Num dia como este, Jesus Cristo entrou em Jerusalém, onde foi recebido com honras de Rei e aclamado como O enviado por Deus. Mas o clima de festa não durou muito; 5 dias depois, essa multidão que tanto o louvara foi a mesma que gritou em uníssono: "Crucifica-O!" e que não descansou enquanto isso não aconteceu. Sobre este pequeno episódio diria o seguinte:
1. Não nos devemos preocupar com o que as pessoas pensam ou dizem de nós: num dia somos muito bons, no dia seguinte somos muito maus; para uns somos os melhores, para outros somos os piores. Apenas interessa o que Deus pensa de nós. Viver com essa consciência dá-nos uma grande liberdade. Foi assim que viveu Jesus.
2. As multidões podem ser manipuladas. Jesus foi recebido em festa e com pompa porque tinha feito bastantes milagres - alguns testemunhados por muitos dos presentes - e tinha ensinado como alguém com autoridade para o fazer, e não como os que ensinam uma coisa e fazem outra. Ainda assim, um pequeno grupo conseguiu influenciar essa multidão de maneira a que esquecesse o que sabia ser verdade e exigisse a maior injustiça do mundo: a morte de cruz a um homem que passou fazendo o bem.
3. Jesus aceita ser aclamado sabendo que uns dias mais tarde seria desprezado, insultado, agredido, açoitado, flagelado, crucificado e assassinado. Tudo aceitou sem se revoltar, com uma mansidão que faz corar a nossa revolta ao mínimo insulto ou correcção que nos fazem. Fez isso para nos salvar; e também para nos ensinar.
Santa Semana Santa a todos.
Grande reflexão, muito atual e até muito oportuna, numa Sociedade, onde a maioria das pessoas se influenciam pelas opiniões em massa, traindo tantas vezes a Verdade, ou se acomodam, sem defender aqueles que procuram pô- la em prática.
ResponderEliminarAprendamos com Jesus, nosso Mestre, que, cheio de uma Santa " ironia", entrou na jogada, mas sempre consciente daquilo que movia aqueles corações, que somente O aclamavam por interesse e não por Amor.
E, mesmo assim, não desistiu do Seu Projeto!