Santos, mais capacidade terão para discernir, ajudar e encaminhar o pecador, ao ponto de até poderem receber de Deus os Dons Espirituais de ler a mente e o coração dos penitentes, a fim de ajudar os mais tímidos, ou "repreender" os mais arrogantes ou manipuladores, que, por incúria permanente e consciente, persistem no erro. Neste caso, até aconselha a que possam ser EXPULSOS da Comunidade, no caso de nada fazerem para mudar de vida.
E não foi isto que a minha GERAÇÃO aprendeu e os GRANDES Doutores da Igreja nos
transmitiram?
Estou convencida, como já escutei imensas vezes, de que se houvesse melhores e mais Santos
Confessores, o mundo estaria diferente e muitas doenças psiquiátricas desapareceriam!
Gastam-se balúrdios em psicólogos e psiquiatras--não querendo menosprezar-lhes o valor, pois também são precisos--e esquecem-se de que, no Sacramento da Confissão, DEUS AGE através da Sua Bênção, podendo mesmo Curar tanto sofrimento inútil e até doenças fisiológicas, consequência tantas vezes de desvios emocionais.