Com a publicação do motu proprio Summorum Pontificum, há 16 anos, o Papa Bento XVI procurou dar liberdade à Missa Tradicional. Eis duas citações, tiradas de dois dos seus livros, em que o Cardeal Ratzinger defende a ideia de que perseguir a Missa Tradicional é uma grande injustiça e imoralidade:
Sal da Terra (1997)
Eu sou da opinião, para dizer a verdade, que o Rito Antigo devia ser providenciado muito mais generosamente a todos aqueles que o desejam. É impossível ver o que poderia ser perigoso ou inaceitável. Uma comunidade está a colocar o seu próprio ser em questão quando subitamente declara que aquilo que até um momento foi o seu maior e mais santo bem passa a ser estritamente proibido e quando desejar esse bem é considerado indecente. Será que se pode confiar em mais alguma coisa? Não voltará a prescrever amanhã o que prescreve hoje?
Deus e o Mundo (2000)
Para fomentar uma verdadeira consciência em matéria litúrgica, é também importante que a proscrição contra a forma de liturgia em uso válido até 1970 [a antiga Missa em latim] seja levantada. Quem hoje em dia defende a continuação desta liturgia ou participa nela é tratado como um leproso; toda a tolerância acaba aqui. Nunca houve nada assim na história; ao fazer isto, estamos a desprezar e a proscrever todo o passado da Igreja. Como se pode confiar nela actualmente, se as coisas são assim?
Que Deus o abençoe, por todos estes " posts", que nos elucidam e fazem entender o verdadeiro motivo de tanta trapalhada, que aconteceu e acontece à Igreja, ultimamente.
ResponderEliminarSó não vê quem não quer, o porquê de terem afastado Bento XVI...Realmente, a Verdade, por vezes, dói, e ele foi e continua sendo, através dos seus escritos, muito inconveniente, para o projeto em curso.
Que, pelo menos, aprendamos agora,, e enquanto é tempo e, assim, possamos posicionar- nos do lado certo, porque, daqui para a frente, tudo vai ser cada vez pior.
Rezemos pelos ignorantes, pois houve também interesse em cegar as pessoas, mas que continuam bem intencionados.