14 de Agosto, 636 anos da Batalha de Aljubarrota. Os portugueses, em clara desvantagem numérica diante dos Castelhanos, confiavam plenamente no Condestável, D. Nuno Álvares Pereira, tanto pela sua inigualável perícia militar como pela santidade que lhe reconheciam.
Após Aljubarrota o seu nome adquiriu o estatuto de lenda. A sua fama de santo não mais o abandonou. O Santo Condestável: assim ficou conhecido muito antes que a Igreja o canonizasse neste Reino que defendeu dos invasores com elevada bravura.
Assim o descreve o jesuíta J. Vaz de Carvalho:
«Todos os dias ouvia duas missas e nos Sábados e Domingos três. Confessava-se amiúde e comungava quatro vezes por ano: pelo Natal, Páscoa, Pentecostes e Santa Maria de Agosto, o que se admirava muito, visto os leigos, então, quase só comungarem pela Quaresma. Diariamente, rezava as suas Horas, levantando-se pontualmente a rezar Matinas à meia-noite, como se fosse um religioso; e isto enquanto viveu no mundo.
Jejuava às Quartas, Sextas e Sábados, e guardava todas as festas e dias prescritos pela igreja. Do jejum nunca se dispensava mesmo que viesse a cair nos dias em que havia de dar batalha. Este exercício de mortificação observou com o rigor costumado nos dias em que se travaram as batalhas dos Atoleiros e Aljubarrota, pois esta ocorreu na Vigília de Nossa Senhora da Assunção, 14 de Agosto de 1385, e aquela na Quarta-Feira Santa, 16 de Abril de 1384.»
" Sem Mim, nada podeis fazer..."
ResponderEliminarA Fé move montanhas.
S. Nuno, roga por este Portugal, que esqueceu a Nobreza da Sua História e, cada vez mais, se torna indigno de tão Valorosos Antepassados, sobretudo da Fé em Jesus Cristo que levram a tantos Povos.
Talvez por isso, Nossa Senhora, apesar de todas as atuais traições, ainda, nos preserve, de perdermos o Dogma da Fé.
Não tenha si
do Ela coroada como nossa Rainha!
Minha Mãe cobre- nos com o Teu Manto.