A Igreja celebra hoje, dia 21 de Outubro, de forma especial no Funchal, cidade do arquipélago da Madeira, Portugal, o Beato Carlos da Áustria (Carlos I de Habsburgo), que contribuiu diligentemente, pela sua condição régia, para o fortalecimento do reino de Deus.
O Beato Carlos I, imperador da Áustria e Rei da Hungria, nasceu a 17 de Agosto de 1887, em Persenbeug (Diocese de St. Pölten). A 21 de outubro de 1911, casou-se com a serva de Deus Zita de Bourbon-Parma. Deste casamento nasceram oito filhos. Com sua esposa e filhos levou uma vida de família exemplar – uma verdadeira Igreja doméstica, forjada pelo seu fervoroso amor ao Santíssimo Sacramento e devoção à Bem-aventurada Virgem Maria.
Em Novembro de 1916, com apenas 29 anos, tornou-se imperador da Áustria e rei da Hungria. Na conjuntura difícil da primeira guerra mundial, trabalhou por uma paz justa e duradoura; promoveu a justiça e a moral. Em 1919, após a revolução da Assembleia Nacional provisória, foi exilado para a Suíça para onde levou a esposa e os filhos.
A 19 de Novembro de 1921, o casal chegou à Madeira. Na Ilha, o Imperador passou os últimos quatro meses de vida, durante os quais deu exemplo de paciência, humildade e simplicidade, bem como sinais de um grande amor a Jesus Cristo.
Em todo este tempo viveu na pobreza e suportou sua doença com profunda confiança em Deus. Adormeceu santamente no Senhor vítima de grave doença respiratória no dia 1 de Abril de 1922, no Funchal, Ilha da Madeira, pronunciando o nome de Jesus.
Foi beatificado no dia 3 de Outubro de 2004 pelo Papa João Paulo II. A sua festa litúrgica é celebrada a 21 de Outubro, dia de aniversário do seu casamento.
ORAÇÃO
Senhor Nosso Deus, Vós que conduzistes o Beato Imperador Carlos, pelas vicissitudes deste mundo, do reinado terrestre à coroa reservada para ele nos céus, concedei-nos, por sua intercessão, que sirvamos ao vosso Filho e a nossos irmãos e, assim, alcancemos a vida eterna. Por nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ResponderEliminarObrigada, por nos apresentar Exemplos como este, numa altura, em que a Sociedade valoriza e enaltece o oposto!