Havia clérigos de ambos os ritos [Romano e Bizantino], professores da Academia Teológica encabeçados pelo reitor, Ordens vestidas com os seus paramentos actuavam lentamente, massas de pessoas fluíam, fraternidades, sociedades, sindicatos caminhavam, uma floresta de estandartes ondulava, flores caíam. Vinham os polacos, seguidos dos bielorrussos, lituanos, letões e católicos russos, vinha toda a São Petersburgo católica, e o majestoso hino "Vossa Honra, Glória" atingiu o céu iluminado pelo sol.
Cantaram ao som da orquestra da paróquia de Santa Catarina. E junto com a procissão e os cânticos, como se fosse uma corrente profunda, flutuava um grande silêncio, a paz, o sopro das ondas da paz e do amor de Cristo. E tão grande era a grandiosidade desta procissão que todos os que se encontravam caíram de joelhos, tiraram os chapéus e olharam com espanto para um fenómeno inédito para eles: a união de rituais e nacionalidades sob um só pastor e numa só formação.
Mais do que uma pessoa suspirou, invejando os que caminhavam nestas fileiras, mas nenhuma - movida pelo ódio - fechou os olhos perante o brilho que emanava desta multidão. O novo ordinário de Mogilev, o metropolita Ropp, presidia a esta procissão. O bispo Tseplyak caminhava ali mesmo, junto ao dossel, tranquilo, imerso em oração. Os seus sonhos foram realizados, viu os exércitos de Cristo, trazidos para fora dos muros dos templos, para fora..."
Padre Francisco Rutkowski
Nem sei o que dizer!
ResponderEliminarTudo isto em 1918, altura em que Nossa Senhora já pedia a Consagração da Rússia, ao Seu Imaculado coração, em Fátima.
Como tudo teria sido diferente, se a Igreja tivesse obedecido.
Assim, ainda hoje, sofremos as consequências dessa desobediência.
" E o pobre Povo é quem paga. " "E cegos a guiar outros cegos" continuamos a desprezar o Céu até que Deus Se canse da nossa burrice e nos dê o que realmente merecemos...